Archive for g) – desenvolvimento através de conversas

Passeio a Braga, Guimarães e Porto, dias 3 e 4

 

(continuação de cinco posts anteriores, , ,  e )

Caderno Verde

Explorar Linhas de Longo Curso  e Suburbanos, Arquitetura do Local e afins- Passeio a Braga, Guimarães e Porto

Dia 3 – Póvoa do Varzim e Dia 4 – Regresso a Lisboa

Pois então fomos experimentar a linha de metropolitano de “maior longo curso”, isto é, verificando os mapas da rede do metropolitano do Porto, a paragem mais longínqua é a da Póvoa do Varzim! E lá fomos, para testar o percurso, tempos, vistas, etc. e etc. e depois dar uma voltinha pela cidade.

É uma cidade costeira que o Alexandre achou ter parecenças com a Figueira da Foz, onde estivémos há dois anos num passeio do género (também tínhamos ido “testar” o regional Coimbra-Figueira da Foz).

Vejam as fotos:

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E pronto! Depois voltámos para Braga, novamente de comboio “suburbano”. Chegámos à noitinha que já não tínhamos autocarro para a residencial e experimentámos os táxis (passámos pelos túneis da cidade).

Dia seguinte: viagem de volta! O Alexandre conseguiu nas bilheteiras os horários com os percursos das linhas desta zona, para a sua “coleção”.

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Em frente à residencial, antes da ida para a estação:

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Gostámos muito desta estadia de 4 dias, com muitas viagens e aventuras. Não registei em nenhum destes cinco posts, digo-o agora, que uma das coisas interessantes (que o Alexandre se fartou de comentar depois com as irmãs e com os amigos) foi a amabilidade e a disponibilidade das várias pessoas com quem nos cruzávamos para nos informar e prestar bons serviços. Vejam só que, em Guimarães, estávamos numa paragem para apanhar um autocarro que pensávamos ser o correto para chegar ao nosso destino local; quando ele chegou tentámos confirmar se era o autocarro correto e o motorista informou-nos que não, teríamos que apanhar um outro umas paragens à frente, mas para não nos enganarmos, mandou-nos entrar e deixou-nos nessa paragem, sem nos cobrar bilhete algum; depois, como ele próprio se tinha equivocado, pediu, pelo telefone, a um outro motorista que saíra do turno e já se dirigia para casa na sua viatura, parar na paragem onde nos deixara a avisar que afinal ainda tínhamos que atravessar a rua para ir para a paragem devida. E ainda aconteceu outra situação do género, num outro percurso, onde o motorista nos deixou a meio do percurso, pois tínhamos que mudar de autocarro para continuar e avisou por telemóvel o colega do autocarro seguinte que nós tínhamos direito a percorrer mais uma zona.

🙂

 

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Feliz 2016 e a continuação do passeio a Braga, Guimarães e Porto

Vivam! Feliz 2016!

Nós passámos o ano em família e vimos alguns dos fogos de artifício que se vêem da nossa varanda.

O Alexandre que se interessa muito por Geografia, o que inclui os fusos horários, acompanhou durante o dia com algum entusiasmo as reportagens onde mostravam os vários países onde já entrava o ano de 2016 quando por cá ainda era meio dia e por aí fora… Austrália (e o fogo de artifício de Sidney), Japão e logo depois Macau e Hong Kong… e sabia os que entrariam em 2016 depois de nós como os Estados Unidos, especialmente Nova York, onde já estivémos e sabíamos ser mais cedo 5 horas.

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No dia 1, mesmo a chover (este é o chapéu “Singing in the Rain” da mana Catarina), houve quem fosse caminhar para a Praia Grande, entre aguaceiros, isto é, chegámos lá sem chuva (quando por aqui chovia “a potes” e só quando acabou a caminhada e entrámos de novo no carro voltou a chover). Isto para “começar o ano” com algo saudável e a apreciar a Natureza.

🙂

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(estava vento…)

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Ainda no dia 1 tivémos a visita de duas famílias amigas com quem partilhamos as alegrias do “ensino doméstico”, lanchámos e jantámos juntos, brincámos, jogámos e as 3 mães fartaram-se de conversar ao ponto de o Alexandre chegar ao pé de nós e perguntar-nos “Isto é uma Convenção de Mães?”

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Foi um dia 1 de Janeiro em pleno!

😀

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Explorar Linhas de Longo Curso  e Suburbanas, Arquitetura do Local e afins- Passeio a Braga, Guimarães e Porto

Dia 2 – passeio pelo centro de Braga, aproveitando a ida a pé até à estação para apanharmos um comboio suburbano que nos levaria a Guimarães

Visitámos Igrejas, Sé e Monumentos. Um pouco por acaso, porque quando comprámos com antecedência os bilhetes para a viagem não reparámos que a nossa estadia iria coincidir com a “semana santa”, uma vez que fomos no fim-de-semana (que prolongámos por mais dois dias) anterior ao da Páscoa (final de Março de 2015). Mas assim vimos as ruas enfeitadas e procissões a sair e toda uma atividade característica da época.

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Começámos logo por achar piada à interação que os habitantes locais tinham connosco enquanto passeávamos: se nos viam parados a tentar perceber que monumento estávamos a admirar, “metiam-se connosco” e diziam “Esta é a Igreja tal, a Sé fica ali ao dobrar da esquina” (e tivémos outros episódios do género interessantes que contarei depois, a propósito (nos próximos posts)).

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(gostámos muito do padrão destes mosaicos)

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(passadeiras roxas ao centro das ruas…)

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Ainda caminhámos uns kilómetros desde a residencial à Estação que de facto é muito bonita com aquele globo em aço no topo.

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Na estação adquirimos folhetos de Guimarães (percebemos logo que nos esperava uma viagem de teleférico assim que lá chegássemos, pois o Alexandre não quereria perder tal viagem), horários para identificarmos todo o percurso, todas as estações e onde poderíamos trocar de comboio para chegar ao destino pretendido.

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De Lisboa a Braga viajámos de Alfa Pendular, mas agora a ideia era viajar na rede Urbana do Porto. Foi nesta viagem, em conversa com o revisor que eu percebi que o meu filhote sabia que a CP se tinha reestruturado e estava agora organizada em 3 Áreas de Negócio:

  • Serviços Urbanos – CP Lisboa; CP Porto;
  • Serviço de Longo Curso – CP Longo Curso;
  • Serviços InterRegional e Regional – CP Regional.

Ele já nos falava em CP Longo Curso; CP Regional, CP Urbanos/Suburbanos Lisboa…. mas eu não tinha percebido ainda que tinha acontecido esta reestruturação na organização da CP. Só relacionei as coisas quando o oiço alegremente a partilhar os seus conhecimentos sobre a empresa com o revisor e ele confirma, que sim, de tal forma que agora os funcionários já não tinham acesso rápido à informação das outras áreas de negócio que não a na qual trabalhavam (a propósito de partilharmos com ele uma futura programação de uma próxima viagem de longo curso).

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O Alexandre ia verificando as estações por onde passávamos por forma a sairmos na estação correta onde teríamos que trocar de comboio, pois este seguia para o Porto.

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Eis a Estação de Lousado onde saímos e apanhámos então a ligação a Guimarães…

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(os terminais têm sempre sobre ele um certo fascínio)

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E assim chegámos a Guimarães… (continuamos no próximo post)

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“Códigos”

Caderno Verde

“Códigos”

Na sequência do assunto que contei no artigo anterior, “Empresas e Logotipos”, conto mais este desenvolvimento, ou seja: a abordagem das empresas e dos logotipos das empresas estendeu-se naturalmente a outras áreas (neste caso à área alimentícia), numa brincadeira que o Alexandre instituíu.

Começou a querer falar noutras coisas por “códigos” ou etiquetas, ou siglas ou o que lhe quisermos chamar, designando, nesta primeira “brincadeira” os alimentos, pelas suas iniciais: “Mãe, hoje para o almoço gostaria muito de comer BC com FF, SS e Se com ms (leia-se “… gostaria muito de comer Batatas Cozidas com Feijão Frade, Salsicha de Soja e Seitan com molho de soja”). “E para sobremesa uns Mo (Morangos). No dia seguinte: “Mãe, temos Ag?”. “Água???” _ perguntei. _ “Claro que temos Água!”. “Mãe… Ag, Água gelada”.

Como Ag me fez lembrar o símbolo químico da prata, resolvi dizer-lhe isso mesmo e foi assim que nos iniciámos nos símbolos químicos (embora, “oficialmente isso ainda não seja para a idade dele”). Não voltámos ainda a desenvolver esse novo assunto (o dos símbolos químicos e tabela periódica), mas já o abordámos e daí até passarmos ao resto será um pulinho, pois o rapaz já ficou “com a pulga atrás da orelha” quanto ao “estudo dos símbolos químicos”. E, pensando bem, a comida e os alimentos têm a ver com química e a minha associação não foi assim tão fora de propósito em relação ao assunto que estávamos a tratar…

🙂

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Encontros e reencontros

Olá, vivam!

Pois que os últimos posts têm sido muito sobre desnhos urbanos, passeios, viagens, documentários (e ainda vão continuar), mas temos feito muitas outras coisas, inclusivé estar com pessoas, amigos, família, mais amigos e estes ligados oa Ensino Doméstico e ao Unschooling, etc., etc.

Desde o Natal e fim do ano passado que não falo aqui de festas e bolos e almoços´, lanches e jantares em convívio, mas também porque tenho muitas fotos para selecionar e as coisas aqui no blog vão andando devagar. O passeio de reconhecimento da linha de Azambuja do post passado foi feito em fevereiro, só para terem uma ideia e desde aí tenho muitos outros ainda para relatar.

Então os encontros e reencontros, que não vou contar por ordem, mas talvez por temas:

No Sábado passado, dia 2 de maio, juntámo-nos três famílias praticantes de ED/Unschooling. Aqui em nossa casa. Foi um dia em cheio! Chuvoso, mas em casa brilha o sol! Comidinha da boa, brincadeira, jogos da wiiU, jogo no computador do Train Fever, montagem de pistas de comboio da Lego e muita conversa da parte das três mães envolvidas (também estavam dois pais, muito interessados no jogo do Benfica…)

🙂

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Na Páscoa, tínhamos também estado com uma destas famílias, dessa vez em casa deles, também com muita troca de informações, de coisas feitas, interesses, conversa e brincadeira.

Também houve as festas de aniversário, em fevereiro, a minha e a da mana Catarina. Como fiz 50 anos, os meus filhos e maridinho e genro(!), que esse foi incansável, foi de propósito a Coimbra buscar a minha mãe e uma amiga minha que eu já não via há tanto tempo para me fazerem uma grande surpresa! Também vieram os meus primos, de Coimbra (que desistiram de uma ida à neve só para estar comigo) e uns queridos amigos que vivem no Reino Unido, mas estavam por cá na altura. Foi uma festa muito divertida, jantar, bolo de aniversário feito pelas filhotas (e que coincidiu com a comemoração do Dia dos Namorados, que eu faço anos nesse dia). Jogámos Dixit no final e a minha amiga que eu já não via há muito tempo disse-me que já não se divertia tanto há muito tempo…

🙂

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A festa da Catarina foi também boa, familiar, acolhedora… experimentámos umas “lemon bars” feitas por mim amontoadas em castelo e decoradas com marshmallows que ela adora… as lemon bars ficaram aprovadíssimas!

🙂

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E agora há menos dias (também no fim de semana passado logo no dia após ao nosso encontro de “famílias em ED”) foi o Dia da Mãe! Os meus queridos filhotes fizeram-me um pequeno almoço daqueles muito grandes que serviu de almoço e de lanche também, com panquecas, scones, ovos mexidos com feijão em molho de tomate e salsichas de soja fritas, muito chá… são uns queridos! E deram-me uma orquídea azul (porque eu adoro a cor) para além de outros presentes.

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O Poder da Terra, e as derivações

Caderno Verde

O Poder da Terra, e as derivações

Já há mais de um mês que voltámos aos documentários. Volta e meia o Alexandre gosta de rever alguns dos documentários que já viu (e temos gravados). Para além de umas séries novas no Odisseia das quais falarei num próximo post, voltámos a rever esta série interessante, “Earth, the power of the planet”, que em Portugal denominaram “O Poder da Terra”. A série tem 5 episódios e nós tínhamos já visto e gravado 3:, um sobre o Gelo, outro sobre os Oceanos e um outro chamado Terra Dura.

Começámos por rever estes 3. Desta vez, quero aqui destacar algumas “derivações” do visionamento dos documentários. Foram elas:

– Começámos por rever o episódio sobre o Gelo e aí a meio do episódio chegou o nosso vizinho G., da idade do Alexandre e, que remédio, teve que acabar de ver o episódio connosco, pois o Alexandre não arredou pé de frente da televisão, nem para brincar com o seu amigo. Os episódios que passaram no canal Odisseia são em inglês, legendados em português, mas as legendas são tão “intensas”, cheias de conteúdo técnico e passam tão rápido, que eu leio-as em voz alta, enquanto vemos o episódio. O G. (que frequenta um “estabelecimento de ensino oficial”) tentou fazer o mesmo que eu, mas desistiu logo, pois nem metade conseguia ler (até eu me perco, muitas vezes não consigo lê-las à velocidade necessária e por forma que todos compreendamos e volto atrás na gravação). No final do episódio, disse-me o nosso vizinho: “Oh, Isabel, muito obrigada! Gostei mesmo de ver e saber estas coisas!”. Fiquei contente com este seu comentário final (mais em baixo já vos dou os links para poderem ver os episódios na net).

– Depois seguiu-se o episódio Terra Dura. O G. também apareceu quando estávamos a vê-lo (estes 3 primeiros vimo-los durante a semana ao final da tarde, antes de jantar, que coincide com o final das aulas do G. na escola e assim que chega e quando pode, vai logo lá a casa para estar um pouco com o Alexandre_ e connosco!). Então o Alexandre, logo perto do início do episódio, pede-me para pará-lo e diz ao seu amigo (este episódio avança com uma das hipóteses mais consistentes do “aparecimento da Terra”, da formação do planeta): ” Isto são apenas teorias, científicas, mas teorias. Às vezes comprovam-nas, outras substituem-nas por novas teorias. Já ouviste falar na Teoria de Ptolomeu? Dizia que eram os outros planetas que giravam à volta da Terra! E depois provou-se a seguir que não. E dantes também se pensava que a Terra era plana e depois descobriu-se que afinal é redonda e achatada nos pólos. São assim, as teorias e as descobertas científicas”.

Bem, fartei-me de rir com o tom de advertência com que ele disse aquilo ao amigo.

– Seguiu-se o episódio sobre os Oceanos. Vou aqui destacar uma parte que ambos (o Alexandre e eu) gostamos muito: logo perto do início, depois de mostrarem a fenda na Etiópia (provocada pelo deslocamento de placas tectónicas) que daqui a milhares de anos dará origem à separação do continente africano e ao surgimento de um “novo oceano” ali na zona, também mostram como o Mar Mediterrâneo (que depende da existência do Estreito de Gibraltar) ora tem sido mar ora deserto ao longo dos milhões de anos de existência da Terra, como a existência de umas minas de sal na Sicília o comprovam, bem como ossos de pequenos elefantes (do tamanho de cabras) que apareceram na Sicília_ a ilha era uma parte mais alta do “deserto mediterrânico” que se manteve quando este voltou a ser mar! Vejam aqui, neste episódio sobre os Oceanos, do minuto 13 ao 23… Podem ver o episódio todo, é claro, é muito interessante!

– Bem, como já perceberam, entretanto descobrimos os episódios na net. Como disse acima, nós tínhamo-los visto e gravado, da primeira vez, no canal Odisseia, mas só “apanhámos” estes 3 acima referidos, na altura. E revíamos sempre estes três, quando voltava a vontade de relembrar certos pormenores. Entretanto eu tinha visto a série completa, em dvd, à venda na Fnac e estive quase, quase, para comprá-la, mas depois, num rasgo de economia doméstica, achei que conseguiríamos, estando com alguma atenção, voltar a “apanhar” a série no Odisseia e gravar os dois episódios que nos faltavam (um sobre os Vulcões e outro sobre a Atmosfera). Pois entretanto não voltámos a descobri-los na programação do Odisseia e desta vez, depois de revermos os 3 que tínhamos, resolvi ver se dava para aceder aos episódios completos através da internet e encontrei logo os que nos faltavam. Vimos um legendado e outro dobrado em português do Brasil (há várias versões como podem perceber se pesquisarem pelo nome da série. Deixo-vos aqui mais um link, desta feita para o episódio sobre a Atmosfera do qual também adorámos a primeira parte (do minuto 2 ao 19) e não só, todos eles são interessantíssimos do início ao fim e aprendem-se imensas coisas (eu aprendi muitas coisas que não sabia!).

Algumas vezes, tenho chegado a casa e lá está o Alexandre a rever mais uma vez um dos episódios, sozinho. Ele gosta de saber todos os pormenores e faz perguntas quando tem dúvidas e depois voltamos a ver para perceber melhor.

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Reunião de Condomínio

Caderno Verde

Reunião de Condomínio

Hoje ia para começar a contar dos documentários sobre a Terra que temos andado a ver (a repetir uns episódios e a ver pela primeira vez dois episódios que nos faltavam).

No entanto, na Sexta passada participei na reunião (anual) de condomínio cá do prédio, que deu azo a uma bela conversa com o Alexandre e o nosso vizinho G. (da idade do Alexandre, que frequenta a nossa casa amiúde), no dia seguinte.

Primeiro comecei por contar-lhes que tinha vindo de lá geladinha (noite muito fria e sala de condomínio sem aquecimento e em condições precárias). O Alexandre já sabia dessa parte, pois esperou por mim (e não foi comigo à reunião precisamente por causa do frio). Até me tinha perguntado, quando eu voltei, sobre contas (quando lhe falei nas contas do condomínio), para perceber exatamente como funcionavam. Ele sabe que pagamos um x por mês “para o condomínio” e queria perceber em que se gastava, quais eram as despesas das partes comuns, etc., etc.

Depois, no dia a seguir, continuámos a conversa, pois para além das contas, queriam saber que mais se tratou por lá e interei-os, de entre outros dois assuntos, de um que lhes depertou alguma curiosidade: termos duas pessoas no edifício que já só se deslocam de cadeira de rodas e, como o nosso prédio é anterior à Lei das Acessibilidades, não possui qualquer rampa alternativa às escadas de entrada e acesso aos elevadores e cntão vamos ver se se resolve o problema criando umas rampas de acesso (têm que ser duas e, mediante o espaço disponível, não vai ser muito fácil…).

Ficaram não só interessados como com vontade de ajudar a “resolver o problema” e cheios de ideias.

🙂

 

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Trocas de informação e o projeto da cidade subaquática no Japão

Vivam, bom dia!

Pois como é bom conetarmo-nos com pessoas com interesses afins! Neste caso do Ensino Doméstico e do unschooling, desde ter blogs a pertencer a grupos onde se partilham factos e informações sobre o tema e a trocarmos e-mails uns com os outros (e a encontrarmo-nos de vez em quando!). Um dos grandes benefícios é a troca de informação e de recursos. Vamos sabendo das características e interesses das diferentes crianças e quando deparamos com algo específico lembramo-nos “X deve gostar disto, deixa lá enviar a informação…”

Foi o que deve ter pensado a C. (obrigada!), quando me enviou a informação sobre a existência destes livros para “pequenos arquitetos”.

Ou a P., quando me enviou o link para a notícia da existência de um projeto para uma cidade subaquática no Japão que vou relatar aqui em baixo, no Caderno Verde.

Eu também remeto muita informação para vários amigos, ah, ah, mas não me lembro nem sei muitas vezes qual a que, especificamente, “deu frutos”.

Beijinhos e bela troca de informações para todos!

Isabel

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Caderno Verde

Projeto para uma cidade subaquática no Japão

Uma das “sessões” entre mãe e filho desta semana passou-se à volta da notícia deste projeto para uma cidade subaquática no Japão.

Já tinha recebido o link há quase um mês atrás, enviei-o para o meu e-mail d’A Escola É Bela (por uma questão de organização), informei o Alexandre de que havia uma notícia sobre esse projeto para vermos os dois e esperei que ele solicitasse vê-la. Esta semana disse-me, “Mãe, vamos ver o que me disseste sobre o projeto da cidade subaquática!”

E lá estivémos a ler e a ver o pequeno vídeo, o que depois deu azo a muitas novas “invenções urbanísticas” e muita conversa, pois entretanto apareceram a mana Catarina e o Bato e o Alexandre esteve a contar-lhes deste projetos e de vários outros pensados por ele.

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Idades… na História!

Caderno verde

Idades… na História!

 

“Mãe: quero saber as idades da História. O que se seguiu à Idade da Pedra e todas as outras.”

Então lá fomos nós estudar o assunto. O rapaz gosta de saber a ordem e a classificação que vamos dando aos acontecimentos e às coisas.

Pré-História: desde que o Homem “apareceu” à face da Terra até cerca de 4000 anos antes de Cristo (aparecimento da escrita). E dentro da Pré-História: o Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada (que o pequeno já conhecia, ele só queria mesmo era saber a sequência, porque já tem informação acerca das características de vários dos períodos históricos); o Neolítico ou Idade da Pedra Polida; a Idade dos Metais (Idade do Bronze e Idade do Ferro).

História: Idade Antiga (desde 4000 a.C. até 476 d.C. _ queda do Império Romano do Ocidente); Idade Média (desde 476 d. C. até 1453 _ queda do Império Romano do Oriente); Idade Moderna (de 1453 a 1789 _ Revolução Francesa); Idade Contemporânea (de 1789 até aos nossos dias).

 

Uma das razões de tal interesse na sequência é porque queria perceber a lógica dos nomes que démos a tais Idades e como se sucedia uma a outra. Um dos incentivos são alguns jogos que tem sobre Civilizações, mas também o interesse que sempre teve em como os países se foram organizando geograficamente e alterando fronteiras e antes deles, os Impérios (o seu interesse por mapas).

 

Uns dias depois, esteve ele a contar-me como trajavam os romanos.

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Curvatura Espaço-Tempo e Ano Luz

Caderno Verde

Curvatura Espaço-Tempo e Ano-Luz

“Mãe, sabes o que é a Curvatura Espaço-Tempo”?

“Bem, filho…” _ eu a preparar-me como lhe haveria de responder, com exemplos? Mostrar esquemas na internet?

“Mãe, o espaço não é um vazio, tem muitas forças e em conjunto com o tempo. E ele curva-se ao redor de um planeta ou outra qualquer coisa no espaço. É essa a curvatura Espaço-Tempo.”

Bem, e eu a pensar que ele queria que eu lhe dissesse o que era a curvatura espaço-tempo…

Então, quando se seguiu a pergunta: “Mãe, o que é um ano-luz?”, eu já estava à espera que ele me soubesse dizer o que era, mas não estava à espera do que ele fez a seguir.

“Bem, um ano luz é a distância que a luz ou um objeto a mover-se à velocidade da luz percorre durante um ano” (o que eu estava então à espera que ele já soubesse).

“E agora vou dizer-te que distância é essa, é só fazer uns cálculos.”

E meia aparvalhada (porque eu sou assim, desculpem) pus-me a tentar seguir o seu raciocínio e contas. Como eram números grandes, ele foi buscar a máquina de calcular, e explicando mais ou menos o que estava a fazer: “Então, a velocidade da luz são 300.000.000 metros por segundo, vezes 60 segundos, vezes 60 minutos, vezes 24 horas, vezes 365 dias… dá isto: 9460800000 (vejo eu no écran da calculadora), com mais seis zeros à frente, que eu só usei 300 porque senão não aparecia aqui tudo no écran.”

“Diz lá outra vez?” _ pois que demorei a perceber o raciocínio.

Depois escreveu o número num papel com os zeros todos para tentarmos dizer aquilo em metros e logo a seguir em kilómetros: 9 460 800 000 000 000. “Nove mil quatrocentos e sessenta biliões… mãe! De metros. Nove biliões de kilómetros! Quase dez biliões.

Fui confirmar à net (o que nos traz sempre o problema de os sites brasileiros dizerem triliões em vez de biliões, porque para eles não há mil milhões, passam dos cem milhões para o bilião e nós não). E logo percebi que o pequeno tinha feito mesmo a conta certa, à primeira e rapidamente.

Porque me surpreendo? Quer dizer que eu não estou a par do que o meu filho “estuda”, acompanhando-o eu, uma vez que praticamos o Ensino Doméstico?

Bem, vou tentar explicar-vos o que, a meu ver, me acontece. Deve-se, penso eu, ao tipo de ensino que desenvolvemos que não é ensino, nem sequer ensino doméstico, a bem da verdade. É conhecido por unschooling. Nós apoiamos e ajudamos a desenvolver as matérias que vão surgindo e se desenrolando. Eu não estou presente em todos os acontecimentos do seu dia, pois este apoio familiar divide-se entre mim e o pai e entre as irmãs (mais velhas uns bons anitos). Mais ninguém regista o que se vai passando a não ser eu (exceção feita a algumas fotos que as irmãs tiram quando vão elas com ele aos museus, passeios, etc. ou a alguns desenhos/projetos que às vezes ele faz com elas e que assim aparecem “registados” e, às vezes, me vêm mostrar). Uma ou outra vez lá me contam, como quando a mana Celina e ele estiveram a observar precisamente a velocidade do som versus a velocidade da luz com os relâmpagos e o som do trovão que apareceu muito mais tarde. Por outro lado, ele já faz muitas pesquisas sozinho. Não faço ideia da quantidade de pesquisas que faz, da quantidade de vezes que vê mapas e mais mapas e trabalha com programas do género, faz medições percorre as fotos no tempo para ver a evolução das cidades no tempo e sei lá que mais. Quando estou com ele, às vezes vem mostrar-me algo novo que descobriu. Ou faz-me perguntas, como esta.

Se quiserem saber de onde partiu o seu interesse pela curvatura espaço-tempo, anos-luz e coisas que tais (eu perguntei-lhe), “Bem, _ respondeu-me_ foi num dos episódios do Doraemon que eu vejo com a mana Celina (ambos gostam muito). Eles explicaram e depois a mana esteve comigo a ver as definições de curvatura espaço-tempo, ano luz, gravidade e mais coisas. E agora eu estava a pensar nisso e lembrei-me de calcular o ano luz em kilómetros!”

Aqui, imagens da curvatura espaço-tempo.

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Filmagens, Eletroestática, Modelismo, Navios e…

Vivam, bom dia!

Ultimamente não tenho registado por aqui as nossas atividades em unschooling que nunca páram nem tiram férias… No entanto, este blog às vezes “entra de férias”, confesso que por uma certa preguiça minha de retomar a escrita, depois de alguns intervalos por muito trabalho noutras áreas.

De modo que há muito, em atraso, para vos contar e, como sempre, vou ver se nos próximos tempos recupero.

Aqui ficam uns apontamentos (pois, atrasados, mas “sempre a tempo” ou, se quisermos, “nunca será tarde…”) no Caderno Verde (Nota: de vez em quando vou esclarecendo que o nome “Caderno Verde” se deve a, inicialmente e durante bastante tempo, verde ter sido a cor preferida do Alexandre; entretanto as suas preferências mudaram, mas o nome tem continuado).

Beijos para todos, neste “novo” 2014!

Isabel

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Caderno Verde

Filmagens, Eletroestática, Modelismo, Navios e…

Conforme aflorei no último post, “Pré-Natal”, tal como tem vindo sido prática todos os anos, “os manos” preparam algo que apresentam à restante família presente, uma espécie de espectáculo que filmam e que ora engloba teatro, música, poesia, etc., etc. Este ano, “como novidade”, a avó materna ofereceu a toda a família um dos seus poemas, que faz com frequência, alusivo à época e eles leram-no para todos, nesta noite em família. E como ligaram a câmara à televisão a filmagem aparecia em tempo real no écran, para a seguirmos em simultâneo.

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Alguns dos presentes oferecidos nesta época dão sempre azo a atividades várias, como este, que prometia levitarmos objectos através da electricidade estática (os kits da Science 4 you) trazem sempre folhetos explicativos e informativos dos vários conteúdos científicos que aborda, autênticas aulas a acompanhar o desenvolvimento das experiências):

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E este ano “estreámo-nos” no modelismo, também a través de um dos presentes de Natal. O Alexandre já tinha tido algum contacto com o modelismo através de uns aviões de um dos seus tios, já montados. Agora iniciou-se a montar ele este modelo do Titanic e o contacto inicial com esta actividade que requer muito perfeccionismo, dedicação e paciência, deu-se logo na ida à loja onde o comprámos.

Passando a publicidade (porque vale a pena desenvolver o tema), a loja chama-se “Hobbykit” e o seu proprietário que esclarece todas as dúvidas e é um grande aficcionado do modelismo para além de nos mostrar toda a loja e todos os comboios e de nos contar da cidade incrível que tem montada e a funcionar em sua casa (pasmem que até tem sistema de esgotos a funcionar e quando algo falha existem alarmes que põem os bombeiros ou polícias  ou os técnicos respectivos em acção), mostrou-nos um filme ao qual podemos aceder no youtube, sobre a maior “cidade” em modelismo do mundo que está patente em exposição permanente em Hamburgo. Aqui, a “Wunderland” (cliquem “no play” para ver o vídeo, vale mesmo a pena).

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DSC09846O nosso vizinho G., que tem a idade do Alexandre e que desde o “ano passado” tem vindo com mais frequência participar das nossas atividades e brincar (aparece praticamente todos os dias), também anda entusiasmado com a construção do modelo.

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Entretanto tudo isto deu azo a novos desenhos (um grande navio a atracar em mais de meia costa de Portugal… o rapaz é de tamanhos grandes!…

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… e uma grande pormenorização de um Titanic)

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Depois, durante uns tempos o seu quarto foi um estaleiro naval onde andou a construir barcos (um ferry para transportar carros e outro só de passageiros) e o cais de Tróia que depois deslocou cuidadosamente até à sala para uma grande brincadeira e encenação com o seu amigo Bato.

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Também por essa altura vimos dois documentários no Odisseia sobre a construção do maior navio de cargas do Mundo (construído num porto da Coreia do Sul), repetidas vezes, como sempre, até fixar bem todos os pormenores. Eu, pessoalmente, achei piada à quantidade (em kilómetros) astronómica de cabos de electricidade necessária para alimentar o navio (equivalente à utilizada para alimentar uma das maiores cidades dos EUA). O Alexandre interessou-se também por esse detalhe e muitos outros.

Desenvolvimentos mais recentes da construção do modelo do Titanic (volta e meia, quando surgem dúvidas na montagem, lá vamos à loja perguntar ao senhor, que é expert no assunto, sobre o que fazer, como proceder, que tintas utilizar…)

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