Caderno Verde
De Janeiro a Julho de 2014 – New York!
E a 20 de Maio, viagem para Nova York, via Madrid! Voltámos a 30 de Maio.
Não pararia se fosse contar aqui todos os pormenores e/ou mostrar todas as fotos que tirámos que foram mais de duas mil.
O que mais me impressionou foi, em vários momentos, perceber como o Alexandre se orientava tão bem e conhecia tão bem Nova York como se já lá estivesse estado várias vezes. Eu sei que ele “passa a vida” no Google Earth a escrutinar tudo, mas não imaginava como, ao ver-se fisicamente no local, isso o ajudaria a orientar-se tão bem e a conhecer praticamente tudo e onde se localizavam zonas da cidade, edifícios, etc., etc.
Logo em primeira instância, depois de uma longa viagem (ah! Foi a primeira vez que o Alexandre andou de avião,
logo uma viagem de longo curso, com paragem em Madrid _ adorámos o aeroporto de Madrid, grande e bonito)
(tivémos que andar e andar até outro terminal e apanhar um “comboiozinho” para chegar ainda a outro terminal, o das partidas para Nova York! O Alexandre adorou esta parte, como é óbvio…)
(aqui era ele a dizer que já está quase da minha altura 🙂 )
que nem correra assim tão bem, porque o Alexandre enjoou e esteve mal fisicamente grande parte da viagem, ao chegarmos exaustos perto da zona onde íamos ficar (cruzamento da 3ª Avenue com a 65ª Street)
_ quando saímos do aeroporto
apanhámos o Air Train
e depois o metro_, foi ele quem reconheceu o prédio: “É este! É aqui que vamos ficar!” (isto depois de, mais ao longe, já nos andar a indicar o caminho para chegar ao prédio). Ele já o conhecia do Google Earth. Um prédio de 50 andares (ficámos no 28º, uma alegria para ele).
(arredores da 65ª East Street): (um bus escolar, lá ao fundo…) (montanhas de taxis amarelinhos…) (uma limousine estacionada lá à frente do “nosso” edifício) E a vista lá do 28º andar:Uma das primeiras coisas que visitámos foi o One World Trade Center e o Memorial que fica no local das antigas Torres Gémeas. Foi aí também que a sua orientação me impressionou, pois havia uma placa que apontava “Memorial” para uma determinada rua (estávamos nós junto ao imponente edifício de 541 m de altura (tanto que nessa primeira vez em que lá estivémos _ depois fomos outras _ estava um pouco de nevoeiro e nem se conseguia vislumbrar o topo do edifício) e o Alexandre dizia que o Memorial era em frente e depois à esquerda, ao contrário da placa, que devia estar desalinhada ou algo assim, pois acabámos por segui-lo e ele tinha razão, démos logo com o local das antigas torres gémeas. E ele tentava desenhar com os pés, no chão, a localização dos vários edifícios para que nós percebêssemos como era a sua relação no espaço.
(fomos de metro, eles gostavam muito de andar de metro e eu não, aquilo era uma confusão de linhas e também não devia nada à limpeza, o nosso de Lisboa é muito mais “arrumadinho”…)
(uma menina a tocar violino no metro… com amplificador, ouvia-se bem alto, mas ela tocava muito bem)
(ei-la, a one world trade center!) (edifícios à volta…)
(o Memorial):
(os quadrados assinalam o local onde cada uma das torres se erigia _ agora é uma fonte. Os nomes escritos à volta são de todos quantos ali faleceram).
Bom, fomos também até à Câmara Municipal
e démos mais um passeiozinho pela Down Town, e fomos atravessar a ponte de Brooklyn, para lá de metro, para cá a pé (também conhecemos um pouco de Brooklyn (o Alexandre sabe, já de longa data, quais são todas as zonas que pertencem a Nova York, Manhattan, Brooklyn, Queens, Bronx, Staten Island).
(cheia de cadeadozinhos com nomes das pessoas que visitam Nova York e passam a ponte a pé)
Comprámos passes que davam para o metro e para os autocarros e fizémos vários “reconhecimentos” à zona, pelas avenidas e ruas (tirámos muitas fotos aos edifícios, porque o Alexandre adora a arquitetura dos arranha-céus e também achávamos piada às barraquinhas ambulantes que vendiam umas quantas “iguarias” _ a maior parte nós não comíamos, que somos vegetarianos, mas também havia muitas barraquinhas a vender fruta pelas ruas todas)
(um teleférico que vai de Manhattan a Roosevelt Island, uma linguazinha de terra que fica entre Manhattan e Queens)
(também achámos piada à sinalização, explicavam tudo, para além dos sinais habituais, vejam este sentido proibido):
(e as ruas são todas sinalizadas assim_ os smáforos também são diferentes, um peaozinho para passar e uma mão para fazer os peões parar):
(o Chrysler building que é muito giro à noite…)
Num outro dia fomos visitar a Catedral de St Patrick, que estava em obras de recuperação
(os órgãos da catedral (são dois) que, juntos, têm cerca de 10 000 mil tubos)
e fomos ao Rockfeller Center.
(e os estúdios da NBC lá ao lado)
(a lojinha dos estúdios da NBC)
(La Maison Du Chocolat…)
(desta vez andámos de autocarro)
Entrámos na loja da Lego (uau! Só legos e tanto Lego!).
Fomos ainda ao Intrepid Sea, Air & Space Museum Complex, onde visitámos um antigo porta-aviões (com muitos aviões da altura das guerras mundiais),
um submarino
e, pasmámos, a Space Shuttle, ela própria!!!
Passeámos na 5ª Avenue, vimos a grande loja de brinquedos a Fao Schwarz,
a loja da Apple (já há uma foto acima), lojas de moda avant-garde,
a Tiffany,
o Central Park, que se avistava do “nosso” apartamento.
Mais abaixo também tinha eu entrado na loja de chocolates da Lindt (só eu, o Alexandre não gosta de chocolates nem dos que não têm leite, que são os que já provou, pela alergia aos laticíneos_ por isso também não alinhava nas minhas idas e do pai aos pequenos almoços e à Magnólia Bakerie, que ficava nos armazéns Bloomingdale, perto de onde “morámos”, para provar uns bolos enormes, “tamanho americano”)
(a Lindt, cheia de chocolates)
(chocolate quente, nos tais pequenos almoços _ vinha assim em tigelas, tal como o café…)
(os Bloomingdale’s só me fazem lembrar do filme “Splash, a sereia”, com o Tom Hanks…)
(outro “local gastronómico” típico, os Diner):
(por incrível que me parecesse, vi muito poucos MacDonalds, mas por outro lado, havia Starbucks e Dunkin’Donuts a cada esquina…)
e na loja dos M&M’s que a mana Catarina tinha dito ser imperativo lá ir comprar-lhe M&M’s com recheio de manteiga de amendoim.
(vários andares só com M&M’s de todos os recheios e cores…)
Também andámos pela Times Square que tem muito movimento…
Subimos ao Empire State Building! E tirámos lindas fotos lá de cima.
(muita gente para subir…)
(subimos num elevador até ao octagésimo andar e noutro a seguir até ao octagésimo sexto…)
(exposição de fotos das várias fases de construção do edifício que o Alexandre apreciou com muito cuidado)
(de lá do 86º piso, lá ao fundinho a one world trade center…)
(as réplicas, de todos os materiais e feitios…)
O Alexandre quiz andar nos comboios americanos de modo que num dos dias fomos até Filadélfia de comboio.
Apanhámo-lo na Pennsylvânia Station (estação que voltámos depois a visitar, porque ele gostou muito dela. Ao contrário, ficara desiludido com a Grande Central Station, tão famosa, mas onde hoje em dia só circula o metro, não há circulação de comboios).
A estação de Filadélfia também é muito bonita e imponente.
Esse foi outro dos dias em que me surpreendi, pois ao chegarmos à estação de Filadélfia o Alexandre mostrou-nos, perto, um imponente edifício com uma forma interessante e que, sendo todo espelhado por fora reflectia o céu e parecia um “edifício transparente” que ele nos disse ser da autoria do arquitecto César Pelli, também autor das Torres Petronas na Malásia. Fiquei deveras impressionada, pois nunca sei o quanto ele sabe sobre edifícios e construções (nem imaginava que ele saberia o nome deste arquitecto argentino)_ aqui mais imagens deste philadelphia’s cira centre.
(reparem bem, é aquela forma “que torna um pedaço de céu ligeiramente mais escurinho”, atrás da estação… é impressionante o efeito, não é?)
Também conhecia o centro de Filadélfia, onde estão os edifícios altos, “como a palma das suas mãos”. E quando eu me mostrei surpreendida ele disse-me: “E se formos a San Francisco, mostro-te tudo em San Francisco, e se formos a Las Vegas também e a Londres também, e a Sidney e a Hong Kong e a Tóquio…” Pronto, o.k., acredito, acredito.
(este é o edifício mais alto de Filadélfia, também todo espelhado _ e era este que ele queria mesmo conhecer “ao vivo”, porque já o conhecia do Google Earth)
(e este o mais sui-generis…parece feito em osso ou em marfim!)
Achei muito engraçados os revisores dos comboios americanos, pois falam tal qual o Tom Hanks no filme “The Polar Express”, só lhes faltou dizer “All a bord!” e picam os bilhetes com uma velocidade e a formar desenhos, tal qual como o Tom Hanks no filme formava palavras com os furinhos… bem engraçado. E também achei piada aos camiões que têm uma “cara” diferente dos de cá, parecem-se, na forma, com o Mac do filme “Carros”, são giros!
Num outro dia fomos visitar a Estátua da Liberdade e a Ellis Island (que me impressionou um pouco por ser um local onde os emigrantes ficavam “de quarentena” até terem autorização para entrar em Manhattan). O Alexandre adorou atravessar de ferry e ver a vista sobre Manhattan que se tem do rio, de facto é uma linda vista e onde se consegue obter uma skyline dos edifícios fabulosa (o Alexandre também costuma pesquisar quais as mais bonitas “Skyline” das cidades do mundo e a de Manhattan está de entre uma das mais belas _ vejam, por exemplo, este Top 15).
(um esquilinho no jardim perto de onde chegámos no ferry)
Houve locais que visitámos sem ele, quando ele já estava muito cansado, ora eu, ora o pai, ficávamos com ele enquanto o outro ia visitar mais qualquer coisa. Eu fui sozinha à New York Public Library e ao Guggenheim, por exemplo (que adorei!)
e o pai foi dar um passeio de autocarro até à parte Norte de Manhattan e noutro dia a Wall Street e à China Town.
E bom, foram dias muito bons e muito preenchidos e de muita aprendizagem. Interagimos também com vários habitantes locais, o que é também muito interessante. E lá voltámos a 30 de Maio (para cá a viagem foi melhor para o Alexandre pois saímos de Nova York de noite e ele fez quase toda a viagem a dormir, já não enjoou tanto).
(fotos tiradas do Air Train para o aeroporto, à volta)
Depois foi contar tudo às manas e ao Bato, foram relatórios impressionantes e que nunca mais acabavam.