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Feliz Natal e Explorar Linhas de Longo Curso e Suburbanos, Arquitetura do Local e afins- Braga

Olá a todos!

Mais uma vez este blog esteve uns tempinhos em hibernação. As nossas atividades como unschoolers, essas sim, continuaram, o registo de algumas delas por aqui é que não foi feito.

Vão escapar-me coisas que acharia importantes assinalar e do resto do semestre até Julho (aniversário do Alexandre) quero ainda registar por aqui 3 momentos que não poderia deixar passar em claro:

1 – Uma visita a Braga, Guimarães e Porto, na senda da continuação da exploração das redes de transportes portuguesas

2 – Uma visita a Madrid (pois que nos estendemos pelo resto da Península, também a explorar redes de infraestruturas e a própria arquitetura da cidade)

3 – A comemoração do aniversário do Alexandre que este ano de 2015 “casou os anos” (isto é, fez 12 anos no dia 12! )

🙂

Dos tempos pós aniversário até ao novo ano que se avizinha, falarei depois das Festas.

Desejo-vos desde já um Feliz Natal, através deste que é este ano o meu postal de Natal: Have Yourself a Merry Little Christmas pela voz da mana Catarina e com o arranjo rock da sua banda Pop Turns To Rock.

 

 

 

Caderno Verde

Explorar Linhas de Longo Curso  e Suburbanos, Arquitetura do Local e afins- Passeio a Braga, Guimarães e Porto

Dia 1 – Alfa pendular Lisboa-Braga

 

Na linha dos anteriores posts sobre Arquitetura e Urbanismo, continuando o Alexandre na onda de estudar as redes dos vários transportes e infraestruturas e “testá-los, na prática”, planeámos um fim de-semana prolongado (4 dias) com poiso em Braga

Uma excitação, como sempre, acordar às 5h da manhã para ir apanhar o Alfa que liga Lisboa a Braga com partida de Lisboa-Oriente às 7h e o9 min da manhã.

Ver o nascer do sol na estação do Oriente numa bela manhã ainda um tanto fria do final de Março, foi bonito…

🙂

 

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E viajar de alfa é sempre para ele uma excitação embora o faça desde pequenino, não muitas vezes (é caro), mas algumas e desta vez aprovritámos os bilhetes comprados com uma semana de antecedência que dão desconto de 50% …

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Jogar Uno no comboio…

😉

 

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O Alexandre vai-nos sempre a explicar os percursos, estações e tudo o mais…

20150328_094601Vistos do ângulo do pai…

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Chegada à estação de Braga (o Alfa em que viémos)

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E noutra linha, um suburbano do Porto, que iríamos também experimentar durante a estadia em Braga, em dias seguintes…

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O Alexandre tinha muita curiosidade em ver e fotografar a estação de Braga que ele já tinha visto (e analisado!) no Google Maps…

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…sobretudo por saber que ela tem esta linda esfera no topo!

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No próximo post continuarei com o restante deste soberbo passeio. Até lá e Feliz Natal, uma vez mais!

 

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E um belo 2015 para todos!

Vivam! Feliz 2015!

Que tenham começado bem o ano e, mais importante (digo eu) que venham belos momentos ao longo de todo ele…

🙂

Deixo-vos com umas fotos:

– De um pequeno passeio (almoço num chinês ao Martim Moniz e passeio pela Costa da Caparica a aproveitar um dia bonito)

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– Das “atuações” dos meus pequenos no Natal. No dia 24, a mana Catarina foi a Sr.ª Cozinheira, com peruca, uma barriguinha e tudo e o Alex o duende Tomás. Nunca se “desmancharam” durante toda a tarde e noite e sempre me chamaram de Dª Isabel (em vez de mãe). A mana Celina era uma rena. Fizeram uma pequena peça à noite, inventada por eles e cantaram, ainda. Fartei-me de rir com eles, o dia todo…

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No dia 25 o “teatro” teve mais um personagem, o Pai Natal (o Bato). A mana Catarina era agora a Mãe Natal, a mana Celina a rena Rodolfo e o Alexandre o duende Davenport,  duende das Ciências…

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DSC01234Voltaram a cantar!

😀

 

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DSC01238E uma festa de bolas de sabão!

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DSC01241Beijinhos a todos e um belo 2015!

Isabel

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Tempos Pós Aniversário

Caderno Verde

Tempos Pós Aniversário

Após o aniversário do Alexandre em Julho, destacamos estas atividades:

1 – Jogar muito Ticket To Ride. Já conhecemos as cidades de cor e salteado (de todos os tabuleiros que temos, da Ásia, Europa, Estados Unidos…).

A nós, junta-se muitas vezes o nosso vizinho G. (não só para jogar Ticket To Ride como também Catan, Mémoire, Risk e até jogos de cartas e jogos da Wii U).

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DSC008862 – Observar e registar alguns “fenómenos naturais”.

Peixes a nadar em “fila indiana” (a propósito, o Alexandre quiz saber porque se deu o nome de fila indiana à fila um a um e fomos ver à net e descobrimos duas explicações plausíveis (que podem ler, por exemplo aqui)

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O que os habitantes locais costumam chamar de “barrão na serra”, uma espessa camada de nevoeiro sobre a serra em dia de Verão de sol brilhante e céu limpo.

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À medida que nos aproximamos da serra (de Sintra) vamos “entrando” no nevoeiro.

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O Alexandre interessa-se muito por meteorologia. Temos abordado o tema com bastante frequência.

Daí que gostou muito quando eu comprei uma “estação meteorológica” cá para casa (é mesmo assim que designam o pequeno aparelhómetro caseiro, com um dispositivo interior e outro exterior, que indica a temperatura interior, a exterior e a hora local). Não só ficou muito contente como andou todo entusiasmado a montar o dispositivo exterior na varanda, com a mana Celina, e a verificar as leituras obtidas, seguindo o livrinho de instruções.

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Alguns dos jogos que tem, tais como este simulador de condução de navios, utilizam conceitos meteorológicos, bem como outros de navegação e matemáticos, que ele de alguma forma já domina.

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As nossas plantas em flor (ele e eu gostamos de observar cada botão a abrir, um após outro e dia após dia até à floração plena!)

DSC009053 – Fotografar, fotografar.

Aqui eternizámos o pormenor das meias que trouxémos dos Estados Unidos para a mana Catarina (que gosta deste tipo de coisas “diferentes”) que fazem parecer que está a usar uns “ténis-bota”.

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4 – Aproveitar o parque com aparelhos de ginástica de manutenção que existe pertinho da nossa casa, para fazermos algum exercício físico.

Estivémos tão concentrados nos exercícios que nem nos lembrámos de tirar fotos connosco “em acção”. Tirámos à volta. Desta vez tínhamos ido eu, o Alexandre e a mana Celina.

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Eles apanharam folhas “já de Outono” que apanham sempre que podem e trazem para as “manualidades” e decorações que volta e meia gostam de fazer.

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5 – Passar uns quantos dias em Coimbra, terra natal da mãe e das manas, desta vez com o intuito de estarmos com todos os nossos familiares, o que foi um tanto difícil (porque são muitos! Avós, tios, primos…), mas démos o nosso melhor, visitámos quase todos!

Começámos por levar a avó materna (minha mãe) a comer um geladinho à Figueira da Foz e, como estava muito calor (foi no fim de Agosto), ainda aproveitámos para estar na praia, para além de dar um passeio (a pé) pela “marginal” da Figueira que é bem compridinha.

DSC00929Claro está que o Alexandre adorou este edifício novo, recentemente inaugurado, um novo Hotel na Figueira.

Já depois de voltarmos para casa, dei com ele no Google Earth a procurar o edifício que fizera as suas delícias e a encontrá-lo tão rapidamente que lhe perguntei como. E ele responedeu-me que tinha sido só “seguir” junto à praia (é uma grande extensão) pelo caminho que percorreramos desde a estação até junto do edifício (nós fomos de carro, mas o Alexandre e a mana Celina tinham ido de comboio de Lisboa à Figueira da Foz e nós fomos ter com eles junto à estação).

 

DSC00930Depois o pai e a avó foram de carro e nós os 4 fomos para Coimbra de comboio (regional) e conhecemos na viagem uma rapariga (da idade das manas) que transportava no comboio a sua bicicleta (tinha ido até á praia) e que conversou muito connosco. Fomos a viagem toda a conversar, ela achou muito interessante o que desenvolvemos em Ensino Doméstico e o Alexandre contou-lhe tudo o que gosta de fazer e se interessa, as suas pesquisas e os seus projetos e ela fez-lhe muitas perguntas e ele explicava-lhe tudo.

Já em Coimbra, a mana nas suas cantorias, em casa do primo (meu sobrinho), que tem guitarra, microfone, amplificador, bateria e muitas mais coisas (tais como uma cama-elástica, divertimento para os grandes “saltadores” acrobatas)

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DSC00947Fomos dar um passeio de barco no Rio Mondego. O barco chama-se “Basófias”, a relembrar os tempos em que o rio secava no Verão e a malta queria ir tomar banho e quase não tinha água que lhe passasse dos tornozelos e então chamávamos basófias ao rio. Desde que construíram o açude, que tal já não acontece (nem as cheias de Inverno). Também passámos no açude, pois o Alexandre gosta dessas obras hidraúlicas (já tinha gostado muito de observar a barragem quando fomos ao Gerês e vê vários documentários de construção de barragens).

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DSC00958Não foi a primeira vez que andámos no “Basófias” o Alexandre já se tinha estreado há uns três ou quatro anos atrás, com o pai e o Bato, na altura, eu deixei aqui no blog uma “reportagem” fotográfica.

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DSC00967Ali está ela, a torre da Universidade!

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DSC00979Também passeámos pelo Largo da Portagem e pela baixa de Coimbra e mostrei-lhes as pastelarias, cafés e algumas (poucas) lojas da minha juventude, ainda “sobreviventes”!

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DSC00992O Arco d’Almedina e a calçada do Quebra-Costas (que as quebra mesmo, de íngreme e escorregadia).

Eu e as manas (e tios e primos) ainda lá fomos à noite a um pequeno concerto de jazz _ as noites de jazz no Quebra-Costas.

DSC00993A zona perto do Jardim Botânico

DSC00994e dos arcos do Jardim. Que o Alexandre logo achou semelhante ao Aqueduto das Águas Livres de Lisboa. Ele sabe que antigamente por estes aquedutos se conduziam as águas que abasteciam as cidades e que tiveram um grande desenvolvimento com a civilização romana.

DSC00996Estivémos com grande parte da família (materna, da minha parte, portanto), mas o mais importante foi podermos estar este ano presentes no aniversário do bisavô (meu avô materno) que fez a bela idade de 89 anos (e que ainda conduz!). Ele ficou muito contente e emocionado. E eu também, pois fui praticamente “criada”, na minha infância, pelos meus avós e emociona-me sempre ver o meu avô (a minha avó já faleceu) e voltar à casa onde vivi a maior parte da minha infância e da qual tenho tantas recordações (e acho sempre piada àquela história das proporções, de me lembrar de tudo, através dos olhos de criança, como muito maior do que o percebo agora).

O bisavô mostrou uma data de fotos antigas (a preto e branco, ainda) às manas e elas adoraram ver-me e aos meus irmãos e pais e tios em pequenitos e tiraram muitas “fotos às fotos”. Gostaram especialmente de uma foto minha, com 13 anos, que o meu avô tinha pendurada na parede.

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Só um cheirinho das “fotos das fotos”:

A tal dos meus 13 anos:

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Os meus pais e avós no casamento dos meus pais:

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Eu e os meus irmãos (3, 4 e 5 anos), pequenitos em África, com um vizinho nosso:

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Foi muito divertida esta estadia em Coimbra!

 

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Pré-Natal

Caderno Verde

Pré-Natal

Do calendário do Advento saiem várias surpresas, desde o dia 1 até ao dia 24… Uma delas foi esta bússula que o Alexandre logo experimentou com a mana Celina… (como não cabia na “caixinha do dia” estava lá uma pista que levava a outra… até descobrir o Norte, Sul, Este e Oeste!

🙂

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A família que veio passar uns dias connosco mesmo antes do Natal…

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Jardim da música do Parque das Nações, à noite (aqui imagens do mesmo Jardim da Música, de dia), fomos passear com o nosso vizinho G., que não conhecia ainda o Parque das Nações (nem este, da música e adorou… o Alexandre fez de guia turístico_ os teleféricos já estavam “fechados”, ficou logo combinada nova ida, após o nosso vizinho entrar de férias de Natal, para lhe mostrarmos também o Oceanário e o Pavilhão do conhecimento, para além da viagem de teleférico).

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Ora que eu já fui algumas vezes a este parque da música e nunca tinha reparado nesta “Pedra de Zunido”, que achei muito interessante… basicamente enfiamos a cabeça dentro da pedra (oca) e emitimos um som (zunido) até reverberar em todo o nosso corpo, que é quando ressoamos com a nossa “frequência própria” (o que achei muito interessante, por ter já escrito sobre esta frequência própria de cada ser e de cada objeto, aqui neste outro post, a propósito de outros assuntos) e essa vibração alinha-nos e o corpo restabelece-se até de doenças, segundo está especificado junto à pedra…

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(o pai a colocar lá a cabeça, mas estava tudo muito escuro…)

🙂

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Resolvi fotografar o edifício mais alto de Portugal à noite (aqui fotos do mesmo edifício, tiradas de dia) _ mais um tema de interesse do Alexandre (os edifícios altos) que relatou ao seu amigo G., como “guia turístico”.

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Este ano a Roda Gigante voltou a Cascais…

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E voltámos a refazer o puzzle das 4 000 peças do Mapa Mundi, que o Alexandre pretende usá-lo como tabuleiro de um jogo que anda a magicar. Já construíu umas naves em peças “Lego” e depois foi desenhar a réplica das peças que construíu no programa da Lego no computador

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Entretanto também já combinou com a irmã irem dar uns passeios à noite (por Sintra, Cascais, Lisboa) para verem as iluminações de Natal (a Catarina, que é a entusiasta das iluminações de Natal).

E andam os três (manos) muito em segredo (eu e o pai não podemos saber, “estar por dentro”) a preparar/ensaiar a peça que vão representar este ano no Natal, cá em casa, como tem sido habitual (aqui o que partilhei do Natal passado).

Muitos beijinhos para todos e um bom tempo Pré-Natal!

😉

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Alargando e encolhendo fronteiras ao longo da História

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Alargando e encolhendo fronteiras ao longo da História

Um belo dia, a Marta Pires partilhou este link no facebook, para um “mapa em movimento” da Europa onde podemos ver como os países esticaram e encolheram ao londos anos.

Claro que tem sido um sucesso, cá em casa. A ligação com a História é completamente evidente e o interesse em “pararmos o vídeo nos anos” para verificarmos milhentas coisas, relacionarmos e interligarmos é inesgotável.

Vejam por vocês mesmos:

http://www.liveleak.com/view?i=14d_1348362692

Ah! E não esqueçamos a componente musical, que o Alexandre coloca o som bem alto enquanto analisa o mapa e adora o crescendo que a música empresta à actividade!

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Variações Sobre Um Tema _ Cinema e Parabéns Filhinha!

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Variações sobre um Tema _ Cinema

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(este foi o voucher feito pela mana Celina para representar o presente que ofereceu à sua irmã no Natal _ uma ida ao cinema com direito a pipocas_, foto que já tinha colocado aqui no blog, num outro post)

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O Alexandre nem sempre foi adepto de idas ao cinema, se bem que sempre tenha tido interesse por filmes, documentários e séries, que via na televisão.

Quando era mais pequeno não gostava de ir ao cinema pois, dizia, não se podia parar o filme quando queria fazer uma pausa.

Mais crescidinho começou a ir (a mana Catarina preserverou!… ) uma vez e outra e chegou a ir ver o mesmo filme duas e três vezes (como aconteceu com o Wall-E, por exemplo).

Mas a 7ª arte não se consome apenas nos cinemas e o interesse do Alexandre pelos filmes está seguramente documentado na sua coleção de DVD’s da qual ciosamente cuida e organiza. Foi das primeiras atividades em que demonstrou o seu espírito de organização/arrumação, pediu-me especificamente que eu lhe disponibilizasse uma prateleira só para os seus filmes (que agora já se multiplicou em duas), organiza-os por temas e por coleções, com algum brio. E vê-os e revê-os e volta e meia pede que lhe compremos um filme (o último a engordar a sua coleção foi agora há dias, o Bolt).

Uma das atividades que praticamos inerentes aos filmes é a dança; ele sempre se levantou para dançar as músicas dos filmes (mesmo durante os filmes e também as do final), desde pequenino e então é quase como que um ritual. Houve uma altura que viu repetidas vezes os Happy Feet 1 e 2 e os Alvim e Os Esquilos, 1, 2 e 3 que têm muita música pelo meio e aquilo foi uma atividade tal!

Outra particularidade muito interessante aqui para o unschooling é que ele aprende imensas coisas com os filmes (não estou a falar de documentários, que ele também vê muitos e são específicos para se aprender certas coisas). O seu interesse por mapas leva-o a localizar todas as cidades e todos os países, ilhas e afins nos quais se passam as ações dos diversos filmes e séries, bem como pormenores culturais e históricos que são abordados nalguns. Por exemplo, no Sábado passado, quando estávamos a ver e ler um enorme livro que o pai tem sobre As Maravilhas do Mundo, quando apareceu o Coliseu de Roma, o Alexandre reconheceu-o de imediato (e ainda disse que era ao pé do Vaticano) e eu perguntei-lhe como é que ele o conhecia, pois não me lembrava de termos visto imagens ou termos falado do coliseu e a sua resposta pronta, foi: “Do Madagáscar 3!” Filme que eu também já vi com ele mais do que uma vez, mas não atentei nesse pormenor. E ainda, ao explorarmos o mesmo livro, apareceram as Estátuas da Ilha da Páscoa e a Esfinge do Egito e ele também as identificou de imediato e à pergunta idêntica “Já conhecias estas estátuas???”, ele respondeu: “Sim, na série dos desenhos animados do Gerónimo Stilton, eles vão a muitos sítios do Mundo e têm muitas aventuras em locais históricos”.

Mais uma variação: em Janeiro deste ano ele recebeu os filmes Madagáscar, 1, 2 e 3 aos quais já tinha assistido através do “clube de vídeo da tv”, mas como queria ver tantas vezes não compensava alugar tantas vezes. Então ele e a irmã (Catarina) resolveram fazer umas sessões de cinema cá em casa (também com direito a pipocas salgadas, que é das que ele gosta), “cobrando bilhete” e cuja receita reverteu para uma caixinha já antiga do Alexandre, onde ele poupa para poder comprar algo que queira muito comprar. Desta vez a poupança é para comprar o lego do Burj Kalifa (o edifício mais alto do mundo). Assim, tivémos três sessões seguidas ao longo de um dia,  para vermos os Madagáscar 1, 2 e 3. Eles fizeram os cones para as pipocas, as pipocas, os bilhetes no computador (e depois imprimiram e recortaram), as listagens onde iam apontando os valores recebidos e proporcionaram-nos sessões confortáveis e às escuras, como no cinema:

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E agora uma última variação: o Dia e a Festa de Aniversário da Catarina _ PARABÉNS FILHINHA!!! _ , que coincidiu com a noite da entrega dos Óscars, domingo, 24 de fevereiro. Primeiro, enquanto planeávamos a festa que ela queria (assistir com alguns amigos _ alguns também atores, como ela_ à entrega dos óscars, que incluía jantar e guloseimas e pipocas pela noite dentro), estivémos a explicar ao Alexandre o que era a cerimónia da entrega dos Óscars e o Óscar (prémio), que ele ainda não conhecia. Depois cozinhámos, chegaram os convidados, jantámos e jogámos ainda um jogo que o Bato ofereceu à sua companheira, mana Catarina, o Cluedo (que eu nunca tinha jogado e achei a sua piada). Ora que me retirei da festa lá pelas três da manhã, pois tinha que me levantar às sete, para ir trabalhar e uns poucos lá ficaram até ao final.

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O bolo de aniversário, foi um bolo de chocolate todo coberto de m&m’s (para a gulosa da mana Catarina)

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😉

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(guardanapos especiais)

A mana, para além do jogo Cluedo e outras prendas recebeu umas collants coloridas “à Catarina”, com muitas flores e borboletas

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e uma estatueta oferecida pela mana Celina: Um Óscar de Melhor Irmã!

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😀

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Unschooling num fim-de-semana de temporal

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Unschooling num fim-de-semana de temporal

Sábado.

Estava programado irmos a uma festa de aniversário da filha de uns nossos amigos, em Lisboa. Um temporal assolou este distrito, pelo menos. O vento assobiava tanto que assustava um pouco (caíram umas árvores do parque de estacionamento defronte de casa). Desistimos de ir. Ficámos os três (pai, mãe e filho) no quentinho e o dia decorreu assim:

Desenhos animados de manhã, juntos, aninhados no sofá.

Alexandre e pai jogaram Super Mario Paper.

Brincadeira e alguma ginástica em cima da cama.

Comidinha boa.

Construção de uma cidade através de um novo (cá em casa) programa de computador.

Pensámos por várias vezes praticar os três uma aulinha de Tai Chi que fomos adiando ao longo do dia e acabámos por substituí-la por uma sessão de dança ao som das músicas do final de um filme, que o Alexandre gosta de dançar.

Jogo das aventuras 4 (tínhamo-lo comprado na Sexta, finalmente…):  completámos 1 dos módulos _ aula de português, de estudo do meio, de matemática e atividades propostas. Estivémos à volta de quadros, gráficos, tabelas, animais em vias de extinção, famílias de palavras e mais uns assuntos. Foi o Alexandre que quiz ir estrear o “jogo” e esteve bastante interessado.

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China: luzes da china _ imagens de satélite à noite) e vários mapas da China. Começámos por pesquisar imagens de satélite onde mostrassem “China à noite”, a pedido do Alexandre (de bónus vieram as da Índia à noite, da Europa à noite e mais umas quantas; é giro ver onde brilha mais (ele queria perceber quais os países do mundo que têm mais luzes o que significa para ele que são os que têm mais cidades!!!). Como bónus, encontrámos os mapas da China (coloquei o link, em cima), muito mais compostos que alguns que já tínhamos visto (ele já sabe o nome de várias cidades chinesas e que nós chamamos Pequim a Beijing).

Documentário sobre os cinco melhores comboios do mundo (de cerca de 1h de duração):

Bem! Este foi já à noite e rendeu bem! Agora que acedemos, na tv, às gravações dos programas de até 7 dias atrás (o Alexandre disse que assim já percebe que se pague para ver televisão, antes desta hipótese não achava equilibrado o binómio custo-benefício), o pai desencantou o documentário no Discovery Channel, sobre o top-five dos melhores comboios do mundo. Há mais de 1500 tipos de comboios em todo o mundo, de modo que os critérios para este top-five são baseados em cinco qualidades: robustez, velocidade máxima, velocidade operacional, distâncias percorridas e capacidade quanto ao nº de passageiros transportados (vejam abaixo mais sobre o que aprendemos com este documentário).

Domingo.

Quase que nem à varanda nos atrevemos a ir. O temporal de Sábado amainou um pouco, ainda assim, dentro de casa é que se estava bem. Para além dos desenhos animados em contínuo aninhados no sofá e  da comidinha de forno para aquecer a alma, construíu um novo edifício no Minecraft

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(do qual não tirei fotos, estas são de um outro parecido _ também tinha um heliporto) que construíu há uns tempinhos e do qual ainda não tinha colocado fotos aqui)

e desenvolvemos o assunto dos mapas da China.

Também revimos o documentário sobre os cinco melhores comboios (ele queria decorar pormenores vários da informação disponível):

Bem, o comboio considerado mais robusto e com maior força mecânica é o QNSL canadiano que transporta minério de ferro num percurso de 418 km, por vezes a temperaturas inferiores a 40º C negativos e num percurso rodeado de ursos. Pesa 33 000 toneladas (46 vezes mais que o candidato mais próximo!!!), usando um depósito cheiinho de 20 000 l de combustível! Cada locomotiva consegue puxar 80 vagões e chegam a acoplar duas e três locomotivas transportando no máximo 240 vagões tornando o comboio muuuiiito comprido (2,5 km de comprimento) para ir buscar minério a Labrador City. É por isso um tanto lento, atinge os 65 Km/h quando vazio e a sua velocidade operacional é de 56 Km/h.

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O mais rápido é, sem dúvida, o mais recente TGV Duplex (de dois andares) que consegue atingir os 575 Km/h. No entanto, a sua velocidade operacional (a velocidade que atinge carregado de passageiros e nas condições regulares) é de 320 Km/h. Consegue transportar mais passageiros que o anterior TGV (chega aos 1020) e chega a percorrer 1278 km (os que separam Nice de Bruxelas). Como é muito rápido, o maquinista nem consegue ver os sinais vermelhos na linha, apenas se guia plos indicadores do painel de controle, de modo que quando alguma luzinha se avaria tem que ir logo para a manutenção. E também pelo desgaste rápido de algumas peças, como o eixo das rodas que é inspecionado a cada 3 dias. Também mostram, no documentário como em La Rochelle já trabalham no sucessor do TGV, o AGV que será 12,5 % mais rápido (em vez de dois motores, um em cada ponta do comboio, terá dez motores acoplados nos chassis).

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A maior velocidade operacional pertence ao comboio de levitação magnética Maglev chinês (flutuante, portanto) que atinge os 5oo Km/h e cuja velocidade operacional é de 431 Km/h e com uma taxa de pontualidade de 99,97 % (era a que precisávamos cá em Portugal para os nossos comboios)!. Faz uma viagem curta, de 30 Km, em Xangai, transportando 562 passageiros. É extremamente leve, feito de uma liga de alumínio de alta resistência e baterias que fornecem energia e fazem o Maglev flutuar num campo magnético que eleva o comboio a 12 mm. Usa muito menos energia que um automóvel comum ou que um ar-condicionado e esta tecnologia foi desenvolvida por uma empresa alemã tendo sido a China, até agora, o único país a investir nela (1,4 milhões de dólares).

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Quem percorre uma maior distância e em condições inóspitas é o Qingzang, também na China, a raiar os 2000 Km entre Xining e o coração do Tibete, atingindo apenas os 120 Km/h e transportando 900 passageiros que têm que assinar uma declaração de responsabilidade sanitária para fazer tal percurso, dadas as dificuldades de pressão ao atingir as zonas montanhosas a 5072 m de altitude e cerca de 30º C negativos; estes passageiros passam cerca de 12h a 4000 m acima do nível do mar e recebem oxigénio extra para uma viagem potencialmente fatal; ainda assim, este comboio já transportou mais de 41 mil milhões de passageiros desde que circula e uma nota interessante é que a água dos lavabos é aquecida ou sairia pelas torneiras em cubos de gelo                 🙂                A tecnologia para a construção e viabilidade da linha férrea teve que ser especificamente desenvolvida, pois atravessa várias zonas com uma camada instável de lama e gelo (que descongela), com um sistema genial de ventilação que permite manter o solo congelado todo o ano.

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E o que nos resta dos cinco especiais, o comboio-bala do Japão, líder mundial na capacidade de transporte de passageiros: 1323 passageiros (em 16 carruagens). A velocidade máxima é de 332 Km /h e o percurso, de 1069 Km. Liga frequentemente Tóquio a Osaka. Para ser maquinista de um comboio destes são necessários 7 anos de experiência a conduzir comboios e passar por uma formação de 591 h de teoria e 571 h de prática mais simulações mensais de situações de emergência, dada a responsabilidade pela vida de tantos passageiros. É obra!

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Depois, ainda encontrámos e vimos (no mesmo canal, o Discovery) um documentário sobre a construção de Tokyo Sky City.

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Também descortinámos esta informação sobre Tóquio não ser bem, tecnicamente, uma cidade (isto porque o Alexandre tinha descoberto um edifício que num sítio dizem ser em Tóquio noutro numa outra cidade e quando procurava por essa cidade no mapa do Japão ela aparecia-lhe localizada em Tóquio e o rapaz estava muito confuso e eu também): “Embora Tóquio seja considerada o maior e mais importante centro financeiro do mundo[9] (ao lado de Nova York e Londres[10]), e uma “Cidade Global Alfa++“, ela não é, tecnicamente, uma cidade. Não há no Japão uma cidade chamada “Tóquio”. Na verdade, Tóquio é designada como uma metrópole, similar a uma prefeitura do Japão e é constituída por 23 bairros, 26 cidades primárias, cinco cidades secundárias e oito vilas diferentes. Cada uma delas possui um governo que opera no nível regional. Também fazem parte de Tóquio pequenas ilhas no Oceano Pacífico, localizadas a mais de mil quilômetros sul, nos subtrópicos.”

Pronto, foi um fim-de-semana muito proveitoso, aconchegante e intimista, ao mesmo tempo “viajando” por alguns lugares do mundo!

😀

E o que eu aprendi em conjunto com o meu filho, sobretudo sobre comboios do que percebo muito pouco e nem imaginava que ia ser assim interessante e que gostava de reter esta informação (também vi o documentário duas vezes com ele _ e durante esta semana já voltámos a repetir a dose).

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Queridos manos

Vivam bom dia! E continuação de Boas festas!

Queridos manos é o estado de graça entre o Alexandre e tudo o que os seus “manos” são e lhe proporcionam. Sim, o Alexandre tem duas manas, mas o companheiro da mana Catarina que ele conhece desde que nasceu, é também por ele considerado seu mano. O Alexandre adora interagir com eles e todos eles são bem mais velhos (de corpo, de alma são companheiros sem idade e mantêm a sua bela inocência e espontaneidade). Aqui ficam uns pequenos exemplos mais recentes, pois este estado de graça tem-se mantido em toda a vida do pequeno.

Desde que a mana Catarina e o Bato foram viver para uma outra casinha que agora há um pretexto muito válido para de vez em quando o Alexandre “dormir fora de casa” e lá vai ele dormir em casa deles, os três na mesma cama, quase que em acampamento e brincadeira pela noite dentro: querido Bato, para além de todas as brincadeiras de imaginação que fazemos juntos e tudo o resto, adoro jogar Master Mind contigo, lá na vossa casinha.

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A mana Celina é estudante universitária num curso de engenharia e está sempre muito ocupada; no entanto, o Alexandre faz uma festa cada vez que ela se encontra disponível, nem que seja por uns pequenos momentos. Ele adora que ela lhe explique tudo, sair com ela nas mais variadas “aventuras” e muitas outras atividades, mesmo as mais curriqueiras. Querida mana Celina: adorei fazer panquecas contigo e depois anotarmos a nossa receita.

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(eles gostam mais de anotar as receitas em esquema, colocando as imagens dos ingredientes e as respetivas quantidades; esta foi feita num papel dobrado em placa identificadora, para ficar sobre a mesa junto às panquecas a identificar o que levam)

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E querida mana Celina, também gostei muito que me explicasses o que é a impulsão depois de termos estado no banho de imersão a ver emergir os nossos brinquedos.

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E querida mana Celina, eu tinha ido buscar de novo as peças do puzzle dos planetas para o voltar a montar, com o objetivo de engendrar um novo jogo a passar-se no sistema solar (o puzzle passou a ser o tabuleiro do jogo). Adorei que fosses a minha companheira neste intrincado e complexo jogo e de anotares todas as regras que para ele inventei e teres jogado comigo duas tardes inteirinhas!

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E tu, querida mana Catarina, contigo faço muitas coisas! A mãe ainda não colocou aqui (mas vai colocar, depois), como brinquei contigo às escolas e aos personagens_ quando fazes de senhora professora, de senhor cabeleirrrrreiro (frrrancês!), de senhora cozinheeeera, quando me ajudas com o meu novo “canal do Alexandre” e participas nos meus blocos informativos. E agora no Natal, mana Catarina, adorei preparar e encenar contigo o nosso espetáculo e decorar as minhas falas e a cantiguinha de Natal… foi giro, não foi? Os nossos espectadores (mãe, pai, avó Rosário e a nossa vizinha e amiguinha M.) adoraram! Ainda bem que o pai filmou, que assim ficou tudo registadinho e nos dias seguintes estivémos a ver o “filme” do nosso espectáculo, em dois actos _ o 1º representado no dia 24 e o 2º no dia 25 (com distribuição dos presentes), já com a presença do Bato que é sempre o nosso Pai Natal: “O Pai Natal aterrou na Lua” (1º acto, personagens: “Mãe Natal” – Catarina; “Rena Rodolfo” – Celina; “Astronauta” – Alexandre. 2º acto, personagens: “Pai Natal” – Bato; “Mãe Natal” – Catarina; “Rena Rodolfo” – Celina; “Astronauta” – Alexandre; “Duendina” – M.)_ a M. no 1º dia foi espectadora e no segundo passou a Duendina…

😉

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(ah! E o Alexandre também fazia de apresentador…) (fotos do 1º acto)

Achámos muita piada à caracterização, as suas sobrancelhas ainda duraram até ao dia seguinte, para o 2º acto…

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E para todos vós o melhor 2013 de sempre!!! Mil beijinhos, até lá!

😀

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Convite vindo do círculo materno de Lisboa da Maternar

(foto de há 7 anos atrás, já publicada neste blog no post “Os 1ºs Momentos”)

 

Boa noite a todos!

O grupo de mães de Lisboa do projecto Maternar, convidou-nos a participar numa das suas reuniões, querendo desta vez abordar o tema do ensino doméstico e desejando que pais que o pratiquem partilhem, na reunião, a sua experiência, por terem, no grupo, pais interessados nesta opção.

Aceitámos, com todo o gosto, e disponibilizaram-se também a participar mais algumas famílias cuja opção educativa passa pelo ensino doméstico.

O encontro está agendado para o dia 4 de Dezembro, em Benfica.

Alegra-nos saber que o ensino doméstico tem suscitado aos pais dos bebés de hoje um interesse crescente como possível opção para os anos de escolaridade que advirão.

Grata, Maternar, pelo convite. E grata a todos que ao enveredar pelo ensino doméstico têm partilhado as suas vivências (nos grupos, nos blogs, nos encontros) e a todos vós que nos lêem e com quem partilhamos alguns dos nossos momentos.

Abraços para todos

Isabel

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Caderno Verde

Momento Musical

A sessão produzida pelo Alexandre a sua amiga M.

Para além destes dois instrumentos experimentaram muitos outros.

Ritmo não faltou. Muitas vezes também dançam (ou dançamos, que eu também entro na dança, gosto… e também gosto de tocar, mas desta vez só observei os pequenos músicos)

Alguns dos outros instrumentos musicais que utilizaram:

🙂

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Os livros…

Olá a todos!

Ousa dizer-se “A Vida não se aprende nos livros”. E diz-se bem. No entanto, há livros que fazem parte de vidas, como recursos, como fontes de prazer e relaxamento, como partilha de outras experiências de vida.

Neste tema do ensino doméstico também cabem os livros.

Usando ou não manuais escolares (nós, para já, não os temos usado), usam-se muitos outros livros como recursos ou simplesmente pelo prazer de ler/ouvir uma história.

Para além dos livros que menciono em baixo, no Caderno Verde, “voltaram” as histórias de Natal (é da época, claro), depois de fazermos as decorações de Natal e “montarmos” o Calendário do Advento para “ir contando os dias que faltam até ao Natal” e de começarmos a preparar quais os brinquedos que podemos oferecer de presente a outros meninos que não têm tanto acesso a brinquedos, o Alexandre deixa-se imbuir pelo espírito natalício e pede para ver os filmes de Natal (aliás, ele próprio os coloca no leitor de DVD’s)_ “Polar Express”, “O Natal do Ruca”, “O Natal do Bob o Construtor”, “Grinch”_ e quer “ler”/ouvir ler as histórias de Natal que temos em livros:

“Um presente para o Pai Natal” (este foi adquirido este ano, tem imagens recortadas que “se tridimensionalizam” e que, descobri há pouco tempo, faz parte do “Plano Nacional de Leitura”),

“As Renas do Pai Natal” (que já temos há muito e onde entram vários animais na história),

“Nody Salva o Natal” (que temos há mais tempo ainda, mas continua a interessar o Alexandre, pois desvenda o mistério de como o Pai Natal consegue entregar todos os presentes numa noite, como cabem todos no seu saco e como cabe ele nas chaminés!).

Alguns dos livros não têm muito texto, são bons para agora que “damos os primeiros passos a saber ler”…, como também este outro que comprei há tempos, para o efeito e sobre o qual falei aqui.

Também sobre “livros em ensino doméstico”, partilha Vale de Gil, neste outro post do “Pés Na Relva”.

Os livros contam histórias que nos avivam a imaginação e mostram-nos também coisas de outros tempos e lugares.

Eu “sou suspeita”, sempre adorei livros, de quase todas “as espécies” (deveria dizer géneros literários e técnicos e científicos) e por isso há pouco resolvi manter outro blog que “presta homenagem aos livros da minha vida”, o “Diz-me O Que Lês…“.

E também tenho cá em casa outros meninos com diferentes preferências literárias, como descrevo um pouco neste post do Diz-me O Que Lês…  Para além do Pedro, meu marido, que também sempre adorou livros e de há uns anos para cá transcendeu o formato papel e agora só os lê em formato electrónico, passando-os para o iPod que anda consigo para todo o lado (isto é, traz sempre consigo uns quatro livros para ler…                                 🙂                                       e que lhe resolveu o problema com que se defrontava, por vezes, quando queria ler em ambientes escuros). Eu ainda não cheguei a essa fase, embora tenha que admitir que é bastante prático e andamos mais leves. Isto para dizer que, actualmente, não adianta oferecer-lhe livros no Natal!                                                                                                                                 🙂

Então, belas leituras para todos e até para a semana, dia 9, Quarto Minguante.

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Caderno Verde

Variações de uma tarde…

Numa bela tarde de chuva daquelas que apetece ficar “ao quentinho”, exercita-se o cálculo com o Sudoku (quase sempre todas as actividades são propostas pelo Alexandre, esta não foi uma excepção _ naquelas horas que disponibilizo “só para ele”, e nas outras horas do dia, em que as actividades de uns e outros, da família, se entrelaçam, também outras actividades vão surgindo espontaneamente, levando a relações e conexões e desenvolvimentos do que usualmente chamamos de Conhecimento, e se mais profundos e integrados, de Sabedoria…).

E tendo andado nessa semana à volta do tema “Corpo Humano” (estes também poderiam constituir um post das “Variações Sobre um Tema”), achámos piada à coincidência de nos ter calhado numa caixa de cereais este “mini-jogo das operações”:

O Alexandre também tinha andado nessa semana a jogar com o pai um jogo na Wii onde envergam a personagem de médico-cirurgião e têm que realizar operações.

E a querer saber muitas coisas sobre o corpo humano quando está no banho, tendo a irmã Celina (que gosta muito dessa área, explicado ainda sobre as bactérias e outros assuntos interessantes…).

E depois do Sudoku e do pequeno jogo das operações, aprofundamos num livro sobre o corpo humano umas quantas coisas que o Alexandre deseja saber:


Entretanto fazemos uma pausa para lanchar (o “Lanche do Avião”, descrito no Caderno Verde do post anterior) e de seguida ligamos um pouco a televisão no canal “Jim-Jam” (para crianças), onde estão a mostrar instrumentos musicais. O Alexandre pergunta-me “Mãe, como se chama este instrumento?”. “O clarinete?”. “Não, mãe, aquele, que eu sei o nome do mais pequeno, que é o violino _ ele andou uns meses em aulas de violino_, mas não sei o nome daquele grande…”. “Ah! O violoncelo!”. “Pois, o violoncelo”.

E então lembrei-me de uma nossa recente aquisição, este “Dicionário Ilustrado dos Little Einsteins” (os “Little Einsteins” são uma série de desenhos animados que ele gosta de ver porque tem uma nave espacial e que aborda sempre um tema de música clássica, instrumentos musicais, um quadro de um determinado pintor e muitas viagens por muitos países). “Olha, aqui está, violoncelo”:

Estes são outros temas que consultamos mais vezes neste “dicionário”:

E eis que chega a nossa pequena amiga e vizinha que normalmente, depois das aulas e dos “trabalhos de casa”, vem brincar um bocadinho com o Alexandre (é dois anos e meio mais velha que ele). Vinha muito preocupada, pois não tem conseguido entender umas coisas de matemática na escola e o teste não lhe tinha corrido bem. Sobretudo a parte das contas com casas decimais (multiplicar e dividir por uma décima, uma centésima, uma milésima _ ela anda no 4º ano); eu perguntei-lhe se ela queria que lhe explicasse e lá estivémos um pouco de volta das contas (o Alexandre já não estava a achar muita piada, pois esperava pela brincadeira), até que ela me diz, “Isabel, sabes, é que eu ainda tenho dificuldades na tabuada, não sei bem a dos seis, nem a dos sete e a dos oito.” “Trouxeste as tuas Litllest Pet Shop?”, lembrei-me eu (ela adora tudo sobre animais, até estes fantasiados que colecciona religiosamente e traz sempre para entrarem nas brincadeiras com o Alexandre_ são alegres passageiros das naves espaciais e, ultimamente, de um navio de Lego que o pai deu há pouco ao Alexandre (o navio cheeiinho a abarrotar destes bichinhos de brinquedo só me faz lembrar a Arca de Noé!), e também fazem parte da brincadeira em que montam a tenda na sala e se enrolam em sacos-cama, com a lanterna em alerta aos “barulhos nocturnos” ). “Sim, estão aqui!”. Uma mochila cheiinha… “Olha que bom_ digo_, vão dar mesmo jeito para a nossa tabuada. Vamos fazer filas de seis?”:

E lá contámos quantas são seis vezes quatro Littlest Pet Shop, seis vezes cinco, seis vezes oito…

E ainda fizémos “a dos oito”, recordou-se muito melhor…

De novo sozinhos, reparo nesta filinha de comboios e metros…

E bom, ala fazer o jantar que entre operações e litllest pet shop deve ter ficado alguma esquecida a roer-nos o estômago! Estes cirurgiões…                                                                                                                     😉

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