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Mais um pouco de História e de histórias…

Caderno Verde

Mais um pouco de História e de histórias…

Já cá faltava um pouco de Descobrimentos.

Não é uma questão de falta de imaginação (já falámos deste jogo e destes livros de História de Portugal (que são 4), mas quando os “recursos” são bons e atractivos, há sempre um apetite de voltar a eles.

Daí que mais leituras, mais rotas, mais mapas, com um sotaque francês!

🙂

E mais comida e mais cheirinhos para distinguir (as caixinhas têm mesmo o cheiro das especiarias lá dentro).

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E as histórias com História, pois se repararem bem, esta foi uma invenção da autoria do Alexandre sobre a “História da CP” desde 1800 e picos até ao ano 3000 (futurista, o rapaz).

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Entretanto desencantámos mais uns livros de História (que já eram do pai _ desencantámo-los em casa da avó), um sobre os Estados Unidos da América e outro sobre os Romanos, voltámos aos restantes (restantes para além dos dos Descobrimentos) de História de Portugal e aproveitámos um artigo de uma revista, sobre os Açores que o Alexandre gosta de saber quais são todas as ilhas do arquipélago (deste e de outros) e as suas características.

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Seguir interesses implica também anteciparmo-nos

Vivam, bom dia!

Quando falamos em unschooling, aprendizagem natural, aprendizagem autónoma, seguindo os interesses da criança, etc., etc., às vezes há pessoas que pensam que significa que os pais nada fazem e deixam as crianças a aprender por conta própria. Já coloquei aqui no blog alguns posts a “retificar” essa ideia completamente falsa, pois para mim, não há maior envolvimento, atenção, disponibilidade por parte dos pais que o requerido pelo unschooling; muitas atividades surgem espontaneamente e muitas outras acontecem devido a uma antecipação: os pais a dada altura conhecem tão bem os seus filhos, gostos, o que os atrai de tantas experiências e atividades que praticam juntos que, quando vêem algo, estabelecem logo ligações a outras coisas, situações, etc., que estão mesmo a ver que vão complementar as atividades que decorrem. Às vezes não da forma que se pensa, já me aconteceu, mas o interessante é ficar “tudo em aberto” e deixar fluir.

É o que está por base de várias coisas que trago para o meu filho experimentar, como aconteceu com o cubo de Rubik, mais conhecido pelo “cubo mágico”. Já tinha andado um cá por casa, que era da nossa vizinha, quando o Alexandre era mais pequeno. Como o cubo de Rubik foi pensado pelo próprio para que os seus alunos (já crescidos) desenvolvessem a “visão/pensamento tridimensional” e como o meu pequeno sempre gostou de “trabalhar em três dimensões” e daí é que passou para as duas (desenhos, projectos, mapas, projecções) com maior facilidade, um destes dias realizei que será bom que haja um cubo mágico cá por casa (primeiro encontrei um mais pequenino e depois comprei o maior). O Alexandre achou-lhe piada e entretanto até andámos no youtube a ver os algoritmos mais avançados para a resolução do cubo, onde também explicam a organização das peças e assim chegar-se logo a visualizar quais as peças que pertencem a determinada posição.

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Outra coisa que me ocorreu foi ir ao site da CP (por todas as razões óbvias para quem acompanha o nosso percurso em unschooling) ver se havia algum mapa com os percursos dos vários tipos de Comboios de Portugal. Isto a propósito de uma conversa que o Alexandre tinha tido com o pai onde afirmava que determinada estação era uma “estação terminal” e onde “discutiram” os percursos percorridos pelos comboios Alfa e pelos Intercidades, bem como em quais estações paravam uns e outros. Nós costumamos ter essa noção quando consultamos os horários de alguns comboios e o Alexandre passa horas a percorrer as linhas de comboio no Google Earth,  mas isto assim visualizado, sistematizado e estendido a todos os de Portugal seria diferente.

Ora que no site da CP existe mesmo um mapa com os percursos tal como eu imaginava, imprimi um e quando o Alexandre o viu, adorou! Procedeu logo a uma consulta exaustiva, detectando as semelhanças e as diferenças entre Alfas, Intercidades, Interregionais e Regionais e Urbanos, observando a legenda_ a maioria dos percursos já ele conhecia, mas complementou a sua visão global com vários detalhes dos quais ainda não estava a par.

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Aqui, mostrei-lhe no computador onde tinha eu ido buscar tal mapa:

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O próprio…

E, claro, após uma hora e tal de aprofundamento do assunto, lá vem a inovação: sobre o mapa desenhou outros percursos que para ele são óbvios que venham a existir, para complementar esta rede ferroviária portuguesa.

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Em 2103 a CP terá mais estas linhas:

😀

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Isto fez-me lembrar um episódio que aconteceu há anos atrás e que contei quase logo no início deste blog, “Episódio na Bertrand“, em que o Alexandre, já no final da conversa, dizia à menina da livraria que um dia ia construir uma linha de comboio que iria percorrer todo este Portugal e vinha dali e por aqui e chegava até às traseiras daquele Centro Comercial onde nos encontrávamos na altura (isto com 4 anitos…).

😉

Esta actividade desencadeou o interesse por rever o filme “O Imparável” e foi o que seguidamente fizémos.

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Depois do filme, quiz voltar a ler o seu livro (que já tem desde os 4 ou 5 anos, embora seja um “livro para crescidos”) “100 Comboios de Sempre”. Já lemos algumas partes deste livro em várias ocasiões, mas nunca o tínhamos lido todo de seguida. Desta vez, começámos numa ponta e acabámos noutra (foi o treino que adquirimos ao ler os 4 livros da História de Portugal de uma ponta à outra), o que nos levou algumas tardes, pois o texto é denso e algo técnico, há que fazer umas pausas. Adorei sentir-lhe o interesse em toda a leitura e como aquela cabecinha vai decorando e associando pormenores (nomes, países, sequência no tempo).

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Num outro dia, mudámos de tema, quando o Alexandre pediu para alugar um filme que já tinha visto com a nossa vizinha há uns tempos, “As Fantásticas Aventuras de Tad“. Tem a ver com Arqueologia, Civilizações Antigas e artefactos misteriosos e o pai, no fim (nova antecipação), pensou em arranjar os filmes do Tintim, pois é capaz de haver também alguma adesão da parte do Alexandre, dados os temas.

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É muito engraçado para mim, ver como os temas se ligam e como Tudo vai decorrendo… e eu não estou presente mais de metade do tempo, não vejo as ligações que acontecem nas actividades que faz só com o pai ou com cada uma das irmãs e com o Bernardo (companheiro da irmã mais velha que também o acompanha desde que o Alexandre nasceu).

Um abraço e belos dias para todos!

Isabel

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4ª Incursão (das prolongadas) pela História de Portugal

Caderno Verde

4ª Incursão (das prolongadas) pela História de Portugal

Ora que me faltou aqui publicar o que já tinha registado em Fevereiro/Março da nossa intensa leitura (acompanhada das demais pesquisas) deste 4º livro da colecção que comprara e que tanto interessou ao Alexandre e tem “dado pano para mangas”. (aqui o que anotei sobre a 1ª incursão, a e a )

Este último livro versava sobre o período desde o final da monarquia até ao 25 de Abril (a primeira vez que o Alexandre ouviu falar sobre o 25 de Abril, foi a propósito do nome da ponte, que ele tanto gosta e sobre a qual já passou (e já viu!) de várias várias maneiras, por cima, de carro, por baixo, de barco, “por dentro”, de comboio, ao vivo, em fotos, em livros, em guias turísticos, em mapas, desenhada por ele em alçados e em plantas… enfim… um sem número de variações. E agora aqui neste livro e relacionada a um acontecimento histórico.

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DSC08131No início há uma espécie de revisão do final do livro sobre o período imediatamente anterior, o final da monarquia. Aqui o iate  que levou o rei para o exílio_ para Inglaterra))

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(a pintura sobre Fernado Pessoa, ilustrações das páginas iniciais do livro, antes mesmo da introdução escrita) DSC08133

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(de volta o mapa cor-de-rosa         😉   ) DSC08135

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(a instauração da república)

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Não estou a colocar aqui todos os tópicos que abordámos, apenas os que ficaram melhor na memória, pelo interesse despoletado.

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(o Alexandre gostou de saber da existência da constituição e o que era propriamente) DSC08142

(os presidentes….   😉       ) DSC08143

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(a universidade da terra da mãe e a estátua da justiça…)

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(também já tinha andado a ler com o pai sobre as duas guerras mundiais e então já sabia algumas coisas, aqui foi mais uma achega sobre como Portugal viveu as duas guerras)

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(e este assunto dos transportes e da descoberta do avião, que ele adora)

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(também a dorou a parte das obras públicas, ficou na sua consideração o Eng.º Duarte Pacheco que construíu não só o Viaduto Duarte Pacheco, mas realizou tantas outras obras, como a do Instituto Superior tècnico, onde a mana Celina anda a estudar e outras)

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(também foi engraçado ficarmos a saber _ que eu também não sabia_ que o Padrão dos Descobrimentos que hoje existe não foi a 1ª versão, a primeira foi uma outra construída para uma exposição, a actual é, então, uma segunda versão)

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(aqui estão mais assuntos relacionados com o mapa-mundo… e com o começo do “desmoronar do império português”)

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Ei-la!  Nesta altura, com outro nome…DSC08175

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E quando a ponte mudou de nome…

😉

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Depois disto, ainda folheámos e lemos algumas partes de um outro livro “A História de Portugal em Banda Desenhada” que junta todas estas partes que fomos lendo nestes 4, em casa de uma amiga, quando fizémos o nosso passeio a Viana do Castelo, conforme já contei aqui.

E depois ainda, tudo se continuou a entrelaçar, história com mais história (dos impérios, de outras culturas_ daqui a uns tempos falaremos da história dos Estados Unidos da América, pois o Alexandre mostrou interesse em conhecê-la, pediu-me que lhe comprasse um livro sobre o assunto o que tive alguma dificuldade em encontrar, acabei por comprar um não juvenil e sim para adultos, com texto algo condensado, “cerrado”, mas que vamos “desbravando”…), história com geografia, mapas, passeios, documentários, que é como aprender acontece, através de conexões, ligações, interligações, comparações, referências e coisas que tais.

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A importância de brincarmos com os nossos filhos (brincar, jogar, etc.) e o Primeiro dia de praia de 2013

Vivam, bom dia!

Eu até há pouco tempo não me tinha dado conta de que há pais que nunca brincam e fiquei espantada quando me apercebi de que são mais os que não brincam do que os que brincam.

Palavra, palavrinha. Talvez porque os meus pais brincavam connosco; quando eu era mais bebé (entre os meus três e os meus quatro anos), era mais a minha avó que ficava connosco e lembro-me sempre de ela nos contar muitas histórias e de nos ajudar com os brinquedos e já contei aqui que foi com ela que aprendi a ler, aos 4 anos (antes de entrar para a escola, portanto) porque os meus pais me tinham dado uns cubos com letras e eu pedia à minha avó para ela formar com os cubos as palavras que eu queria saber como se escreviam. Um bocadinho maiorzinha, a minha mãe brincava connosco até ao jogo do lenço, ao “minha mãe dá licença” (não sei se alguém se recorda deste) e muitos outros. Foi o meu pai que me ensinou (por volta dos 9-10 anos) a jogar à batalha naval, ao jogo do stop (que na altura chamávamos-lhe outro nome, já não sei bem qual), fazia ginástica connosco na praia (em Moçambique, era praia quase todo o ano), xadrez, alguns jogos de cartas, jogos em que tínhamos que raciocinar, deduzir ou aplicar estratégias e outros fazer contas de cabeça e sei lá que mais. Os meus tios cantavam connosco (tenho um tio músico) e a minha mãe também, passeávamos muito (a minha mãe era daquelas que era capaz de fazer 60 km ao final da tarde para irmos comer um pastel muito bom a uma pastelaria nessa tal cidade a 60 km e depois passeávamos um bocadinho e voltávamos_ e a minha mãe sempre teve pouco dinheiro, daquelas que anotam tudo, pagam primeiro as contas e as despesas e vão reservando algum para estas “extravagâncias”) e dentro do carro íamos sempre a cantar em conjunto.

E então com os meus filhos, mesmo com as mais velhas que frequentaram a escola, eu sempre brinquei, não me passava pela cabeça que poderia ser de outra maneira. Aqui há uns meses  a minha filha mais velha (hoje com 27 anos) surpreendeu-me ao contar a todos lá em casa como tinha boas recordações de como eu brincava “às Barbies” com ela. E ela andava na escola (tinha crianças para brincar) e brincava com a irmã em casa, mas estas nossas brincadeiras tiveram lugar também antes da sua irmã nascer (elas têm diferença de 5 anos) e são os momentos que ela mais recorda com apreço. A somar a que eu quando pequena raras vezes brincava com bonecas (não gostava), mas com a minha filha brincava imenso (também a outras coisas, não só “às Barbies”; como ela gostava muito de cantar e de dar espectáculos, montava-lhe espectáculos com assistência e tudo e outras coisas que tais); com a mais nova (que agora é a do meio) também brinquei e quando não “brincava diretamente” apoiava logisticamente as brincadeiras (um exemplo engraçado foi ter ajudado a preparar um casamento de gatos: essa mais pequena sempre adorou gatos e juntava os gatos da vizinhança com o nosso e um dia em que estava uma amiga lá em casa a brincar lembrou-se de casar o nosso gato com uma gatinha linda da vizinhança, de modo que arranjámos fato para o noivo, vestido para a noiva e eu fiz um bolo de casamento em miniatura (pois uma das boas recordações que eu tenho da minha infância é a da minha mãe nos ter feito uma “festa em miniatura” com bolos em miniatura, loiças em miniatura, para festejarmos o batizado de dois nossos bonecos (eu+a minha irmã), isto é, a solenidade de lhe darmos um nome_ já disse que eu em pequena não gostava de brincar com bonecas, mas achava piada a estes “eventos” mesmo envolvendo bonecos) e nunca mais ninguém se esqueceu deste casamento de gatos, até porque o noivo fugiu a meio da cerimónia.

😉

Entretanto com este meu filho mais novo fui descobrindo que o unschooling vive deste brincarmos em conjunto, que sempre tinha sido natural para mim, mas que agora ganhou ainda uma nova dimensão. Está certo que eu não gosto de jogar a todos os jogos, nem brincar a todas as brincadeiras, mas jogo muito e brinco muito (e o meu filho ainda acha que eu trabalho muito e devia brincar mais… . E li há dias no ” The Big Book Of Unschooling” da Sandra Dodd algo sobre isto também (mais uma a acrescentar àquele meu outro post de que o unschooling não é uma teoria e é “universal” ), pois ela também acentua a importância de brincar e jogar com os filhos e também diz que há jogos de que não gosta e que a aborrecem, e não joga esses com eles, mas envolve-se nesses jogos de outra maneira, pesquisando coisas sobre, ou estando atenta à renovação do material envolvido, etc., etc. Há muitas maneiras de nos envolvermos nos seus jogos e brincadeiras, mesmo apenas conversando sobre eles ou sobre como foi bom aquele jogo de hoje, ou como foi bom passar um nível difícil, ou o que for_ partilhar o entusiamo, portanto, pelo menos. Nós cá em casa somos uns afortunados nisto, pois somos vários a poder brincar com o Alexandre, então ele tem sempre alguém com quem pode fazer parceria nos jogos e nas brincadeiras (e às vezes gosta mesmo de brincar sozinho), se não é o pai sou eu, ou a irmã mais velha ou a do meio ou o companheiro da mais velha que é um irmão para ele e ele considera ser o seu “melhor amigo”. Eu sempre gostei mais de brincar com adultos do que com crianças da minha idade (talvez porque, como já disse, os “adultos da minha infância” brincavam mesmo comigo e com os meus irmãos) e pelos vistos este pequeno é da “mesma massa”, pois embora também brinque com crianças prefere a léguas brincar connosco.

E no início deste assunto eu disse que aqui há tempos descobri, incredulamente, que há  muitos pais que não brincam, através de uma situação em que uma menina que esteve a interagir e a brincar comigo e logo lhe perguntei ao que gostava mais de brincar e depois disse-lhe que também brincava a isto e àquilo com o meu filho que é mais ou menos da idade dela, um bocado mais novo. E ainda estou a ver com nitidez a sua expressão de espanto na altura: “Mas as mães também brincam?”. Eu respondi-lhe “Brincam! A tua mamã não brinca?!”. Bem, isto foi assim espontâneo, saíu-me, tal a surpresa para mim e a mãe estava perto e eu perguntei-lhe “Tu não brincas?” e foi quando ela me explicou que não e porque não que eu caí em mim e pensei “agora como é que eu vou dar a volta a isto sem ferir suscetibilidades?”, ainda por cima porque tenho muito apreço por aquela mãe, é muito dócil e amorosa e sempre gostei muito dela. E de repente realizei, fazendo várias perguntas a vários outros pais, que são mais aqueles que não brincam que os que brincam com as crianças.

Isto fez-me pensar muito, vocês não estão a ver. Senti-me uma completa extra-terrestre na altura, ainda por cima porque não tinha até à data consciência deste “estado de coisas”. Como é que é possível ter passado 40 e tal anos a achar que os pais brincam com os filhos (lá devia haver um ou outro que não) e nem sequer pôr isso em questão? Mas foi assim e infelizmente é assim. Cada vez que tento apurar mais sobre o assunto com famílias novas que conheço (excepção feita às que praticam Ensino Doméstico_ mas também não são todos, os que brincam ) percebo que às vezes nem jogar raquetes com os filhos jogam… será possível? É como se houvesse uma compartimentação por idades, as crianças, os adolescentes, os jovens adultos, os adultos, os séniors e podemos falar entre grupos, mas brincar não… (e falar, às vezes também é com muita deferência!) Pois, nós também tentamos que a minha sogra jogue connosco e ela esquiva-se sempre (já a minha mãe não perde uma suecada, mas essa nunca fez esta compartimentação com as brincadeiras por idades), bem não sei… mas que sei que é importante brincarmos e jogarmos e sermos parceiros dos nossos filhos (e dos nossos pais!), sei. Sei que foi importante para mim (que andei na escola) e para as minhas filhas mais velhas (que andaram na escola) e o tem sido para este mais novo (que não anda na escola). Pelo menos. E também tenho lido ultimamente alguns relatos dessa importância para muitos unschoolers no grupo “radical unschooling info” do facebook e nos artigos e no livro da Sandra Dodd.

Já gora, para ainda refletirmos melhor, algumas razões que me têm dado para justificar que “brincar com os filhos está fora de questão” são: “brincar, brinca-se na escola, nos intervalos e nas férias com os amigos; quando se vai para casa, fazem-se os trabalhos de casa e mais algumas tarefas, como arrumar o quarto e os brinquedos que estiverem espalhados e no fim disto tudo podem brincar (entre irmãos, quando não há irmãos brincam sozinhos_ começo logo por não perceber a lógica de arrumar os brinquedos primeiro e de brincar depois) e ver um bocadinho de televisão (se houver tempo!) até à hora de jantar e entre o jantar e o deitar, mas não é muito bom, brincar entre o jantar e o deitar porque podem ficar muito excitados e custar-lhes a adormecer; e aos fins-de-semana há mais um tempinho para a brincadeira, mas nunca com os pais; os pais têm mais que fazer, estão cansados do trabalho e  muitos (sobretudo as mães) ainda têm que organizar a casa e tratar do jantar; alguns conseguem dar apoio aos trabalhos de casa (deveres, T.P.C), menos ainda conseguem ter conversas com os filhos sobre as coisas da escola, mas brincar com eles, não dá, eles já brincam muito com os amigos.”

E então ao fim-de-semana? Também não dá para brincarem com os filhos?

“Não. Eles brincam bem entre irmãos (e sozinhos quando não têm irmãos). As crianças gostam de brincar com crianças, não com adultos, nós não percebemos nada das suas brincadeiras e eles até ficam incomodados com a nossa presença quando interferimos. Os adultos estragam a brincadeira. Só interferimos para os separar, quando se chateiam uns com os outros.”

Pelos vistos não seria assim se de facto os pais brincassem, mas enfim, isto parece tão lógico para muitos que nem há lugar para contra-argumentos.

E há também quem diga “Eu já disse ao meu filho, eu não sou teu amigo/a, sou teu pai/mãe” e eu penso que isto são modelos de autoridade que nos passam e nos quais nós queremos muito acreditar que funcionam e que se damos alguma abévia aos nossos filhos isto se torna tudo uma rebaldaria e fora do nosso controlo.

Às vezes sinto-me tentada a recomendar, “Experimentem. O que vos chama a atenção nalgumas brincadeiras em que os vossos filhos se envolvem? Não têm qualquer interesse em saber o que se passa ali, como é aquele jogo? Alguns podem lembrar-vos outros que jogaram na vossa infância e podem mostrar-lhes como eram os nossos jogos, alguns ainda se jogam hoje um pouco mais “modernizados” _ estou a lembrar-me da “Batalha Naval” que eu jogava apenas utilizando um papel quadriculado e caneta ou lápis e o meu filho agora usa uns dispositivos de plástico onde se encaixam os barcos de um lado e onde se assinalam os lançamentos que vamos fazendo numa outra prancha com uma espécie de pinos. E há sempre os clássicos xadrez (nem que seja jogá-lo no iPad!) e damas e vários outros. Ou brincadeiras na praia, jogos de bola, raquetes, sei lá que mais. O nosso filho gosta muito de “brincar às imaginações” (é o nome que lhe dá, imagina várias situações que poderiam ser reais, em várias partes do mundo, usando vários transportes, construindo, elaborando, conversando, identificando estados de tempo e sei lá que mais e brinca a isso com um adulto (normalmente com o Bernardo que é o companheiro ideal para passar hhoooraaasss nisto com ele sempre a adorar a brincadeira). Experimentem, é só soltarmo-nos e deixarmo-nos ir…”

😉

Belas brincadeiras para todos!

Isabel

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Caderno Verde

O (nosso) Primeiro dia de praia de 2013

Foi no Dia da Mãe. Uma bela maneira para mim de passar o Dia da Mãe, com os meus filhos, marido, genro e na praia.

O Alexandre tinha-me oferecido logo pela manhã um mapa da cidade de Lisboa e alguns arredores desenhado e pintado por ele (atenção à pista do aeroporto, ali em cima e quase ao centro (ligeiramente à direita) que ele sabe que eu gosto mesmo de voar_ e a zona verde clara é o parque de Monsanto), que eu depois fixei numa das paredes do corredor cá de casa.

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Depois, praia, a aproveitar os primeiros dias quentes deste ano.

Enquanto eu e a irmã começámos por descansar na toalha, lá foram eles para “a ilha”, onde a areia estava mais plana e convidava a construir o castelo (o Alexandre há alguns anitos _ desde que lhe ofereceram este “dispositivo”_ que constrói o mesmo castelo com algumas variações (na decoração final) de castelo para castelo). Houve logo um menino que se juntou aos três construtores oficiais (Alexandre, pai e Bato). Há sempre alguma criança que se sente atraída por estes moldes de construção da Imaginarium e se junta a nós na tarefa.

E nessa altura nós (as ladies) fomos fotografando de longe, que estávamos um pouco no relax (a Catarina estava a estudar um texto para uma peça de teatro juvenil que anda a ensaiar e eu estive a ler o texto, que achei o máximo, chama-se “À espera de Vicente”, uma rapsódia de três trechos de peças diferentes do Gil Vicente misturada com uma acção no presente).

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Depois lá nos juntámos a eles e estivémos na praia até à noite. No final da construção passámos a jogar raquetes de praia, “à vez”.

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Logo a seguir à praia fomos jantar e os filhotes ofereceram-me ainda uma linda blusa verde-água-claro-intenso que me fica muito bem.

😉

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Unschooling, Além Teorias.

O que mais me encanta relativamente ao unschooling é que o unschooling não é uma teoria.

Logo desde o início que tive contacto com o tema o que me fez perceber que o que estava a ler nos livros de John Holt fazia muito sentido foi o facto de conseguir identificar, a cada aspecto de como as crianças aprendem que ia lendo, que era assim mesmo que se tinha passado em determinadas situações com os meus filhos, sobretudo com este meu mais novo que nunca tinha frequentado qualquer infantário/jardim infantil .

Uma das coisas muito engraçadas porque eu tinha observado antes de ter lido sobre esse aspecto num dos livros de John Holt foi a questão de eles não gostarem que lhes debitemos informação para além da que especificamente solicitam (contei na altura essa pequena história aqui no blog (na parte do Caderno Verde), nós íamos de carro no IC19 que na altura estava em obras e ele perguntou-me como é que se chamavam os camiões do cimento e eu para além de lhe responder diretamente desatei a falar-lhe do betão e de vigas e de pilares até ele me mandar parar que não queria saber nada disso e só me tinha perguntado o nome do camião, só queria saber exatamente isso e mais nada; dali a uns dias li sobre situações do género num dos livros de John Holt, “Learning All The Time”_ tal como o contei depois neste outro post . Depois, uma outra família contou sobre como constatou o mesmo).
E agora que ando a ler o Big Book Of Unschooling da Sandra Dodd, tem-me acontecido o mesmo, isto é, a cada parte do livro verifico que o que ela diz que acontece com a aprendizagem natural é mesmo “universal”, digamos, pois muuuuiiiitos dos aspectos se têm verificado também com o meu filho (que hoje tem 9 anos); um dos que li agora há pouco e achei engraçadíssimo: a dada altura a Sandra dá exemplos de vários jogos interessantes que podemos propor jogarmos com eles (os nossos filhos) e frisa que caso eles não queiram seguir as regras do jogo para não insistirmos que as sigam e deixar solto a ver o que acontece e isso faz muito eco com o que aconteceu com o meu pequeno;  a dada altura ele próprio me pediu para lhe dizer como é que se jogava xadrez,  e eu fui-lhe transmitindo as regras frente ao nosso tabuleiro, só que ele desistiu de jogar com as regras e inventou outras e depois até inventou novos bonecos (com os seus de Lego) para substituir as peças do tabuleiro) e entretivémo-nos horas dessa maneira; mais tarde continuou a jogar a sua variação do xadrez com as suas irmãs e cunhado e até lhe chamou outro nome “jogo de sadrêsss”; até que passados uns tempos começou a jogar com as regras tal e qual e joga bem, já nos ganha a quase todos! Mas de vez em quando, para variar, ainda quer jogar o sadrêsss em vez de xadrez. 😉

Onde quero chegar: àquilo por onde comecei_ se deixarmos que a aprendizagem naturalmente aconteça ela acontece da mesma maneira para todas as crianças, é universal e vê-se na prática, não é uma teoria (muito embora existam muitas variações de criança para criança, não na parte de como funciona, mas na parte do quando e dos aspetos da aprendizagem que vão focando ora uns ora outros, por terem gostos e interesse diversos).

Beijinhos e belos dias para todos,

Isabel

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Caderno verde

Onde Está o Xanti?

Uma brincadeira que ele empreende frequentes vezes quando está cá um dos primos, ou a vizinha ou mesmo para que um de nós entre na dança (também se esconde sob os lençóis da nossa cama e também gosta de aparecer sob um lençol ou toalha a fazer de fantasma).

😉

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No rescaldo do passeio a Viana…

Caderno Verde

No rescaldo do passeio a Viana…

Mais Xadrez, Conduzir Comboios, Construir a Estação do Oriente, Mapa da Península Ibérica e mais História das Civilizações através do livro divertido com o Phineas e o Ferb.

Depois de chegarmos do passeio e do Alexandre ter feito o relato pormenorizado de tudo o que tinha “arrumado no seu cérebro” (como me dizia à volta, ver na parte final do último post), durante os seguintes dias “prolongámos” algumas atividades (ou melhor, surgiram mais atividades inspiradas nesses 4 dias) e realizámos outra que estava prevista e não tinha sido feita (a leitura do livro “Phineas e Ferb, A Velha História de Sempre”), a seu pedido.

Como já vos tinha dito e mostrado, começámos a utilizar outras peças de xadrez (o Alexandre tinha gostado muito do tabuleiro da nossa amiga com as peças chinesas):

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DSC08294(estas peças e o respetivo tabuleiro são em vidro)

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Pediu ao pai para lhe fazer um upgrade no seu simulador de condução de comboios…

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… e lá esteve mais umas horas a conduzi-los:

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Construíu a Estação do Oriente no MineCraft:

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E como falámos de novo na Ibéria, quando estivémos a ler a “História de Portugal Em Banda Desenhada” da nossa amiga, desenhou mais uma Mapa da Península Ibérica, indicando várias cidades e rotas de ligação:

DSC08121E lemos então o livro que tínhamos levado para ler no comboio e que acabámos por não ler na viagem:

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A história desenvolve-se a partir de uma ida ao Museu onde a família do Phineas e do Ferb ia visitar uma exposição sobre Artefactos Gregos

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e eu comecei logo por não saber (ou não me lembrar) o que era uma “quadriga”, mas o Alexandre sabia e explicou-me que era uma espécie de carroça puxada por cavalos utilizada nas corridas na altura dos gregos e dos romanos

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(achámos muita piada, porque o Phineas e o Ferb que são uns grandes engenhocas inventaram umas quadrigas modernas puxadas por cavalos de madeira com motores de corta-relvas para fazerem uma corrida à moda das dos gregos)

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Também utilizavam uma maqueta (maquetes são um dos fortes do Alexandre),

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fatos de gladiadores e a história é bastante engraçada, pois há sempre a interação com a sua irmã Candace que não aprova as suas invenções e dá sempre em grande trapalhada (escusado será dizer que os grandes engenhocas-inventores se safam sempre e são muito bem sucedidos, mas também há o aspecto da amizade e de tentarem sempre ser bonzinhos para a irmã (embora ela lhes faça das suas) e de inocentemente a incluírem nas suas aventuras).

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Paralelamente há também o aspecto da resolução de um caso secreto, pois o seu animal de estimação (um ornitorrinco) transforma-se sempre em agente secreto e também faz das suas.

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Também falavam sobre a Medusa, da mitologia grega, uma criatura tão feia que transformava em pedra todos os que olhavam para ela e fartámo-nos de rir porque aconteceu um episódio parecido que envolvia a Candace.

Para além de rirmos muito com as várias trapalhadas no decorrer da história.

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Este livro traz duas histórias, a segunda tinha a ver com a época em que o Homem vivia em cavernas e os nossos protagonistas Phineas e Ferb tinham acabado de assistir na televisão a um documentário sobre o Homem de Neandertal. O Alexandre não se lembrava deste, mas do dia em que brincou “às escolas” com a sua amiga M., lembrava-se do Australopithecus, do Homo Sapiens e do Homo Sapiens Sapiens. Fiquei mesmo surpreendida como é que ele se lembrava só de ter ouvido sobre o assunto apenas essa vez, bem como me falou de como antigamente os Homens eram nómadas e depois passaram a sedentários.DSC08216

DSC08217Mais uns momentos divertidos!

😉

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Passeio de 4 dias a Viana – Dias 3 e 4, exercício físico, Natureza, pão caseiro, mais perguntas, centro de Viana, conversa, a viagem de volta e a reportagem

Caderno Verde

Passeio de 4 dias a Viana – Dias 3 e 4, exercício físico, Natureza, pão caseiro, mais perguntas, centro de Viana, conversa, a viagem de volta e a reportagem

Continuando (e concluindo), o que comecei a reportar neste primeiro post, segundo, terceiro e quarto, os dias 3 e 4 também foram recheados de belas experiências.

Jogarmos à bola (eu também! Menos quando estava a fotografar…),

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DSC08002explorarmos os arredores e darmos um passeio até ao rio,

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“explorarmos” mais um livro da nossa amiga com receitas de pão caseiro e a História do Pão!!!

😉 DSC08013

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E jogar mais xadrez e ir ao centro da aldeia fazer compras e conversarmos e…

😀

… e a fazermos perguntas à nossa amiga que nos tinham ocorrido enquanto não estávamos com ela, tais como:

“Porque é que Viana do Castelo se chama “do Castelo” se na cidade não há nenhum castelo? Ou há e nós não o vimos?”

A J. explicou-nos que não há propriamente um castelo e sim um forte, ao qual as pessoas chamavam de castelo. E que antigamente se chamava simplesmente “Viana” nome atribuído pelo rei que nos seus passeios e caçadas até à zona passava pela povoação que lhe fazia lembrar Viena de Aústria da qual tanto gostava e então resolveu batizá-la de “Viena” que deu, mais tarde, em “Viana”. Existe outra versão que diz que terá sido a “Vila de Figueiredo” a origem de um núcleo de povoações, na qual estava incluída a paróquia medieval de “Santa Maria de Vínea”, também chamada de “Vinha”, futura vila de Viana e que terá dado origem ao seu topónimo. E só com a rainha Dª Maria , na altura concedendo o título de cidade à povoação é que foi rebatizada como “Viana do Castelo”. Também existe uma lenda que atribui outra procedência ao nome (mas é só uma lenda, dizia-nos a J.).

Depois no dia seguinte, dia de voltar para casa! Mas antes démos mais uma voltinha por Viana de Castelo, pois ainda não tínhamos andado por algumas ruas do centro da cidade…

DSC08015Era dia de algumas ruas estarem enfeitadas com flores de papel (volta e meia acontece, disse-nos a N.)

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DSC08017Ficam bem engraçadas e coloridas as ruas assim…

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DSC08020Estávamos a chegar à praça principal.

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DSC08027O Alexandre disse algo engraçado sobre esta fonte estar seca (deu-lhe um nome, mas já não nos lembramos qual              😉          )

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DSC08033E depois de apreciarmos toda esta arquitetura, a irmã N. da J., deixou-nos depois novamente na estação de Viana do Castelo. Enquanto esperávamos pelo nosso Interregional (ver o primeiro post deste passeio) o Alexandre entreteve-se a conversar com uma senhora da região, já com alguma idade e muito simpática. Contou-lhe tudo! De onde viémos, quando viémos, quantos dias tínhamos passado em Viana, qual a aldeia onde vivem as nossas amigas, o que tínhamos comido (e daí passou a contar como adora comer azeitonas), os comboios que apanhámos e os pormenores da viagem para cá, algo sobre a cidade do Porto, onde já foi também algumas vezes, as irmãs que tem, tuuuuudo sobre o seu cunhado e maior amigo Bato, enfim! A senhora estava estarrecida com o seu parlapier. Também lhe explicou onde ela devia adquirir os bilhetes (como se a senhora não soubesse) e que em Lisboa podíamos comprar os bilhetes numas máquinas. Ah! Claro! E falou-lhe da estação do Oriente, mas que também tinha gostado muito da de Viana do Castelo. E já não me lembro de mais, porque o rapaz não se cansou de falar com a senhora e de lhe dizer que ela era muito simpática, até apanharmos o comboio.

Já por várias vezes (daquelas em que passamos mais tempo em casa, porque o tempo convida ao recolhimento e não apetece a ninguém sair) que algumas pessoas pensam (e algumas dessas o dizem), que assim o Alexandre (não saindo todos os dias para ir até à escola, nem contactando todos os dias com várias crianças), fica tímido (nota-se!!!), introvertido (também não creio que o seja!) ou, pelo menos, muito caseiro (nem esta, pois quando lhe interessa é o primeiro a preparar tudo para sairmos e aproveita as viagens com o entusiasmo que se vê). É um sistema diferente, este do unschooling, é um sistema assistemático e personalizado. Quem costuma seguir este blog já se inteirou de muitas saídas, visitas, passeios, para além de todas as outras atividades entre paredes. E como já contei algumas vezes houve vizinhos que saíram connosco e ficaram deliciados com um simples passeio de comboio e/ou de ferry cuja experiência nunca tinham tido até à altura, apesar de “saírem” todos os dias de casa até à escola. E quanto a essa do introvertido, voltamos aqui um dia a falar sobre essa balança em que tendemos a valorizar o prato dos extrovertidos, se calhar sem fundamento.

Bem, a viagem de Interregional Viana do Castelo-Porto e desta vez, na volta, no Intercidades Porto-Lisboa, decorreu maravilhosa. Tínhamos levado este livro para ler na viagem,

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mas não deu, desta vez  (vamos ver a seguir, num próximo post, que depois em casa o Alexandre quiz lê-lo só então…) e quando estávamos a chegar eu perguntei qualquer coisa ao Alexandre e ele deu-me esta resposta “Mãe, agora não posso, não me interrompas que estou aqui a arrumar o meu cérebro para poder contar todos os pormenores da viagem ao Bato amanhã quando ele estiver comigo!”

Pois que teve sorte o rapaz, que estavam lá os três em nossa casa à nossa espera (as duas manas e o Bato) e assim que chegámos ele relatou-lhes toda a viagem e tudo o que fizémos em Viana do Castelo, todos os pormenores que já vinham arrumadinhos no seu cérebro (a irmã do meio até filmou! Ficámos com o vídeo junto com aquelas gravações do Canal do Alexandre).

😀

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Passeio de 4 dias a Viana – Dia 2, Xadrez, História de Portugal, Conversas, Tecnologia, Jantar fora, Perguntas e Hoobipistas

Passeio de 4 dias a Viana – dia 2, Xadrez, História de Portugal, Conversas, Tecnologia, Jantar fora, Perguntas e Hoobipistas

Dia 2, Sábado (podem ler sobre os três apontamentos do dia 1: o primeiro, o segundo e o terceiro).

Estávamos um pouco cansadinhos e resolvemos ficar por casa a explorar a casa e Neiva.

A nossa amiga tinha um jogo de xadrez muito giro com peças chinesas que ela trouxe de uma viagem sua que fez as delícias do Alexandre. Vou colocar daqui uns dias dois posts sobre os jogos de mão e tabuleiro que incluirão o xadrez e falaremos melhor sobre isto. Para já vou frisar a parte das peças diferentes. É que nós costumamos usar este nosso tabuleiro antiguinho, que o Alexandre sempre viu lá em casa,

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DSC07694(aliás, como podem ver aqui, nos primeiros contactos com o jogo, ele alterou logo as peças, adaptando os seus bonecos de peças Lego a peões, bispos, cavalos, etc.):

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e ultimamente também jogamos xadrez no iPad,

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mas depois do Alexandre se ter impressionado com este da nossa amiga,

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ter jogado uns jogos com o pai, outros comigo

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e até sozinho, dando-lhe outras funções (construíu um reino, com as peças),

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ao chegarmos a casa, o pai foi buscar um outro tabuleiro que lhe tinham oferecido de presente um dia e estava guardado por ser de vidro e passámos a jogar com as novas e frágeis peças:

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Também andámos a preciar os canteiros orientais da nossa amiga

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e a desfrutar do seu relvado. DSC07966

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DSC07968Ali perto também podíamos dar passeios embrenhando-nos num pinhal e chegando até ao rio e às suas pequenas cascatas. O Alexandre só foi no dia seguinte, pois neste estava mesmo cansadinho das pernocas, do dia anterior. Mas eu e o pai fomos à vez dar um passeio até ao rio e ler um bocadinho.

Mas também estivémos a ler com ele, em casa, pois a nossa amiga tinha em cima da mesa da sala este livro da História de Portugal em banda desenhada que eu já tinha estado para comprar quando andei a pesquisar sobre o assunto, mas como havia comprado aqueles 4 sobre os quais tenho partilhado por aqui, não comprei este. Então estivémos a rever, agora em banda desenhada, todos os temas que o Alexandre mais tem gostado na História de Portugal,

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o início, a Ibéria, DSC07972

(ele adora saber estas configurações mais antigas do mapa mundo) DSC07973

DSC07974as viagens, descobrimentos e conquistas, DSC07975

quando restaurámos a nossa independência, DSC07976

DSC07977de novo a passarola do Bartolomeu de Gusmão,

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DSC07979e o mapa cor-de-rosa!

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Também a instauração da república,

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a “nova” bandeira, DSC07982

DSC07983e no final do livro há um quadro com a evolução da bandeira portuguesa

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e um outro com a sequência dos nossos reis e dos presidentes da república. DSC07987

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(ele não sabe todos de cor, como é óbvio, mas sabe alguns, gosta de consultar e sobretudo gosta de fazer ligações entre uns apectos e outros).

Entretanto a nossa amiga chegou cedo do trabalho neste dia e estivémos a lanchar (com doce de ameixa caseiro!) e a conversar. A J. contou-nos do projeto (que desde há dez anos ele insistia em implementar e ainda bem que persistiu, pois agora começou a ter êxito!) de um amigo que nós também conhecemos e que nos interessou muito a todos. Como, uns dias depois de termos voltado tive a oportunidade de o explicar um pouco num comentário feito a um post de um blog de uma família em ensino doméstico a propósito de algo parecido, vou para aqui transcrever essas passagens:

A Paula, do Aprender em Família, publicou um post intitulado “Miguel Ângelo pintando a Capela Sistina” no qual deixei este comentário, após visitar o site por ela indicado, pois também já tínhamos visitado assim museus, através de uns links que me tinham enviado por e-mail:

“Também já visitámos museus assim virtualmente, é giro e há dois fins de semana atrás tivémos conhecimento que um conhecido nosso, arquitecto, está a desenvolver um projeto (aliás, já o lançou e tem tido pedidos de todas as partes do Mundo) com este tipo de tecnologia virtual para aplicar não só em museus, como em jardins zoológicos, e ainda a partir de um projeto (imagina que queres construir a tua própria casa e a partir do projeto andas a navegar nela e a visualizar como ficará exatamente…), na formação de pilotos de aviões, de cirurgiões a visualizar uma operação… não é bem assim num computador mas através do que chamam de “câmaras de imersão” e vês tudo em 3D. É fenomenal!”

No fim destas conversas pós-lanche, resolvemos ir jantar fora a Viana do Castelo (a um restaurante chinês, porque não havia um indiano e nós somos todos vegetarianos _ a nossa amiga também_ comer um arroz xau-xau vegetariano e tofú na caçarola e sopa de milho, que estavam uma delícia.

Durante a refeição, o Alexandre fez uma pergunta: “O que é uma Pergunta Retórica?” Ora que eu e o pai não tínhamos a certeza e dissémos-lhe que íamos confirmar em casa, mas a nossa amiga sabia e respondeu-lhe, dando-lhe um exemplo: “Gostas de sopa de milho, não gostas?” (é uma pergunta em que praticamente tu perguntas e dás a resposta ao mesmo tempo, ou em que a resposta está contida na pergunta). Ela achou piada a ele fazer este tipo de perguntas e ao facto de ele ter percebido logo. Ora que, não sabendo de onde vinha esta pergunta e não conhecendo a conexão imediata que ele fez assim que obteve a resposta da nossa amiga, poderia pensar-se que ele, ou não perceberia bem uma resposta só assim simples e direta ou que daqui a uns tempos já não se lembraria. Mas o facto é que no dia a seguir eu perguntei-lhe se ele tinha percebido e ele respondeu que sim e deu-me logo outro exemplo de outra pergunta retórica. Eu pensei, “Bem, percebeu mesmo”. E, não satisfeita, pus-me a indagar a razão de tal curiosidade, isto é, porque é que ele tinha feito a pergunta; respondeu-me ele: “É que no “Leroy & Stitch”, o Gantu pergunta ao Dr. Hamsterviel, “Tu nunca percebeste o significado de Aloha, pois não?” e o Dr. Hamsterviel responde “Bem… acho que significa…”, mas o Gantu volta a falar, interrompendo-o,”Ah, era uma pergunta retórica!” e eu queria confirmar o que era uma pergunta retórica”. Pronto. Assim, simplesmente.

Outra coisa que me surpreendeu: o Alexandre praticamente não conhecia esta nossa amiga, a última visita que ela nos tinha feito, tinha ele 3 anitos. E deu-se logo muito bem com ela. E no final do jantar, tínhamos todos acabado de sair do restaurante, quando nos lembrámos que o Alexandre tinha pedido para levarmos uma sopa de milho para casa e não a tínhamos pedido; então o pai voltou atrás e como eu fiquei na dúvida se ele iria pedir a sopa certa segui-o e enquanto estava lá dentro é que me lembrei “ups! Se calhar o Alexandre não ficou confortável em ficar sozinho lá fora com a J. (pois isto já aconteceu com outras pessoas que ele não conhece bem), deixa-me cá despachar a ir lá para fora”, mas o Pedo ainda me pediu umas moedas e acabei por voltar a sair já com ele e com a sopa e ficámos agradavelmente surpreendidos ao chegar cá fora e verificar que estavam os dois (Alexandre e J.) muito entretidos a jogar o jogo das Hoobipistas, que o Alexandre lhe tinha logo proposto para jogarem e ensinado à J., pois ela não o conhecia.

Jogo das Hoobipistas: foi um que ele aprendeu já há alguns anitos a jogar com o programa dos “Hoobs” que dá no canal Jim Jam e que jogamos regularmente quando viajamos de carro, por exemplo. Basicamente, um dos jogadores pensa (escolhe) numa palavra e vai dando pistas aos outros (e a seu pedido) até eles acertarem na palavra que ele pensou. Começa com a frase “Já pensei”, seguindo-se o pedido dos restantes “Olé, olá, uma Hoobipista já!”.

😉

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Clonlara School e Desde Quando Existem as Gruas?

Ouvi falar na Clonlara School pela primeira vez num post da “Pipocas” no seu blog. E em como esta escola é dedicada às famílias homeschoolers.

A Clonlara é uma escola democrática sediada nos EUA.

Mais tarde, ouvi falar na existência de uma sua oficina em Espanha a que comummente chamamos Clonlara Espanha e no seu diretor Juan Carlos.

Entretanto conheci uma família portuguesa do grupo do ensino doméstico, cuja filha, em ensino doméstico, após ter concluído o 4º ano, se inscreveu na Clonlara em Espanha e cujo percurso decorre lindamente.

Foi em Setembro (de 2012!) que o conheci, ao Juan Carlos, pessoalmente.

😀

Participei numa pequena parte do encontro sobre Educação Livre que a MEL organizou e assisti, precisamente à sua (do Juan) palestra sobre a Clonlara e à palestra da psicóloga Sandra Gonçalves sobre as várias formas, vertentes, hipóteses de se educar livremente (“Formas, Estilos e Conceitos para uma Educação Livre”).

Na palestra dada pelo Juan fiquei muito mais esclarecida sobre o funcionamento da Clonlara. Soube da sua história, da sua origem. Soube do livro que está disponível no site da Clonlara Espanha para uma leitura on-line, “Educar en Família”, onde percebemos quais os vários caminhos correspondentes aos vários “tipos de famílias homeschoolers” que se enquadram perfeitamente na filosofia da Clonlara. O Unschooling é um desses, muito específicos e muito me agradou perceber como se enquadra em toda a parte “legal” da escola, frequentando a qual os alunos podem obter certificados internacionais, válidos (também em Portugal) ao abrigo da comissão Fullbright.

Aqui há tempos acedi (num dos grupos portugueses do ensino doméstico que existe no facebook) ao link para uma entrevista dada pelo Juan Carlos. E nessa entrevista o Juan diz algo engraçado, em como os maiores críticos da escola (Clonlara) são unschoolers e, por outro lado, a maior parte das famílias que têm inscritas são unschoolers. Paradoxo? Eu percebo ambas as razões…

😉

O engraçado da questão é que, como diz Juan na entrevista, permitindo a Clonlara que cada família construa o seu currículo ao longo do ano, uma família unschooler, não seguindo currículo (programa), pode conciliar-se com esta “escola” elaborando um currículo à medida que caminha, não um que pré-dita as atividades e sim um que relata as atividades que vão acontecendo. Esta é, para mim, a verdadeira aceção de um currículo: o que fizémos, o que aprendemos, escrito DEPOIS DAS COISAS ACONTECEREM, o que se adapta perfeitamente às vivências em unschooling. E uma Clonlara desta feita, com os seus consultores educativos faz-me lembrar o novo modelo educativo preconizado pelo Edilbertro Sastre aqui nesta página do seu blog Desescolarizar, onde visiona um sistema em que uma criança teria um tutor/consultor que a poderia ajudar nas direções de aprendizagem por ela (criança) escolhidas e que seria fiel depositário do desenvolvimento da sua aprendizagem e, mais tarde, seria esse cúmulo de conhecimentos que constituiria todo o seu currículo e a própria pessoa, com as suas competências, o certificado bastante.

Obrigada Clonlara e Juan Carlos, pelo vosso trabalho e apoio aos homeschollers.

E belas pesquisas sobre o assunto para todos vocês! Mil abraços,

Isabel

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Caderno Verde

Desde quando existem as Gruas?

“Mãe, desde quando existem as gruas? Ah! Se calhar desde os romanos! De certeza que já existiam na altura do Império Romano…”

Esta faz-me lembrar a noção do que é a História, sobre a qual já falei um pouco neste outro post.

Bom, lá fomos pesquisar desde quando existem gruas e guindastes e descobrimos várias informações não muito unânimes: primeiro, que o primeiro guindaste (irmão-primo das gruas, isto é, a grua é da família dos guindastes e é também chamada de “guindaste universal de torre”) nasceu na civilização grega uns 4000 a 3500 anos Antes de Cristo; depois que foi inventado pelos romanos (ah, ah! Esta era condizente com o que dizia o Alexandre…), etc., etc. Que os primeiros eram de madeira e só com a revolução industrial passaram a ser metálicos. Bem, chegou-nos para perceber que é uma “máquina antiga” e ver umas fotos interessantes.

Se virem no primeiro link do parágrafo acima a imagem do mecanismo que foi um dos “primeiros guindastes”, essa fez-nos lembrar quando no outro dia estivémos a construir uma ponte antiga (vou mostrar-vos num próximo post!) inventada pelo Leonardo Da Vinci… o Alexandre achou piada a montar e conhecer, mas no final disse logo que preferia as “pontes modernas”…

😉

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3ª Incursão (das prolongadas) pela História de Portugal

Caderno Verde

3ª Incursão (das prolongadas) pela História de Portugal

Na 1ª, lemos o livro “Navegadores Portugueses”; na 2ª, parte do livro “História de Portugal _de Viriato e os Lusitanos a Camões”; depois voltámos a ler mais um pouco desse livro, quase até ao final, porque no fim deste volta-se a falar dos Descobrimentos e o Alexandre considerou que não queria ler de novo sobre o tema neste outro livro; nesta que eu chamo “3ª incursão”, que a bem da verdade seria a 4ª, começámos a ler o livro “História de Portugal_ de D. Sebastião ao último rei”.

Lemo-lo de três assentadas. Para além do dos Descobrimentos foi esta a parte da História de Portugal que mais gostou (entretanto, já andamos a ler o 4º livro, “Do final da Monarquia ao 25 de Abril” que já não está gostar tanto da parte final_ até mais de meio gostou bastante, mas conto depois melhor no post da 4ª incursão).

Quando digo “das prolongadas” é porque passamos várias “sessões” à volta do livro e do que o seu conteúdo despoleta. Lemos o livro, o Alexandre faz mais perguntas, verificamos através de outras fontes, encontramos o mesmo assunto noutros livros, ou em páginas da internet, o Alexandre conta a história aos demais membros da família (às vezes a amigos) e passados tempos verifico que ainda se lembra tão bem de determinado assunto porque o oiço a recontá-lo e a fazer deduções. Tal aconteceu, por exemplo, com a questão do Mapa Cor-de-Rosa, como vamos ver daqui a pouco.

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Aqui ficam os títulos alguns dos “capítulos” deste livro. A História é vasta e nós lemos todo o livro e aprofundámos mais uns capítulos que outros, de acordo com os interesses do Alexandre e estes foram os que mais aprofundámos, isto é, não lemos apenas, derivámos à volta do assunto…  com conversas, outras leituras, desenhos, etc.

😉

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Esta parte (da perda e da recuperação da independência de Portugal relativamente a espanha, interessou muito ao Alexandre).

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E esta do correio vindo da Índia, também.

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Aqui está a restauração da independência…

😉

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E os açoreanos que nunca se submeteram muito bem aos nossos irmãos e vizinhos…

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Esta parte do Brasil, foi outro dos momentos altos. Tudo. O que se lá passava, a ida da família real para o Brasil, a independência do Brasil. Ele fixa nomes e datas e deseja muito que lá vamos de viagem!

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E, logicamente, os outros momentos altos do livro, aqueles que enquadram as novas descobertas tecnológicas, como esta da passarola, o comboio e a eletricidade. O quando e o como, sobretudo.

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E o terramoto de 1755, claro! (já uma vez contei aqui neste blog que o Alexandre tem um certo fascínio pelos desastres, não a parte mórbida, como é óbvio, sim a parte “técnica” do porquê de acontecerem (e às vezes o “como evitar”)).

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Este também foi outro assunto mais demoradamente abordado (a escravatura).

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Aqui está!

😀

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Algum interesse também no que é uma “constituição”.

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DSC07666Os ideais e o que levou à morte do rei D. Carlos.

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Uau!

🙂

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E então o Mapa Còr-de-Rosa! É por ser mapa? Pareceu-me que sim, sei que vários dias depois contou a História do Mapa Côr-de-Rosa com muito entusiasmo a todos quantos vinham cá a casa.

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😉

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Aqui estive eu a cantar o Hino, que ele nunca tinha ouvido (não é dado a ver jogos de futebol)

😉

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A parte da bandeira (cores, composição, significado), ele já sabia bem, foi uma espécie de sintetizarmos tudo o que ele já sabia.

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E assim decorreu a nossa incursão por esta parte da nossa História. Que continuou… num próximo capítulo!

😀

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