Colectiva Fases da Vida _ Infância

Vivam! Cá estamos,  participando na 2ª fase_ Infância da blogagem colectiva “Fases da Vida” proposta pela Rute do Publicar para Partilhar.

Aqui fica o link directo para a participação da Rute de hoje, “Infância – Entender a hiperatividade e DDA”, uma vez que nesse seu post aparecem listadas todas as participações nesta 2ª fase.

Poderia falar da minha infância, das coisas maravilhosas que dela me lembro e relembro muitas vezes com carinho e alegria e das coisas menos boas que de alguma forma me “marcaram” e que com as quais mais tarde tive que “fazer as pazes”.

Poderia falar da infância de cada um dos meus três filhos, aliás o mais novo está precisamente nessa fase e este blog costuma mesmo é partilhar os momentos que vivemos com ele, na óptica do Ensino Doméstico.

Poderia falar do que tenho feito para voltar à criança que há em mim e todos os belos momentos que isso me tem trazido e posso ainda referir que uma das razões pela qual optámos pelo ensino doméstico em relação a este nosso filho mais novo, tem de facto a ver com o se preservar o mais possível essa criança, sem que seja constante e literalmente “bombardeada” com práticas e procedimentos, como os escolares actuais, que a fazem afastar cada vez mais da sua curiosidade natural em conhecer o que a envolve, que  desestimulam o seu processo inventivo e criativo e muitos mais aspectos que têm vindo a ser abordados neste blog.

Vou, no entanto, focar-me num tema transversal a todas as fases da vida, com especial importância na infância, que é a fase que hoje abordamos: a importância do toque, da proximidade física, das carícias e de muitos mais aspectos que já vou desenvolver.

Assim, começo por vos apresentar um livro, “Tocar _ O Significado Humano da Pele”, de Ashley Montagu (a edição que eu tenho é brasileira, nem sei se o chegaram a editar em Portugal).

Este livro foi-nos aconselhado por uma amiga e terapeuta natural, numa altura em que a ela recorremos para a prescrição de um tratamento homeopático relativamente ao eczema atópico que o nosso pequeno desenvolveu desde os 5 meses de idade. Na altura, (tinha ele já quase dois anos), questionei-me e questionei-a sobre se o facto de ainda o amamentar ao peito o prejudicaria de alguma forma, neste aspecto do eczema. Ao que ela respondeu peremptoriamente que não, se o não amamentasse muito pior seria e que todo o contacto de pele que com ele eu tenha ajuda muitíssimo em todas as áreas físicas, motoras e psicológicas para o seu saudável crescimento. E aconselhou-me vivamente a leitura deste livro.

O prefácio a esta terceira edição, escrito pelo próprio autor (em 1986, já lá vão 25 anos e em muitos pontos é ainda actual!) diz algo como:

“Nós, os ocidentais, estamos começando a descobrir os nossos negligenciados sentidos.”

“A capacidade de um ocidental relacionar-se com os seus semelhantes está muito atrasada em comparação com a sua necessidade de relacionar-se com bens de consumo e com as desnecessárias necessidades que o mantêm em escravidão, possuído por suas próprias posses.”

“Ele tem condições de alcançar outros planetas, mas com demasiada frequência não consegue chegar ao seu semelhante.”

“Através de qual outro meio que não realmente os nossos sentidos, poderemos penetrar na saudável tessitura dos contactos humanos, este universo da existência humana.”

Parecemos não dar conta de que são os nossos sentidos que modelam o corpo da nossa realidade.” (bold meu)

“Deixar qualquer um dos sentidos de fora significa reduzir as dimensões da nossa realidade;”

“A impessoalidade da vida no mundo ocidental chegou a tal ponto que, enfim, produzimos uma raça de intocáveis. Tornamo-nos estranhos uns aos outros, não só evitando todas as formas de contacto físico “desnecessário”, como ainda precavendo-nos contra as mesmas;”

“Diante de seres inautênticos como nós, vestidos com a imagem do que deveríamos ser segundo os outros, não surpreende que continuemos inseguros quanto a quem somos de fato.”

“O amor e a humanidade começam onde começa o toque: no intervalo de poucos minutos que se seguem ao nascimento. É com a finalidade de divulgar tais fatos e de dar a conhecer suas consequências para cada um de nós e para a humanidade como um todo que este livro foi escrito.”

“A terceira edição que ora apresentamos foi extensamente revista, incorporando muitas informações novas a respeito das necessidades táteis e das benéficas interações táteis entre seres humanos, do nascimento à velhice.

Ashley Montagu”

Todo o livro é recheado de experiências científicas que comprovam a importância do toque, do sentido do tacto, dos estímulos recebidos através da pele, em todas as idades com especial incidência na altura do nascimento e na infância. Começa por exemplo por demonstrar que as lambidelas que as mamãs mamíferas dão às suas crias não têm só a função da limpeza, mas também ajudar a que os seus órgãos internos desenvolvam e funcionem na perfeição. Depois estende-se ao animal mamífero que somos, nós humanos, com a amamentação e todo o aconchego e contacto físico com a mãe que os nossos bebés precisam para que muitas das suas funções fisiológicas e psicológicas funcionem na perfeição.

Foi engraçado perceber o porquê dessa importância que nós já intuitivamente sabíamos ser importante ou não teríamos feito coisas como:

acariciar a minha barriga de grávida;

querer um parto onde o contacto físico entre mãe e filho (e pai e irmãs) fosse previligiado na altura do nascimento;

amamentar, o mais possível (amamentei a minha primeira filha até aos 14 meses, a segunda até aos 9 meses e este terceiro foi alimentado exclusivamente a leite materno até aos 6 meses e será amamentado até ele querer, já lá vão 7 anos);

dispensarmos os carrinhos para transportá-los (só mesmo a cadeirinha do carro) e andar sempre com eles ao colo (aliás, na altura das minhas filhas mais velhas ainda não existia por cá a prática do uso do pano, andaram sempre mesmo ao colo, encostadinhas a mim);

aconchegarmo-nos, nús, sempre que possível (começou logo na maternidade, desde que nasceu e os três dias que lá estivémos, estivémos sempre nús e juntinhos, conforme se pode ver na foto que coloquei no post da 1ª fase_ o Nascimento desta blogagem colectiva. E aproveito agora para dizer que foi algo que adorei na participação da Rute, foi ver a sua foto junto com a filha, pele em contacto com pele, uma foto sublime(!);

tomarmos banho juntos (ainda hoje, o nosso pequeno, com 7, quase 8 anos, continua, como desde sempre, a tomar banho ora comigo ora com o pai, ora com uma das irmãs, ora com o namorado da irmã mais velha que é como se fosse um outro irmão para ele) o que é de uma naturalidade tal para ele, sem qualquer sombra de algo que hoje em dia é tão desvirtuado, como o contacto físico entre os seres;

dormirmos juntos (como já disse algumas vezes, somos adeptos do “cosleeping“);

irmos juntos a uma praia de nudismo, nadarmos nús (quem nunca nadou nú deveria ainda experimentar essa sensação maravilhosa), sentirmos o contacto directo do nosso corpo com a água do mar, o sol a aquecer todo o nosso corpo (nas “horas seguras”, claro está…);

abraçarmo-nos com muita frequência: temos a prática de um “abracinho os três”, “um abracinho os quatro”, “um abracinho os cinco”, conforme quem  está em casa na altura e incluímos o nosso gato nesses abracinhos;

dizermo-nos uns aos outros que nos amamos, com frequência e beijarmo-nos com frequência;

e também aos nossos amigos, o que às vezes ainda gostaria de fazer com maior frequência _ vou aqui contar-vos algo que também tem a ver com a Rute: a importância deste contacto entre os seres é muito significativa e nós passamos a vida às vezes sem nos darmos conta do que contam os abraços, os beijos, as carícias, uma massagem terapêutica, que seja, uma palmadinha nas costas, um sorriso… nos workshops do Robiyn que já falei no outro post da 1ª fase, algo que ele sempre incentivou foi o abraço e era sempre curioso perceber o quanto algumas pessoas têm às vezes dificuldade em se abraçar; eu também tive algum desconforto, no início, pois uma coisa para mim era abraçar alguém da família ou amigo, outra era quem eu não conhecia bem; e mesmo assim não era muito comum que eu abraçasse os amigos; hoje já não é assim, ainda há uns tempos numa festa de aniversário do centro de yôga onde frequento uma aulinha semanal que me faz maravilhas às costas, esteve presente “o mestre” lá da escola (nós temos aulas com um dos instrutores, eu ainda não tinha conhecido “o mestre”) e abraçou cada um dos presentes na festa. Eu fui uma das últimas e recebi um “elogio”, chamou-me de “o melhor abraço da noite”, ao que eu respondi, um pouco tímida “é o abraço de uma mãe” (tímida não por causa dos abraços, claro está, sim porque não gosto destes elogios que nos comparam em ser o melhor ou o pior, todos somos o ser único e maravilhoso que somos e ao mesmo tempo tão iguais a cada um em muitos aspectos). Sei que a minha descontracção nos abraços veio mesmo de todo o trabalho interior que desenvolvi ao longo de muitos workshops com o Robiyn. Ainda assim (e é aqui que quero chegar quando falei na Rute), com toda esta minha “desenvoltura nos abraços”, no outro dia, a Rute veio almoçar comigo e uma outra amiga e passámos uma horinha numa alegre conversa, partilhando muitas coisas íntimas e profundas; no final, à despedida, a Rute diz-me “dá cá um abraço” e démos um abraço. Pois tenho dado muitos abraços, como já perceberam e desta vez senti uma ligação tão grande com a Rute, não sei bem porquê (até sei, depois vi…), que senti um “formigueiro”, algo assim, uma sensação de paz tão tranquilizante, que tive que lhe escrever um e-mail quando cheguei a casa, a contar. Obrigada, Rute, pelo teu abraço tão espontâneo e pelo ser maravilhoso que és!

E lembram-se desta foto (tentativa de foto…), Rute e Paula (quando não nos chegou só o “contacto virtual” aqui através dos blogs…)?                                    😀

Assim como recordo com muito carinho o primeiro dia que me encontrei com a Amparo, a Luísa, a Patrícia, a Lara… depois das nossas já muitas conversas só pela internet.

Também me vem frequentemente à memória uma intuição que tive da última vez que vi a minha avó antes de ela falecer; ela vivia num lar, na Figueira da Foz (a uns 200 Km de mim, portanto) e da última vez que fui visitá-la senti, não sei porquê, que seria a última e para além dos beijinhos, abraços e festinhas do costume, que sempre lhe dava, senti uma vontade enorme de lhe dar uma massagem aos pés aplicando o que entretanto aprendera sobre reflexologia podal. Estive uma boa meia hora-três quartos de hora da visita a massajar e a acariciar os seus pés. Ela gostou, sentiu-se bem e eu também. De facto veio a acontecer não ter voltado a ter oportunidade de a visitar antes de ela falecer, meses mais tarde.

Às vezes pergunto-me porque seremos tão reticentes ao contacto físico. Já pensei que talvez por existir uma ténue linha entre o abraço e o aperto, o carinho e o abuso, a festa e a palmada (podem ser dadas pela mesma mão…);

sem dúvida que na sociedade como a vivemos hoje, se uma mulher toca num homem, por exemplo (e nem é preciso tocar), pode ser “mal interpretada” e ele pode automaticamente pensar que ela lhe está a dar sinais de querer um tipo de envolvimento que pode não querer, daí nós nos coibirmos de demonstrar um afecto natural que possamos sentir; ou vice-versa; o mesmo entre pessoas do mesmo sexo;

e que se os pais batem nos filhos, quando a sua mão se levanta agora para uma festa a criança se confunde e todo o sentido do doce contacto fica desvirtuado (ou pior, quando há outros tipos de violência e abusos).

Pois bem, talvez esteja na hora de sermos nós próprios, de voltarmos ao nosso equilíbrio natural, à partilha, aos afectos, sem dor nem preconceitos. Mesmo que psicólogos remetam esta distância que nos assola para traumas de infância, também estará na hora de fazermos as pazes com a nossa infância, de deixarmos de culpar os nossos progenitores ou outros seres que tenham desagradavelmente “marcado” a nossa infância, como, por exemplo, professores, eles fizeram o que na altura pensavam ser o melhor (eu sempre fiz, a cada momento o que pensei ser o melhor ou como sabia, hoje já o faria de outra forma);

talvez esteja na altura de deixarmos de separar impiedosamente as crias das suas mães (como o fazemos muitas vezes com gatinhos e cachorrinhos para não falar de tantas outras “crueldades”); o nosso primeiro gatinho foi encontrado no caixote do lixo de frente de nossa casa pelo meu companheiro da altura, levou-o lá para casa e fizémos de tudo para que sobrevivesse; sobreviveu, um pouco estropiado de um olho, era o nosso “Tumias”, andava dentro do bolso da camisa do dono, chegadinho ao seu peito e mesmo assim, mesmo depois em adulto, chupava na pata como nas tetinhas da mãe que nunca chupou;

talvez esteja na hora de nos amarmos, entre nós, seres humanos, e entre todos os seres, e à própria Terra; tornei-me vegetariana por razões éticas (podem ler aqui uma entrevista que dei ao Centro Vegetariano), isto é, depois de perceber e sentir que não era coerente querer respeitar a vida e ao mesmo tempo delegar nos outros a responsabilidade da morte de outros seres que não é necessária à nossa sobrevivência como espécie;

talvez esteja na hora ou até nem esteja, porque é sempre “a hora” e porque “nunca é tarde” e porque todos somos as crianças maravilhosas que sempre fomos, amemos a infância e todas as fases, amemo-nos, de facto.

Para finalizar, apenas um enquadramento entre o tema que adoptei hoje e o tema central deste blog que gira à volta de uma “educação natural” passando pelo ensino doméstico e pelo unschooling:

– Já uma vez referi aqui neste blog a existência deste livro de António Torrado: “Da Escola Sem Sentido à Escola dos Sentidos”,

que refere precisamente uma escola de hoje baseada sobretudo no sentido da visão (e, quando muito, da audição), preterindo os outros sentidos, sobretudo o do tacto _ chegamos a aborrecer-nos seriamente com as crianças que mexem em tudo perguntando-lhes “só sabes “ver com as mãos”?”.

– Este blog dedica-se sobretudo a uma “educação mais natural”, incidindo na fase em que as crianças atravessam a “escolaridade obrigatória”, partilhando uma “alternativa à escola usual”, legal (o ensino doméstico) e que muito ajuda tanto à preservação da curiosidade natural das crianças em conhecer o mundo que as rodeia como ao tema que quiz desenvolver hoje, a proximidade, a envolvência familiar, os cuidados básicos e amorosos entre pais e filhos, a necessidade do toque a um desenvolvimento saudável do ser humano.

– Ter escolhido o ensino doméstico como tema central deste blog teve a ver com o facto de ser algo ainda muito pouco divulgado neste país e esta ser uma forma de ajudar a desenvolver mais esta faceta de uma forma de viver mais harmónica que muitos andamos a “tactear”. Gosto sempre de frisar um pouco isto: é uma das fases pela qual passamos nesta viagem de retorno a nós próprios, à criança que há em nós, à preservação da criança que é o nosso filho, a uma interacção mais amorosa e harmónica entre os seres, apenas uma faceta de todas as outras formas que fomos experimentando tais como as que mencionei acima (vegetarianismo, acções mais ecológicas, parto natural, amamentação prolongada, coosleeping, etc., etc, tal como o inroduzo nas páginas “Projecto” e “Nós” na barra superior do blog).

Obrigada Rute e a todos os que participamos escrevendo e os que participamos lendo.

Até sempre                               😀

Isabel

22 Respostas so far »

  1. 1

    Rute said,

    Desde o momento que surgiu o prenúncio do tema escolhido por ti: O Toque – que só pensava chegar aqui aos comentários e dizer-te o quanto recordo aquele abraço!
    E não é que mais em baixo deparo-me com a tua descrição daquela fusão!
    Foi mesmo um abraço especial, uma energia brutal, algo que se uniu e vibrou, um reconhecimento talvez!
    Mais um tema brilhante. Mega importante de referir. Acredito inclusive que o mundo está como está porque se perdeu a noção da importância do contato fisico.
    E assino por baixo,
    tens o melhor abraço da hora de almoço, ah ah ah.
    Da noite não sei !? Temos de experimentar isso.
    O meu Miguel diz que eu dou muito choque!
    Beijinhos,
    Rute
    P.s.Ah e é verdade, sempre que vou viistar a avó do Miguel que sofreu um AVC há 8 meses atrás, também faço isso. Começo por um grande abraço, após o qual a senhora sempre chora, depois faço-lhe umas massagens nos pés, nas pernas, nas costas. Houve um dia que a pus a dormir depois deste tratamento 🙂

  2. 2

    Orvalho said,

    Olá, querida

    “Então ficaram todas as crianças a sua INFÂNCIA a passar seus anéis azuis de orvalho”.

    Seu post me foi de muita valia para essa etapa da infância… tive eczema aos 7 aninhos… passei um longo tempo em tratamentos e até hoje me vejo às voltas (esporadicamente) com esse tipo de “ausência de toque”… mas, na infância, sangravam as regiões sudoríparas… tinha que ir ao médico na cidade (morava no interior)…
    Quando cresci, aprendi (estou nisso) a trabalhar a carência afetiva e como fui curada com a chegada dos filhos e netinhos!!!
    Excelente post, menina!!! Parabéns!!! Me fez bem à alma…
    Gosto de compreender a dor…

    Hoje, o meu desejo de paz e alegria é para vcs que:

    “…estendem o seu conceito
    de vida,
    e a veem na gota de orvalho”.
    (Lice)

    Obrigada pela sua linda participação…

    Orvalho do Céu é uma “Chuva de Néctar da Verdade”… ou Palavras de Deus…

    É isso que lhe desejo nesse tempo que estamos entrando…
    Uma Abençoada Semana Santa e uma Páscoa extremamente feliz!!!
    Bjs de paz e achocolatados

  3. 3

    Gina said,

    Minha nossa, as fotos falam por si.
    Quando estive da última vez na casa da minha mãe, cortei-lhe as unhas dos pés, por conta de sua idade e dificuldade de se abaixar. Você não imagina como esse simples ato, que também ela fazia com sua mãe, deixou-a emocionada! Isso também acontece quando a abraço ao chegar em sua casa, pois ela nunca foi acostumada aos carinhos.
    Ah, quem sabe um dia eu possa ter o prazer de abraçar a Rute também!
    Bjs.

  4. 4

    Obrigada, Rute, Orvalho, Gina!
    Sabem que ainda assim muitas vezes sinto que podia ser menos distante, mais próxima, mais íntima?… Porque o nosso dia a dia ainda é frenético demais para o meu gosto!
    Muitos beijinhos, meninas e também um grande abraço (“virtual”, é o que se pode arranjar no momento 😀 ).
    Isabel

  5. 5

    nina said,

    vc tem td razao, o toque é fundamental! a gente precisa mt disso, acho que a falta nos faz mal, temos necessidade disso, nao é? outro dia levei um fora do meu filho de 14 anos, ele disse: mae vc só abraca o Pedrinho! (meu bebe) ai a ficha caiu, tava me distanciando dos meus adolescentes sem notar, desde lá, to sempre me vigiando pra dar atencao aos tres de forma saudável.

    as fotos sao mt legais, mostra com vcs sao uma familia unida! parabéns!

  6. 6

    Luisa said,

    Sabes uma coisa ? Agora apeteceu-me um abraço teu… tenho saudades tuas, da Rute, da Patrícia e da Marina… dos nossos almoçinhos, das nossas conversas 😀
    Até parece que fui morar para a China, caramba!
    Ontem soube-me mesmo bem ouvir a tua voz 😀
    Aqui fica um abraço virtual mas sente-o como se fosse real, porque é!
    Para juntar ao abraço aqui fica um beijo grande

  7. 7

    Marta said,

    Fantástico este teu post Isabel!

    Bjinho

  8. 8

    Nina, Luísa, Marta, sintam-se abraçadas com carinho!!! Obrigada pela visita!
    Luísa, quando poderás vir então, moça? Diz, diz… 😉
    Beijinhos para todas
    Isabel

  9. 9

    Bel Rech said,

    Abraço é tudo de bom..lendo seu post, temos muito em comum sobre estarmos sempre juntos, abraçados, com beijo, banho juntos e nos quatro na cama…isso ninguém tira.Se não nos beijamos, abraçamos e dizer um ao outro que nos amamos, um sempre reclama…Meu marido é de descedência alemã e nunca teve esse contato com os pais e irmãos.E a cidade em si é toda alemã…para ele é mais difícil, mas consegui udar muito o jeito de ser…Paz e bem

  10. 10

    Carla said,

    Olá Isabel, obrigada por este teu post.

    Acho muito bonita a vida natural que levam. Também estou nesse caminho.

    A parte do toque, do abraço toca-me muito porque tenho extrema dificuldade em abraçar. Apenas o faço naturalmente com o meu companheiro e com o meu filho.

    Um beijinho

  11. 11

    Paula said,

    Oi Isabel 🙂

    Sabes, estou a fazer o curso de facilitadora de biodanza, onde o toque é parte essencial do processo.

    Gostei 😉

  12. 12

    Obrigada, Bel, Carla e Paula! Bel, pois seu marido foi contagiado por você, nem só as coisas menos boas contagiam! 🙂 É bom, isso…
    Paula, tenho uma amiga bem chegada que é facilitadora de biodanza, é um processo libertador!
    Beijinhos para todas…
    Isabel

  13. 13

    Zilda Santiago Maciel said,

    Excelente texto,tema e indicações de leitura.Parabéns!!!

    GOSTARIA DE DIVULGAR AQUI A PROMOÇÃO DE ANIVERSÁRIO DO MEU BLOG,QUE FAZ DOIS ANOS HOJE,DIA 15.AOS AMIGOS QUE VISITAREM DE HOJE AO DIA 30/04 ESTAREI SORTEANDO UM LIVRO A ESCOLHA DO GANHADOR,DENTRO DA TEMÁTICA DO SEU BLOG.

  14. 14

    luma said,

    Li o livro “A terapia do Abraço”, de Katheleen Keating já faz um tempo e ela ressaltava justo os pontos que você destacou no texto. Acredito que o amor destrói muros e aproxima pessoas, mas para chegarmos a amar é necessário convivência e o “Poder do Toque” (outro livro que li) vincula as pessoas por uma linha virtual, reforçando os laços. O mundo precisa de delicadeza! Boa Blogagem! Beijus,

  15. 15

    AnaCristina said,

    ola, eu tambem estou na blogagem coletiva fases da vida, da uma espidinha: http://anacristinap.blogspot.com/2011/04/blogagem-coletiva-fases-da-vida.html
    obrigada
    anacristina

  16. 16

    Obrigada Zilda, Luma e Ana Cristina pelos comentários. Obrigada Luma pelas dicas dos livros.
    Beijinhos para todas 🙂
    Isabel

  17. 17

    Denise said,

    Fiquei surpresa com tudo o q li. Penso muito parecido com vc, mas ainda não consegui muitas ações. Tenho trabalhado bastante o meu relacionamento com minha filha, q hoje está com 25 anos. Essa coisa do abraço, das carícias e do dizer eu te amo. Tenho muitas dificuldades e já fiz alguns trabalhos terapeuticos na área da psicologia transpessoal. Minha mãe, até hoje, quando a abraçamos, ela se esquiva. Não me recordo do abraço ser uma prática em minha familia. E hoje lido com isso com tranquilidade, pois acredito q todos dão aquilo q possuem de melhor e se não dão mais é pq ainda não conquistaram mais.
    É muito legal compatilhar de sua experiência familiar, muito rica e humana. Ler sua postagem me sensibilizou e me fez um bem enorme. Obrigada. Muita paz!

  18. 18

    Ohh…, Denise! Muito obrigada pelas suas palavras e por ter compartilhado aqui um pouco da sua vida!
    Que bom ter sensibilizado você!
    Muitos beijinhos e tudo de belo!
    Isabel

  19. 19

    Cláudia said,

    Olá Isabel
    Em minha casa também se cultiva o abraço, haverá alguma coisa melhor que um abraço “verdadeiro”? 🙂 Eu e a minha filha abraçamo-nos imenso, e também abraçamos os gatos, embora eles nem sempre gostem… 🙂
    aliás, a minha filha adora “abraços de família”, como ela diz. Também dou um grande abraço à minha mãe sempre que chego a casa dela, tão bom!! Já ao meu pai nunca me lembro de ter dado um abraço, só se foi mesmo em criança muito pequena (não é por nada de especial, é só que ele não é muito de demonstrar afectos – a não ser com a neta, com as filhas é diferente).
    Por falar em pai, adorei o sonho do menino índio às cavalitas do pai, deve ter sido mesmo um sonho muito bom, daqueles que até dá pena acordar.

    Também me agrada essa ideia do ensino doméstico, aliás eu acho que há uns bons tempos atrás tinha estado aqui no blog, e na altura achei bastante interessante, até porque a minha filha teve alguns (bastantes) problemas de adaptação à pré-primária. Felizmente só foi aos 3 anos, acho um horror quando as crianças têm que ir para os infantários aos 5 meses, isso é que é mesmo “arrancar as crias às mães”, e as consequências desse hábito da nossa sociedade são gravíssimas em termos comportamentais. Infelizmente muita gente ainda não se apercebeu disso.
    Bem, gostei de passar por aqui, vou voltar em breve.
    bjs

  20. 20

    Claúdia, obrigada pela visita!
    É sempre bom ouvir as coisas que temos em comum e que também dizem algo a mais pessoas.
    Muitos beijinhos, volte sempre.
    Isabel

  21. 21

    Rute said,

    Olá de novo miguita!
    Obrigada por toda aquela informação extra no artigo da Hiperatividade e DDA 🙂
    Ando mesmo a ficar interessadissima nos cursos do Robiyn!
    Quando souberes de mais algum…
    Beijinhos de ovos de Páscoa com laçarote de “abraço de familia” (pra todos!).
    Rute

  22. 22

    Rute!!!
    O.k., digo-te. Já te tenho enviado os informativos 😉

    Muito obrigada e muitos beijinhos e boa Páscoa, também para todos!
    Isabel


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