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De Janeiro a Julho de 2014 – parte III – New York

Caderno Verde
De Janeiro a Julho de 2014 – New York!

E a 20 de Maio, viagem para Nova York, via Madrid! Voltámos a 30 de Maio.
Não pararia se fosse contar aqui todos os pormenores e/ou mostrar todas as fotos que tirámos que foram mais de duas mil.
O que mais me impressionou foi, em vários momentos, perceber como o Alexandre se orientava tão bem e conhecia tão bem Nova York como se já lá estivesse estado várias vezes. Eu sei que ele “passa a vida” no Google Earth a escrutinar tudo, mas não imaginava como, ao ver-se fisicamente no local, isso o ajudaria a orientar-se tão bem e a conhecer praticamente tudo e onde se localizavam zonas da cidade, edifícios, etc., etc.

Logo em primeira instância, depois de uma longa viagem (ah! Foi a primeira vez que o Alexandre andou de avião,

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logo uma viagem de longo curso, com paragem em Madrid _ adorámos o aeroporto de Madrid, grande e bonito)

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(tivémos que andar e andar até outro terminal e apanhar um “comboiozinho” para chegar ainda a outro terminal, o das partidas para Nova York! O Alexandre adorou esta parte, como é óbvio…) IMG_0144 IMG_0147 IMG_0172

(aqui era ele a dizer que já está quase da minha altura    🙂                ) IMG_0175 IMG_0176

que nem correra assim tão bem, porque o Alexandre enjoou e esteve mal fisicamente grande parte da viagem, ao chegarmos exaustos perto da zona onde íamos ficar (cruzamento da 3ª Avenue com a 65ª Street)

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_ quando saímos do aeroporto

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apanhámos o Air Train

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e depois o metro_, foi ele quem reconheceu o prédio: “É este! É aqui que vamos ficar!” (isto depois de, mais ao longe, já nos andar a indicar o caminho para chegar ao prédio). Ele já o conhecia do Google Earth. Um prédio de 50 andares (ficámos no 28º, uma alegria para ele).

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(arredores da 65ª East Street):
 
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(um bus escolar, lá ao fundo…) IMG_0268
(montanhas de taxis amarelinhos…)  IMG_0344
(uma limousine estacionada lá à frente do “nosso” edifício)
 
E a vista lá do 28º andar:
 
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Uma das primeiras coisas que visitámos foi o One World Trade Center e o Memorial que fica no local das antigas Torres Gémeas. Foi aí também que a sua orientação me impressionou, pois havia uma placa que apontava “Memorial” para uma determinada rua (estávamos nós junto ao imponente edifício de 541 m de altura (tanto que nessa primeira vez em que lá estivémos _ depois fomos outras _ estava um pouco de nevoeiro e nem se conseguia vislumbrar o topo do edifício) e o Alexandre dizia que o Memorial era em frente e depois à esquerda, ao contrário da placa, que devia estar desalinhada ou algo assim, pois acabámos por segui-lo e ele tinha razão, démos logo com o local das antigas torres gémeas. E ele tentava desenhar com os pés, no chão, a localização dos vários edifícios para que nós percebêssemos como era a sua relação no espaço.

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(fomos de metro, eles gostavam muito de andar de metro e eu não, aquilo era uma confusão de linhas e também não devia nada à limpeza, o nosso de Lisboa é muito mais “arrumadinho”…)

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(uma menina a tocar violino no metro… com amplificador, ouvia-se bem alto, mas ela tocava muito bem)

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(ei-la, a one world trade center!) IMG_0550 IMG_0556 IMG_0559 IMG_0561 IMG_0562 IMG_0564 IMG_0566 IMG_0571 IMG_0572 IMG_0574 IMG_0588 IMG_0590 IMG_0592 IMG_0595(edifícios à volta…) IMG_0598

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(o Memorial):

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(os quadrados assinalam o local onde cada uma das torres se erigia _ agora é uma fonte. Os nomes escritos à volta são de todos quantos ali faleceram). IMG_0611

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Bom, fomos também até à Câmara Municipal

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e démos mais um passeiozinho pela Down Town, e fomos atravessar a ponte de Brooklyn, para lá de metro, para cá a pé (também conhecemos um pouco de Brooklyn (o Alexandre sabe, já de longa data, quais são todas as zonas que pertencem a Nova York, Manhattan, Brooklyn, Queens, Bronx, Staten Island).

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(cheia de cadeadozinhos com nomes das pessoas que visitam Nova York e passam a ponte a pé) IMG_2259 IMG_2263 IMG_2265 IMG_2266 IMG_2271

Comprámos passes que davam para o metro e para os autocarros e fizémos vários “reconhecimentos” à zona, pelas avenidas e ruas (tirámos muitas fotos aos edifícios, porque o Alexandre adora a arquitetura dos arranha-céus e também achávamos piada às barraquinhas ambulantes que vendiam umas quantas “iguarias” _ a maior parte nós não comíamos, que somos vegetarianos, mas também havia muitas barraquinhas a vender fruta pelas ruas todas)

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(a loja da Apple…) IMG_0353 IMG_0360

(um teleférico que vai de Manhattan a Roosevelt Island, uma linguazinha de terra que fica entre Manhattan e Queens) IMG_0372

(também achámos piada à sinalização, explicavam tudo, para além dos sinais habituais, vejam este sentido proibido):

DSC00662(e as ruas são todas sinalizadas assim_ os smáforos também são diferentes, um peaozinho para passar e uma mão para fazer os peões parar):

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(o Chrysler building que é muito giro à noite…) IMG_0428 IMG_0431

(a grand central station) IMG_0433 IMG_0445 IMG_0457 IMG_0652 IMG_0664 IMG_1867 IMG_1869 IMG_1873 IMG_1874 IMG_1885 IMG_1889 IMG_1890 IMG_1891 IMG_1903 IMG_1904 IMG_1947 IMG_2178IMG_2330IMG_2331IMG_2334IMG_2336IMG_2308

Num outro dia fomos visitar a Catedral de St Patrick, que estava em obras de recuperação

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(os órgãos da catedral (são dois) que, juntos, têm cerca de 10 000 mil tubos) DSC00378

e fomos ao Rockfeller Center.

DSC00552DSC00390DSC00391DSC00392DSC00393(e os estúdios da NBC lá ao lado)DSC00398DSC00397

(a lojinha dos estúdios da NBC)

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(La Maison Du Chocolat…)

 

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(desta vez andámos de autocarro)

Entrámos na loja da Lego (uau! Só legos e tanto Lego!).

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Fomos ainda ao Intrepid Sea, Air & Space Museum Complex, onde visitámos um antigo porta-aviões (com muitos aviões da altura das guerras mundiais),

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um submarino

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e, pasmámos, a Space Shuttle, ela própria!!!

DSC00494DSC00499DSC00501DSC00504DSC00508DSC00513(o módulo de aterragem lunar)

Passeámos na 5ª Avenue, vimos a grande loja de brinquedos a Fao Schwarz,

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IMG_1880(o piano de pés da Fao…)

a loja da Apple (já há uma foto acima), lojas de moda avant-garde,

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a Tiffany,

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o Central Park, que se avistava do “nosso” apartamento.

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Mais abaixo também tinha eu entrado na loja de chocolates da Lindt (só eu, o Alexandre não gosta de chocolates nem dos que não têm leite, que são os que já provou, pela alergia aos laticíneos_ por isso também não alinhava nas minhas idas e do pai aos pequenos almoços e à Magnólia Bakerie, que ficava nos armazéns Bloomingdale, perto de onde “morámos”, para provar uns bolos enormes, “tamanho americano”)

DSC00556(a Lindt, cheia de chocolates)

 

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DSC00353DSC00356(chocolate quente, nos tais pequenos almoços _ vinha assim em tigelas, tal como o café…)

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(os Bloomingdale’s só me fazem lembrar do filme “Splash, a sereia”, com o Tom Hanks…)

DSC00262(outro “local gastronómico” típico, os Diner):

DSC00611(por incrível que me parecesse, vi muito poucos MacDonalds, mas por outro lado, havia Starbucks e Dunkin’Donuts a cada esquina…)

 

e na loja dos M&M’s que a mana Catarina tinha dito ser imperativo lá ir comprar-lhe M&M’s com recheio de manteiga de amendoim.

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(vários andares só com M&M’s de todos os recheios e cores…)

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Também andámos pela Times Square que tem muito movimento…

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Subimos ao Empire State Building! E tirámos lindas fotos lá de cima.

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(muita gente para subir…)

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(subimos num elevador até ao octagésimo andar e noutro a seguir até ao octagésimo sexto…)

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(exposição de fotos das várias fases de construção do edifício que o Alexandre apreciou com muito cuidado)

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(de lá do 86º piso, lá ao fundinho a one world trade center…)

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(as réplicas, de todos os materiais e feitios…)

O Alexandre quiz andar nos comboios americanos de modo que num dos dias fomos até Filadélfia de comboio.

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Apanhámo-lo na Pennsylvânia Station (estação que voltámos depois a visitar, porque ele gostou muito dela. Ao contrário, ficara desiludido com a Grande Central Station, tão famosa, mas onde hoje em dia só circula o metro, não há circulação de comboios).

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A estação de Filadélfia também é muito bonita e imponente.

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Esse foi outro dos dias em que me surpreendi, pois ao chegarmos à estação de Filadélfia o Alexandre mostrou-nos, perto, um imponente edifício com uma forma interessante e que, sendo todo espelhado por fora reflectia o céu e parecia um “edifício transparente” que ele nos disse ser da autoria do arquitecto César Pelli, também autor das Torres Petronas na Malásia. Fiquei deveras impressionada, pois nunca sei o quanto ele sabe sobre edifícios e construções (nem imaginava que ele saberia o nome deste arquitecto argentino)_ aqui mais imagens deste philadelphia’s cira centre.

DSC00653(reparem bem, é aquela forma “que torna um pedaço de céu ligeiramente mais escurinho”, atrás da estação… é impressionante o efeito, não é?)

Também conhecia o centro de Filadélfia, onde estão os edifícios altos, “como a palma das suas mãos”. E quando eu me mostrei surpreendida ele disse-me: “E se formos a San Francisco, mostro-te tudo em San Francisco, e se formos a Las Vegas também e a Londres também, e a Sidney e a Hong Kong e a Tóquio…” Pronto, o.k., acredito, acredito.

DSC00644DSC00656DSC00658DSC00660DSC00661DSC00664(este é o edifício mais alto de Filadélfia, também todo espelhado _ e era este que ele queria mesmo conhecer “ao vivo”, porque já o conhecia do Google Earth)

DSC00673(e este o mais sui-generis…parece feito em osso ou em marfim!)

DSC00678(a câmara… city hall!)

Achei muito engraçados os revisores dos comboios americanos, pois falam tal qual o Tom Hanks no filme “The Polar Express”, só lhes faltou dizer “All a bord!” e picam os bilhetes com uma velocidade e a formar desenhos, tal qual como o Tom Hanks no filme formava palavras com os furinhos… bem engraçado. E também achei piada aos camiões que têm uma “cara” diferente dos de cá, parecem-se, na forma, com o Mac do filme “Carros”, são giros!

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Num outro dia fomos visitar a Estátua da Liberdade e a Ellis Island (que me impressionou um pouco por ser um local onde os emigrantes ficavam “de quarentena” até terem autorização para entrar em Manhattan). O Alexandre adorou atravessar de ferry e ver a vista sobre Manhattan que se tem do rio, de facto é uma linda vista e onde se consegue obter uma skyline dos edifícios fabulosa (o Alexandre também costuma pesquisar quais as mais bonitas “Skyline” das cidades do mundo e a de Manhattan está de entre uma das mais belas _ vejam, por exemplo, este Top 15).

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(um esquilinho no jardim perto de onde chegámos no ferry)

Houve locais que visitámos sem ele, quando ele já estava muito cansado, ora eu, ora o pai, ficávamos com ele enquanto o outro ia visitar mais qualquer coisa. Eu fui sozinha à New York Public Library e ao Guggenheim, por exemplo (que adorei!)

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e o pai foi dar um passeio de autocarro até à parte Norte de Manhattan e noutro dia a Wall Street e à China Town.

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(Chinatown…) IMG_2312 IMG_2313

E bom, foram dias muito bons e muito preenchidos e de muita aprendizagem. Interagimos também com vários habitantes locais, o que é também muito interessante. E lá voltámos a 30 de Maio (para cá a viagem foi melhor para o Alexandre pois saímos de Nova York de noite e ele fez quase toda a viagem a dormir, já não enjoou tanto).

DSC00791DSC00792(fotos tiradas do Air Train para o aeroporto, à volta)

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Depois foi contar tudo às manas e ao Bato, foram relatórios impressionantes e que nunca mais acabavam.

 

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Filmagens, Eletroestática, Modelismo, Navios e…

Vivam, bom dia!

Ultimamente não tenho registado por aqui as nossas atividades em unschooling que nunca páram nem tiram férias… No entanto, este blog às vezes “entra de férias”, confesso que por uma certa preguiça minha de retomar a escrita, depois de alguns intervalos por muito trabalho noutras áreas.

De modo que há muito, em atraso, para vos contar e, como sempre, vou ver se nos próximos tempos recupero.

Aqui ficam uns apontamentos (pois, atrasados, mas “sempre a tempo” ou, se quisermos, “nunca será tarde…”) no Caderno Verde (Nota: de vez em quando vou esclarecendo que o nome “Caderno Verde” se deve a, inicialmente e durante bastante tempo, verde ter sido a cor preferida do Alexandre; entretanto as suas preferências mudaram, mas o nome tem continuado).

Beijos para todos, neste “novo” 2014!

Isabel

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Caderno Verde

Filmagens, Eletroestática, Modelismo, Navios e…

Conforme aflorei no último post, “Pré-Natal”, tal como tem vindo sido prática todos os anos, “os manos” preparam algo que apresentam à restante família presente, uma espécie de espectáculo que filmam e que ora engloba teatro, música, poesia, etc., etc. Este ano, “como novidade”, a avó materna ofereceu a toda a família um dos seus poemas, que faz com frequência, alusivo à época e eles leram-no para todos, nesta noite em família. E como ligaram a câmara à televisão a filmagem aparecia em tempo real no écran, para a seguirmos em simultâneo.

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Alguns dos presentes oferecidos nesta época dão sempre azo a atividades várias, como este, que prometia levitarmos objectos através da electricidade estática (os kits da Science 4 you) trazem sempre folhetos explicativos e informativos dos vários conteúdos científicos que aborda, autênticas aulas a acompanhar o desenvolvimento das experiências):

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E este ano “estreámo-nos” no modelismo, também a través de um dos presentes de Natal. O Alexandre já tinha tido algum contacto com o modelismo através de uns aviões de um dos seus tios, já montados. Agora iniciou-se a montar ele este modelo do Titanic e o contacto inicial com esta actividade que requer muito perfeccionismo, dedicação e paciência, deu-se logo na ida à loja onde o comprámos.

Passando a publicidade (porque vale a pena desenvolver o tema), a loja chama-se “Hobbykit” e o seu proprietário que esclarece todas as dúvidas e é um grande aficcionado do modelismo para além de nos mostrar toda a loja e todos os comboios e de nos contar da cidade incrível que tem montada e a funcionar em sua casa (pasmem que até tem sistema de esgotos a funcionar e quando algo falha existem alarmes que põem os bombeiros ou polícias  ou os técnicos respectivos em acção), mostrou-nos um filme ao qual podemos aceder no youtube, sobre a maior “cidade” em modelismo do mundo que está patente em exposição permanente em Hamburgo. Aqui, a “Wunderland” (cliquem “no play” para ver o vídeo, vale mesmo a pena).

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DSC09846O nosso vizinho G., que tem a idade do Alexandre e que desde o “ano passado” tem vindo com mais frequência participar das nossas atividades e brincar (aparece praticamente todos os dias), também anda entusiasmado com a construção do modelo.

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Entretanto tudo isto deu azo a novos desenhos (um grande navio a atracar em mais de meia costa de Portugal… o rapaz é de tamanhos grandes!…

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… e uma grande pormenorização de um Titanic)

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Depois, durante uns tempos o seu quarto foi um estaleiro naval onde andou a construir barcos (um ferry para transportar carros e outro só de passageiros) e o cais de Tróia que depois deslocou cuidadosamente até à sala para uma grande brincadeira e encenação com o seu amigo Bato.

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Também por essa altura vimos dois documentários no Odisseia sobre a construção do maior navio de cargas do Mundo (construído num porto da Coreia do Sul), repetidas vezes, como sempre, até fixar bem todos os pormenores. Eu, pessoalmente, achei piada à quantidade (em kilómetros) astronómica de cabos de electricidade necessária para alimentar o navio (equivalente à utilizada para alimentar uma das maiores cidades dos EUA). O Alexandre interessou-se também por esse detalhe e muitos outros.

Desenvolvimentos mais recentes da construção do modelo do Titanic (volta e meia, quando surgem dúvidas na montagem, lá vamos à loja perguntar ao senhor, que é expert no assunto, sobre o que fazer, como proceder, que tintas utilizar…)

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Há um fim-de-semana atrás…

Caderno Verde

Há um fim-de-semana atrás…

Estivémos a ver na net este vídeo do youtube que um colega me tinha enviado sobre a construção do viaduto atualmente o mais alto de Portugal e o 2º da Europa, o Viaduto do Corgo, inaugurado este ano, em Setembro.

O Alexandre vê tudo isto com muito interesse, como sempre e faz muuuuiiiitas perguntas que nos levam a outras matérias. “Ao lado” ainda apareciam mais uns vídeos sobre linhas ferróviárias que passam pelo Corgo, de modo que esteve também a ver mais dois vídeos desses.

E também fomos passear… estava um dia bonito, com um bocadinho de vento. O Alexandre, a Catarina (que já tinha vindo de trabalhar _ de entrar numa peça/espectáculo de teatro infantil), o Pedro e eu fomos até à Costa da Caparica para ir à “pontinha de um pontão” que pai e filho gostam de percorrer, com o mar de ambos os lados, ver os pássaros que poisam, as poças de água que secam e deixam sal. Aproveitámos e comemos castanhas “assadas na rua”, enquanto ainda se podem ver destas por cá!

😉

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À volta do pontão achámos piada a estas escadas que levam à praia sem levar (não terminam na praia, ficam “penduradas” e quem quiser que salte!)

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Os Documentários do Momento

Caderno Verde

Os Documentários do Momento

O Alexandre desde pequenininho que vê documentários com o mesmo interesse (e às vezes mais) com que vê desenhos animados.

Em pequenininho fascinavam-o os das construções de túneis, pontes e torres. Depois foi variando de temas, alguns ainda ligados às construções e outros aos fenómenos terrestres e celestes, ao funcionamento do corpo humano, aos meios de transporte, às viagens e às grandes cidades de todo o Mundo, coisas sobretudo ligadas às ciências e tecnologia e, ainda, à História.

Vou recordar aqui um episódio que contei num post que já publiquei há anos, “Episódio na Bertrand“, que ilustra bem o interesse dele nestas áreas e que acabei de referenciar acima.

Sim, ele estava de volta de um livro de autocad e dizia que ele o ia ensinar a construir túneis, a menina da livraria estava vidrada na sua conversa que derivou para “um dia vou construir uma linha (ferroviária) tão grande, por todo este país…”

Então, os documentários do momento, que temos andado a ver e a rever e a rever, ao longo destes últimos dois meses:

O Poder da Terra, do canal Odisseia, Episódio 3_Gelo (59 min), que explica a força e erosão pelo gelo, como tem ora aumentado, ora diminuído, estudos, expedições…

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DSC09207Desmontando a Cidade, do Discovery, Episódio 5_Londres (de 1h e 2min) _ contam que Londres é a cidade com mais infraestruturas subterrâneas que qualquer outra cidade do Mundo e com a mais vasta rede de túneis…

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DSC09213O Poder da Terra, agora o Episódio 4_Oceanos (58 min). Foi muito engraçado sabermos que o estreito de Gilbraltar e a existência do Mar Mediterrâneo, ao longo dos vários milénios, têm aparecido e desaparecido.

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DSC09259O Mundo Sobre Carris, do Odisseia, Episódio 4_Portugal, ferrovia do destino (60 min)_ “Emmanuelle é uma jovem exploradora com uma única paixão: viajar à volta do mundo de comboio. A maioria das suas viagens reside em conhecer centenas de pessoas diferentes, que habitam partes remotas do planeta.” E eis que neste episódio, em Portugal, percorre o país de Norte a Sul, no Alfa e no Intercidades, parando no Norte, numa zona costeira e de pesca e visitando um pescador, em Fátima, em Lisboa, visitando um grupo de jovens que voluntariamente dedicam as suas artes ajudando pessoas, e no Algarve, visitando um músico que recolhe músicas e cantares (e lenga-lengas) tradicionais e lhes confere arranjos interessantes.

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DSC09293Desmontando a Cidade, agora o episódio 3_Sidney (57 min), que ressalta o enorme e bem largo porto de Sidney, quase o único do mundo a comportar a atracagem de grandes navios como o Queen Mary e muito da geologia da terra.

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DSC09335(a ópera de Sidney)

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E também temos visto e revisto o episódio 2_S.Francisco (57 min) do Desmontando a Cidade (fala muito sobre os sismos e as obras de engenharia calculadas e construídas para lhes sobreviver),

e o episódio 6_Roma antiga (47 min) do mesmo programa.

Ainda o Poder da Terra, episódio 5_Terra Rara (58 min),

Como Fazem isso?, do Discovery, um episódio sobre a produção dos Legos e um outro sobre sabermos como a cidade de Las Vegas recebe os dois biliões de litros de água diários que precisa e ainda como se constrói um écran de televisão do tamanho de 3 campos de ténis.

Vimos também um episódio do programa Maquinaria da Terra:Terra sobre o interior da terra, magma, vulcões, placas tectónicas e sismos, novamente e como tudo isso funciona. Também fala sobre os dinossauros.

Já gravados, e a aguardar que os desbravemos estão os programas: Os Pirinéus Selvagens, O Império Solar_o aspecto enevoado do planeta Vénus, Se não existisse a Lua, Ciência Curiosa: Frio, Os Profetas da ficção científica_Guerra das Estrelas, O Segredo das Coisas_como são feitas as Locomotivas, Máquinas Gigantes_construção de um paquete de luxo e de uma ilha artificial na Alemanha, Titãs Mecânicos_ cinco mega-fábricas, incluindo o edifício de produção de veículos da Nasa e a maior fábrica de processamento de comida da Europa, A História do Mundo_a Era Industrial e Maravilhas da Ásia_ Japão: aposta na sua capacidade de se tornar uma das maiores potencias mundiais no sector aeroespacial.

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2ª Incursão (das prolongadas) pela História de Portugal e Maravilhas do Mundo

Caderno Verde

2ª Incursão (das prolongadas) pela História de Portugal e Maravilhas do Mundo

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Ao contrário do 1º livro que trouxe para casa (o “Navegadores Portugueses”) que ficou uns dias em cima da mesa até surgir o verdadeiro interesse pela sua leitura, os restantes da coleção têm sido praticamente “devorados”; foi só tomar-lhe o gosto, pois então!

Assim que terminámos o livro exclusivo dos Descobrimentos Portugueses, o Alexandre foi vendo que eu ia comprando os restantes livros desta coleção sobre a “História de Portugal” (são 4, no total) e quiz logo passar para um outro, o primeiro da coleção ” De Viriato e os Lusitanos a Camões”.

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Adorou saber sobre os primórdios, sobre os lusitanos e andou a verificar na net o “mapa da Lusitânia”…

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… e a perceber como era o mapa de Portugal antes das primeiras conquistas, tal como foi “herdado” pelo D. Aonso Henriques. Bem, neste capítulo, em que o nosso primeiro rei guerreou contra a mãe e chegou a prendê-la ele achou que, na altura, não eram bons da cabeça, onde já se viu prender a própria mãe! Disse-me mesmo “Não ligues, mãe, eles eram um bocadinho xexés!”

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E a partir daqui foi o interesse crescendo, como é que anexámos Ourique ao nosso Mapa, Lisboa, Santarém, Évora…  E eu fiquei a saber de onde vêm os nomes da Praça de Martim Moniz em Lisboa e da do Geraldo em Évora… (já vos disse que praticamente nunca abordei a História de Portugal quando ela me deveria ter sido dada, pois não frequentei cá em Portugal alguns dos anos da minha instrução primária e secundária)

🙂

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O Alexandre já queria era saber como é que “acrescentámos” o Algarve, mas neste primeiro dia em que começámos este 2º livro, ficámos por aqui e pulámos para um outro grandinho sobre as Maravilhas do Mundo, que o pai nos veio trazer à caminha e que entretanto se sobrepôs.

(Contei-vos um pouco sobre esta manhã de Sábado quando escrevi o post “Rankings e Passeio”)

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Este livro das Maravilhas do mundo é bem grandinho!!! Alto, quero dizer!!!

😉

Mas nem por isso nos custou a folhear e vimo-lo e lemo-lo todinho! É recheado de belas imagens e não tem assim tanto que ler… Também vos falei dele aqui neste outro post “Variações sobre um Tema_Cinema e Parabéns Filhinha”.

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(a grande Golden Gate, que ele reconhece há bastante tempo)

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(os montes Fuji, no Japão e Everest no Tibete, que ele reconheceu logo… picos altos!)

😉

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O Coliseu em Roma, que também reconheceu logo (conforme vos contei no post “Variações Sobre Um Tema_Cinema e Parabéns Filhinha”, cujo link coloquei acima, conhece-o do filme “Madagascar 3″…)

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As Estátuas da Ilha da Páscoa (que também como vos disse no post acima citado, conhecia das “Aventuras de Gerónimo Stilton”), bem como a Esfinge no Egipto.

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(Ui! As suas estruturas altas, que fazem parte dos nossos rankings…)

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Templos egípcios…

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(este ele disse que parecia um palácio de areia):

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Os barcos no Nilo (o maior rio!)

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O Serengeti National Park, na Tanzânia:

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E muitas mais maravilhas!…

Uma bela manhã de Sábado. O dia continuou com outras atividades (a tal bricadeira onde me ditou os rankings que sabe de cor e várias outras_ cozinhar, dançar, ver filmes…)

😀

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Rankings e Passeio

Caderno Verde

Rankings e Passeio

Já desde o ano passado para cá que pesquisamos rankings, top ten e coisas que tais, relativos a países, cidades, edifícios e estruturas mais altas, estações ferroviárias, etc., etc., do mundo, da europa, da ásia, da américa, em muitas combinações.

As primeiras pesquisas foram feitas na internet e começaram por ser sobre os maiores países do mundo, relativamente à sua área (fascinava muito o Alexandre o tamanho dos países). Depois descobrimos que se dava muita importância aos mais populosos e então analisámos os rankings por população.

Também descobrimos que era mais fácil, por haver mais informação e informação mais atualizada se pesquisássemos em inglês e então as nossas pesquisas passaram a ser “largest cities world by land area”, “biggest countries world”, “biggest countries europe”, “biggest cities world”, “biggest cities USA” e por aí fora. Andamos sempre nisto muitos dias da semana em todos os meses desde a primeira vez.

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Quando comprámos os mapas do Mundo e da Europa, esta fonte de informação deu aso a muitas comparações entre áreas, população e densidade populacional dos vários países do mundo e da europa. E a constatações numéricas como esta:

“Mãe, 4 Estados Unidos (EUA, o 3º país mais populoso do mundo, com 313 232 044 habitantes, segundo o nosso mapa, edição de 2012_ o que ele quer dizer é “4x a população dos EUA”) são mais populosos que a Índia (2º país mais populoso do mundo, 1 189 172 906 habitantes), mas menos que a China (1º país mais populoso do mundo, com 1 336 718 015 habitantes)!”

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Seguiram-se os “Edifícios mais altos”_ do Mundo, dos Estados Unidos, de Nova Iorque, de Tóquio, de Madrid, de Espanha, de Portugal, do Brasil, do Reino Unido, do Canadá, da Europa, de Paris… também começámos as pesquisas em português, mas logo passámos para as pesquisas por “tallest buildings world”, tallest buildings tokyo”, “tallest buildings new york”, “tallest buildings brazil”, “tallest buildings portugal”, “tallest buildings russia”, “tallest buildings moscow”, tallest builidings china”…

Algo que descobrimos e interessou muito ao Alexanre foi o facto de, nas listas dos maiores edifícios da Wikipédia, aparecerem vários dados, não só a altura como a localização (cidade e país), a foto dos edifícios, o nº de pisos, a altura com as antenas no topo dos edifícios e sem as antenas, o ano de construção (inauguração) o ano de demolição (para o caso dos que já foram demolidos) e, inclusivé, uma comparação entre os anos em que foram o maior edifício até o “seguinte maior”o vir substituir.

Ele conta-nos agora, por exemplo, que as pirâmides do Egipto foram durante 40 séculos a estrutura mais alta do mundo, e que o Empire State Building foi durante 41 anos o edifício mais alto do mundo e as Torres Gémeas as mais altas durante dois anos e assim por diante.

Uma outra derivação interessante foi a noção de pé, como medida, ao compararmos os edifícios mais altos de Nova Iorque, que ele descobriu na listagem de 2 edifícios com a indicação de igual nº de metros de altura, mas onde um era considerado mais alto que o outro, pois a medida, em pés, era superior_ aí fomos ver que um pé, hoje em dia, corresponde a cerca de 30,5 cm.

Outra particularidade nas listas da Wikipédia que interessou bastante ao Alexandre é que, para além da listagem dos maiores edifícios já construídos se encontram listas de edifícios em construção e listas de edifícios ainda não em construção, mas com projetos já aprovados_ onde ele descobriu que a China é o país onde se irá construir o maior de número de arranha-céus nos próximos anos.

Também utilizamos estas listagens para ver o nome dos edifícios e procurá-los de seguida no Google Earth 3D, como já contei aqui, num outro post.

Foi à conta do edifício Taipei 101, atualmente o 4º mais alto do mundo, situado na Ilha Formosa, que eu fiquei a saber que a Ilha Formosa é o mome português que damos a Taiwan e que Taiwan é outra ilha diferente da Tailândia, pois eu, aos 48 anos, confundia Taiwan com a Tailândia (pensava ser uma e a mesma e que Taiwan fosse o nome em inglês para Tailândia)… equívocos! O que aprendo com meu filho!

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Hoje, Sábado, à tarde, pois de manhã estivémos a ler um livro de História de Portugal e um outro sobre as Maravilhas do Mundo_ o que ficará para contar mais detalhadamente num próximo post_, estivémos a “brincar às escolas” os dois (ele começou por brincar às escolas com a sua amiguinha M., depois com a irmã e também já bricou com o seu primo de 13 anos e com o Bato e uma das irmãs do Bato aqui há dias, por sua iniciativa, mas ainda não tínhamos tido essa brincadeira os dois), numa outra versão: o Alexandre era o professor e eu a aluna e anotei (na sua agenda de presidente, pois assim fiz de secretária do presidente ao mesmo tempo) os seguintes rankings, que ele me ia ditando, de cor, pois são os que ele sabe de cor (de tanta pesquisa aturada que já fez e tantas relações e correlações). Também sabe localizar todos os países que se seguem (e mais alguns) e todas as cidades nos mapas bem como os edifícios e montanhas no google earth (e no final ainda estivémos a comparar as bandeiras de alguns países, por causa da semelhança das cores_ a da Alemanha, com o seu amarelo, vermelho e preto em faixas horizontais com a da Bélgica com preto, amarelo e vermelho em faixas verticais, a da Bulgária, vermelho, verde e branco horizontais com a da Itália, verde, branco e vermelho verticais, a da França, azul, branco e vermelho, verticais com a dos Países Baixos, azul, branco e vermelho horizontais…):

PAÍSES MAIS POPULOSOS DA EUROPA:

1º Rússia (atenção que a Rússia tem uma parte europeia e outra asiática_ tal como a Turquia_ e creio que nestas listagens consideram o país como um todo, como o é, de facto)

2º Alemanha

3º Turquia

4ºFrança

5º Reino Unido

6º Itália

7º Espanha

8º Ucrânia

9º Polónia

10º San Marino

11º Roménia

12º Cazaquistão

13º PORTUGAL!!!!!!

MAIORES PAÍSES DA EUROPA (EM ÁREA):

1º Rússia

2º Turquia

3º Ucrânia

4º França

5º Espanha

6º Suécia

7º Alemanha

8º Finlândia

9º Polónia

10º Reino Unido

PAÍSES MAIS POPULOSOS DO MUNDO:

1º China

2º Índia

3º Estados Unidos

4º Indonésia

5º Brasil

6º Paquistão

7º Nigéria (em África! É, logicamente o pais mais populoso de África)

8º Bangladesh

9º Rússia

10º Japão

MAIORES PAÍSES DO MUNDO (EM ÁREA):

1º Rússia

2º Canadá

3º Estados Unidos

4º China

5º Brasil

6º Austrália

7º Índia

CIDADES MAIS POPULOSAS DO MUNDO:

1º Tóquio, Japão

2º Seul, Coreia do Sul

3º Cidade do México, México

4º Nova Iorque, EUA

5º Mumbai, Índia

6º Jacarta, Indonésia

7º São Paulo, Brasil

8º Deli, Índia

9º Osaca, Japão

10º Xangai, China

(Nota: estes rankings têm que ser volta e meia atualizados pois, a cada censo, temos novas contagens da população)

EDIFÍCIOS/ESTRUTURAS MAIS ALTOS DO MUNDO

1º Burj Kalifa, Dubai, Emirados Árabes Unidos, com 828m de altura (sem contar o tamanho da antena pára-raios)

2º Tóquio Sky Tree, Tóquio, Japão, 634 m

3º Igreja, na Arábia Saudita (Meca), 601 m

4º Taipei 101, Ilha Formosa (Taiwan), 509 m

5º “Prédio da mala” (como o Alexandre lhe chama devido ao seu formato), mais propriamente o Shangai World Financial Center, Xangai, China, 492 m

6º edifício em Hong Kong (“onde tu já estiveste, mãe”), 484 m

7º Torres Petronas, Kuala Lumpur, Malásia, 452 m

8º Zifeng Tower, Nanjing, China, 450 m

9º Willis Tower (Sears Tower), Chicago, 442 m

10º Kingkey 100, Shenzen, China, 442 m, mas com “1 pé” a menos que o anterior.

MONTANHA/MONTE/PICO MAIS ALTO DO MUNDO:

Monte Everest, Tibete, China, 8km de altura

MONTANHA/MONTE/PICO MAIS ALTO DE PORTUGAL:

1º Pico, na ilha do Pico, nos Açores, com 2km e mais alguns metros, de altura.

2º Serra da Estrela, com 1990 m (sem contar com a Torre, com a Torre atinge os 2 Km)

MAIOR ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DO MUNDO

Está a ser construída uma em Pequim que em breve será a maior do mundo. Atualmente é uma estação ferroviária do Japão, em Osaca.

MAIOR ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA EUROPA:

Em Berlim.

ESTRUTURAS MAIS ALTAS DE PORTUGAL:

As mais altas estruturas são umas quantas antenas, mas para o Alexandre, as que mais contam, são as torres (pilares) da ponte 25 de Abril com 190m acima do nível da água.

E os da ponte Vasco da Gama, 145 m de altura.

E depois os considerados edifícios:

1º Torre Vasco da Gama (acoplada a um edifício (hotel) um pouco mais baixo, no “Oriente”, 142 m.

2º Torre de Monsanto, em Miraflores, Oeiras, 120 m.

E isto sim, está relacionado com um dos nossos últimos passeios, em que, num destes dias cinzentos, resolvemos ir, uma vez mais, dar uma voltinha de comboio até à estação do Oriente e depois fomos picnicar (e passear) pelo Parque das Nações.

E fazer bolas de sabão(!):

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(onde estão as bolas? Descubram-nas a pairar sobre a água…)

😉

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(lindíssima Ponte Vasco da Gama)

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E eis que o Alexandre nos diz: “Ora aqui está a torre-edifício mais alto de Portugal: 142 metros!”_ Torre Vasco da Gama:

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(eu acho impressionante como é que ele sabe todas estas alturas de cor)

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E a ponte pedonal “envidraçada” que liga a Torre Vasco da Gama a este outro edifício:

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No seguimento destes rankings, bem que temos falado em visitar Nova Iorque, Coreia do Sul, Tóquio, Paris, Madrid e agora ele fala muito em querer ir ao Brasil… houvesse dinheiro para tanta viagem!!!

🙂

Talvez um ou outro destino, daqui a uns tempos…

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Unschooling num fim-de-semana de temporal

Caderno Verde

Unschooling num fim-de-semana de temporal

Sábado.

Estava programado irmos a uma festa de aniversário da filha de uns nossos amigos, em Lisboa. Um temporal assolou este distrito, pelo menos. O vento assobiava tanto que assustava um pouco (caíram umas árvores do parque de estacionamento defronte de casa). Desistimos de ir. Ficámos os três (pai, mãe e filho) no quentinho e o dia decorreu assim:

Desenhos animados de manhã, juntos, aninhados no sofá.

Alexandre e pai jogaram Super Mario Paper.

Brincadeira e alguma ginástica em cima da cama.

Comidinha boa.

Construção de uma cidade através de um novo (cá em casa) programa de computador.

Pensámos por várias vezes praticar os três uma aulinha de Tai Chi que fomos adiando ao longo do dia e acabámos por substituí-la por uma sessão de dança ao som das músicas do final de um filme, que o Alexandre gosta de dançar.

Jogo das aventuras 4 (tínhamo-lo comprado na Sexta, finalmente…):  completámos 1 dos módulos _ aula de português, de estudo do meio, de matemática e atividades propostas. Estivémos à volta de quadros, gráficos, tabelas, animais em vias de extinção, famílias de palavras e mais uns assuntos. Foi o Alexandre que quiz ir estrear o “jogo” e esteve bastante interessado.

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China: luzes da china _ imagens de satélite à noite) e vários mapas da China. Começámos por pesquisar imagens de satélite onde mostrassem “China à noite”, a pedido do Alexandre (de bónus vieram as da Índia à noite, da Europa à noite e mais umas quantas; é giro ver onde brilha mais (ele queria perceber quais os países do mundo que têm mais luzes o que significa para ele que são os que têm mais cidades!!!). Como bónus, encontrámos os mapas da China (coloquei o link, em cima), muito mais compostos que alguns que já tínhamos visto (ele já sabe o nome de várias cidades chinesas e que nós chamamos Pequim a Beijing).

Documentário sobre os cinco melhores comboios do mundo (de cerca de 1h de duração):

Bem! Este foi já à noite e rendeu bem! Agora que acedemos, na tv, às gravações dos programas de até 7 dias atrás (o Alexandre disse que assim já percebe que se pague para ver televisão, antes desta hipótese não achava equilibrado o binómio custo-benefício), o pai desencantou o documentário no Discovery Channel, sobre o top-five dos melhores comboios do mundo. Há mais de 1500 tipos de comboios em todo o mundo, de modo que os critérios para este top-five são baseados em cinco qualidades: robustez, velocidade máxima, velocidade operacional, distâncias percorridas e capacidade quanto ao nº de passageiros transportados (vejam abaixo mais sobre o que aprendemos com este documentário).

Domingo.

Quase que nem à varanda nos atrevemos a ir. O temporal de Sábado amainou um pouco, ainda assim, dentro de casa é que se estava bem. Para além dos desenhos animados em contínuo aninhados no sofá e  da comidinha de forno para aquecer a alma, construíu um novo edifício no Minecraft

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(do qual não tirei fotos, estas são de um outro parecido _ também tinha um heliporto) que construíu há uns tempinhos e do qual ainda não tinha colocado fotos aqui)

e desenvolvemos o assunto dos mapas da China.

Também revimos o documentário sobre os cinco melhores comboios (ele queria decorar pormenores vários da informação disponível):

Bem, o comboio considerado mais robusto e com maior força mecânica é o QNSL canadiano que transporta minério de ferro num percurso de 418 km, por vezes a temperaturas inferiores a 40º C negativos e num percurso rodeado de ursos. Pesa 33 000 toneladas (46 vezes mais que o candidato mais próximo!!!), usando um depósito cheiinho de 20 000 l de combustível! Cada locomotiva consegue puxar 80 vagões e chegam a acoplar duas e três locomotivas transportando no máximo 240 vagões tornando o comboio muuuiiito comprido (2,5 km de comprimento) para ir buscar minério a Labrador City. É por isso um tanto lento, atinge os 65 Km/h quando vazio e a sua velocidade operacional é de 56 Km/h.

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O mais rápido é, sem dúvida, o mais recente TGV Duplex (de dois andares) que consegue atingir os 575 Km/h. No entanto, a sua velocidade operacional (a velocidade que atinge carregado de passageiros e nas condições regulares) é de 320 Km/h. Consegue transportar mais passageiros que o anterior TGV (chega aos 1020) e chega a percorrer 1278 km (os que separam Nice de Bruxelas). Como é muito rápido, o maquinista nem consegue ver os sinais vermelhos na linha, apenas se guia plos indicadores do painel de controle, de modo que quando alguma luzinha se avaria tem que ir logo para a manutenção. E também pelo desgaste rápido de algumas peças, como o eixo das rodas que é inspecionado a cada 3 dias. Também mostram, no documentário como em La Rochelle já trabalham no sucessor do TGV, o AGV que será 12,5 % mais rápido (em vez de dois motores, um em cada ponta do comboio, terá dez motores acoplados nos chassis).

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A maior velocidade operacional pertence ao comboio de levitação magnética Maglev chinês (flutuante, portanto) que atinge os 5oo Km/h e cuja velocidade operacional é de 431 Km/h e com uma taxa de pontualidade de 99,97 % (era a que precisávamos cá em Portugal para os nossos comboios)!. Faz uma viagem curta, de 30 Km, em Xangai, transportando 562 passageiros. É extremamente leve, feito de uma liga de alumínio de alta resistência e baterias que fornecem energia e fazem o Maglev flutuar num campo magnético que eleva o comboio a 12 mm. Usa muito menos energia que um automóvel comum ou que um ar-condicionado e esta tecnologia foi desenvolvida por uma empresa alemã tendo sido a China, até agora, o único país a investir nela (1,4 milhões de dólares).

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Quem percorre uma maior distância e em condições inóspitas é o Qingzang, também na China, a raiar os 2000 Km entre Xining e o coração do Tibete, atingindo apenas os 120 Km/h e transportando 900 passageiros que têm que assinar uma declaração de responsabilidade sanitária para fazer tal percurso, dadas as dificuldades de pressão ao atingir as zonas montanhosas a 5072 m de altitude e cerca de 30º C negativos; estes passageiros passam cerca de 12h a 4000 m acima do nível do mar e recebem oxigénio extra para uma viagem potencialmente fatal; ainda assim, este comboio já transportou mais de 41 mil milhões de passageiros desde que circula e uma nota interessante é que a água dos lavabos é aquecida ou sairia pelas torneiras em cubos de gelo                 🙂                A tecnologia para a construção e viabilidade da linha férrea teve que ser especificamente desenvolvida, pois atravessa várias zonas com uma camada instável de lama e gelo (que descongela), com um sistema genial de ventilação que permite manter o solo congelado todo o ano.

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E o que nos resta dos cinco especiais, o comboio-bala do Japão, líder mundial na capacidade de transporte de passageiros: 1323 passageiros (em 16 carruagens). A velocidade máxima é de 332 Km /h e o percurso, de 1069 Km. Liga frequentemente Tóquio a Osaka. Para ser maquinista de um comboio destes são necessários 7 anos de experiência a conduzir comboios e passar por uma formação de 591 h de teoria e 571 h de prática mais simulações mensais de situações de emergência, dada a responsabilidade pela vida de tantos passageiros. É obra!

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Depois, ainda encontrámos e vimos (no mesmo canal, o Discovery) um documentário sobre a construção de Tokyo Sky City.

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Também descortinámos esta informação sobre Tóquio não ser bem, tecnicamente, uma cidade (isto porque o Alexandre tinha descoberto um edifício que num sítio dizem ser em Tóquio noutro numa outra cidade e quando procurava por essa cidade no mapa do Japão ela aparecia-lhe localizada em Tóquio e o rapaz estava muito confuso e eu também): “Embora Tóquio seja considerada o maior e mais importante centro financeiro do mundo[9] (ao lado de Nova York e Londres[10]), e uma “Cidade Global Alfa++“, ela não é, tecnicamente, uma cidade. Não há no Japão uma cidade chamada “Tóquio”. Na verdade, Tóquio é designada como uma metrópole, similar a uma prefeitura do Japão e é constituída por 23 bairros, 26 cidades primárias, cinco cidades secundárias e oito vilas diferentes. Cada uma delas possui um governo que opera no nível regional. Também fazem parte de Tóquio pequenas ilhas no Oceano Pacífico, localizadas a mais de mil quilômetros sul, nos subtrópicos.”

Pronto, foi um fim-de-semana muito proveitoso, aconchegante e intimista, ao mesmo tempo “viajando” por alguns lugares do mundo!

😀

E o que eu aprendi em conjunto com o meu filho, sobretudo sobre comboios do que percebo muito pouco e nem imaginava que ia ser assim interessante e que gostava de reter esta informação (também vi o documentário duas vezes com ele _ e durante esta semana já voltámos a repetir a dose).

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Ler + e Google Earth 3D

Vivam!

Hoje um post dedicado simplesmente ao Caderno Verde.

Beijinhos e belos dias para todos.

Isabel

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Caderno Verde

Ler + e Google Earth 3D

Já aqui falei nos livros do Gerónimo Stilton.

E em como a coleção pertence ao Plano Nacional de Leitura e que não foi essa a razão porque comprei um em Setembro. Só mesmo em casa, com o livro na mão me apercebi do iconezinho Ler +. Comprei-o sim, porque de vez em quando compro um livro ou outro (e um filme ou outro) e ao desfolhar o “Agente Secreto Zero Zero Kapa” percebi que tinha alguns mapas e que provavelmente o Alexandre iria interessar-se na história e em explorar o livro de várias maneiras.

Pareceu-me e pareceu-me bem, pois ele achou alguma piada, a somar que já vira alguns episódios da série de desenhos animados do Gerónimo Stilton na televisão_ embora eu não o soubesse, o Alexandre é acompanhado por vários membros da nossa família e comigo nunca tinha visto essa série e obviamente não me consigo inteirar de tudo o que acontece quando eu não estou presente; depois da leitura deste primeiro livro que comprei, até ficou mais interessado na série da tv e gravámos, inclusivé, todos os episódios de uma temporada, que ele vê e revê.

Assim, passado um mês ou dois, comprei mais um livro da coleção:

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“O Caso do Vulcão Pestilento”. O Alexandre também se interessa muito por vulcões. Na altura não lhe apeteceu lê-lo e o livro esperou umas belas semanas até ele ter aceite a minha sugestão de o lermos juntos. Valeu a pena a espera, pois depois passámos uma tarde muito bem passada com todo o interesse e ligações que a história suscitou.

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Basicamente a história gira à volta da resolução do estranho caso de, em pleno Julho e após uma quentíssima tarde a comer belos gelados de mozarela (o Gerónimo é um rato), no dia seguinte estarem 30 º negativos, um frio de congelar os bigodes. E a Ratázia (a cidade dos roedores) tinha ficado sem eletricidade. O Alexandre começou logo a questionar o aspeto técnico de um nevão poder fazer falhar a distribuição da corrente elétrica através dos cabos e estivémos a debruçarmo-nos sobre o assunto e a possibilidade de tal ocorrer (ele não se convence assim facilmente quando algo não lhe faz sentido, faz perguntas e mais perguntas até perceber e às vezes não aceita mesmo a explicação técnica até perceber através de uma qualquer experiência e se lhe fazer luz)

😉

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A história continua e a forma como está escrita é bem divertida.

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Ele também apreciou quando apresentaram os amigos que iam ajudar na aventura, é uma apresentação, inclusivé gráfica, de personagens e ele gosta de uma variedade de personagens e está habituado (por causa dos teatros e da profissão da irmã) a encarnar e a ver encarnar personagens e um mesmo ator fazer vozes e arranjar tiques diferentes para as várias personagens de uma história.

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E como gosta muito de fazer cálculos de cabeça, também gostou da parte da história onde um dos membros do clube dos “cavaleiros da velha guarda” que vieram ajudar o Stilton na resolução do mistério, o professor Ampério Volt,  faz uma exposição sobre o que já tinha apurado até então e lhe perguntam como tinha feito ele os cálculos, uma vez que os computadores não funcionavam por não haver eletricidade…

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Também se ri às gargalhadas com as maluqueiras como a descrita e ilustrada a seguir (um escorregão e queda de cabeça enfiada na sanita)

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e oh la la, uma invenção fabulástica que os transportará até ao Vulcão Pestilento, um meio de transporte que a história afirma ser desportivo, económico e ecológico, um trenó a pedais… com esquema a indicar como funciona, e tudo!

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Outra sessão de gargalhadas: chegados à base do vulcão contactam com o avô do Stilton através de um emissor-recetor e a voz do avô soa longíssimo; e começa a parte com piada, pois o avô percebe tudo mal. Quando o neto lhe diz que não pode subir lá acima porque tem vertigens (depois de o avô lhes ordenar que subam lá acima), o avô responde “Origens? Mas quem é que falou em origens?”. E o neto tenta explicar “Eu disse que tenho medo de alturas…”. “Farturas? O que tem isso a ver com farturas?” “Ó  avô, é que tenho pavor.” “Favor? Porque é que precisas dum favor?”.

O Alexandre, no meio de risos arranjou logo uma solução: “Porque é que o Stilton não dizia logo a palavra errada e assim o avô percebia certa?” _ tipo “tenho medo de farturas” e o avô perceberia “tenho medo de alturas”.

🙂

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Este episódio serviu para duas coisas: para eu alertar o Alexandre para uma situação (que neste caso pertencia a uma história, mas pode acontecer na realidade) onde há um sentido, uma aplicação prática para o facto de algumas palavras rimarem umas com as outras (isto porque para ele o que nós chamamos de rimar não lhe faz muito sentido) e para eu refletir um pouco sobre o assunto.

O fio da minha reflexão foi o seguinte: não é que o Alexandre não entenda o que é rimar e que sentido faz rimarmos palavras. Eu já lhe expliquei, na sequência de ele me perguntar “comboio rima com quê?”, “Empire State Building rima com quê?”. E o que ele não percebe mesmo é porque as pessoas resolveram chamar rimar à terminologia sonora idêntica das palavras e porque não ao som idêntico do início das palavras, ou a sons intermédios. E porque é que não dizemos que porteiro rima com porta e sim que são palavras da mesma família. E porque não dizemos que técnico rima com computador e com os demais aparelhos eletrónicos. Para ele (que até gosta de jogos de palavras e sempre se riu com a sonoridade de algumas, a palavra “batota” sempre o fez rir às gargalhadas e a palavra “genica” também; e a própria palavra “rimar” tem uma sonoridade que ele gosta muito, se calhar por isso é que ele gostaria que ela abrangesse muito mais situações; e anda sempre a brincar com os sons como por exemplo podem ver na foto abaixo, aqui há tempos quiz encontrar palavras parecidas e que as registássemos, para apreciarmos qual a pequena diferença entre elas, como as palavras “quarto” e “quatro”), quem convencionou que rimar queria dizer que o som final de uma palavra é idêntico ao de uma outra afunilou muito o potencial da palavra rimar.

E isto levou-me a outro ponto, na minha reflexão: nós sempre fizémos por lhe explicar que muitos conceitos são convenções, que um dia alguém (embora baseando-se em algumas razões e lógica) ou um grupo de alguéns resolveu determinar que assim lhe chamaríamos, para facilitar a comunicação entre todos e até coordenarmo-nos uns com os outros. Mas que não passavam disso, de uma convenção. Como por exemplo a sequência dos meses (janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto…) e dizer que domingo é o primeiro dia da semana, mas depois na prática funcionamos como se fosse o último e segunda o primeiro, escrevermos da esquerda para a direita e outras culturas escreverem na vertical. Para que ele não fosse instigado a aceitar as coisas como alguns (ou mesmo a maioria) pensam que são, para não lhe tolher a capacidade (que todos temos) de pensar, de questionar, de interligar, de relacionar, de imaginar e de criar e muito mais. Uma das principais razões que nos levou a enveredar pelo unschooling, foi mesmo essa; e isso implica que nós próprios, também não lhe façamos isso, isto é, não lhe apresentemos as coisas como uma verdade indiscutível,  mas sim interagirmos com ele numa dinâmica salutar. E aceitarmos que ele tenha as suas próprias ideias e pense que pode mudar certas coisas, porque não? E isto já nos levou a certos episódios como este da questão das rimas e um outro agora no fim do ano em que ele insiste que, para ele, agora a 1 de janeiro, começa a primavera (embora saiba que oficialmente ela comece a 21 de março); já que as pessoas não querem mudar o calendário para que o ano comece a 21 de março, então adapta ele o início da estação ao que convencionámos ser o início do ano. E porque é que para os chineses o ano começa em fevereiro? E pronto, para mim está tudo bem, que assim seja. Este ano cá em casa, a primavera já começou (há uns dias…)

😀

Afinal, quando é que não vivemos de faz de conta? Se formos analisar bem… o faz de conta da passagem de ano é apenas “mais coletivo” e, por ter a adesão de mais pessoas, com maior impacte comercial e até psicológico. E não vejo nenhum mal em festejarmos a passagem do ano, para mim apenas importa se o faço consciente de que participo num faz de conta ou não. Por exemplo (há muitas outras situações…).

😉

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Ora bem, aqui há dias comprei mais um livro da coleção do Gerónimo Stilton (já temos três), “O Assalto à Estátua de Ouro”. Desta vez a adesão foi mais imediata e no dia seguinte já estávamos a explorá-lo.

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Bem, a história é à volta de uma “Estátua da Liberdade da Ratázia” e a dada altura uma das páginas do livro identifica existirem no mundo três estátuas da liberdade: a de Nova Iorque, que o Alexandre bem conhece, uma outra em Paris… e a da Ratázia!

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Também a propósito de outra faceta da história há uma página explicativa sobre os fundos marinhos e a sua importância para a fauna e flora marinhas e os perigos para os mesmos de alguns tipos de pesca como o de arrasto. E ficámos a conhecer uma curiosidade (daquelas que tão interessam ao Alexandre, o mais alto, o mais comprido, o maior, o mais populoso…): “Sabias que… a cordilheira montanhosa mais comprida do mundo é submarina? Chama-se Dorsal Média Atlântica e vai do Oceano Antártico ao Oceano Atlântico (praticamente de um lado ao outro da Terra!), com um comprimento quatro vezes superior aos do Himalaia, das Montanhas Rochosas e dos Andes todos juntos!”

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E também a propósito da história (que também contém outra falha de eletricidade! _ outro black out), o Stilton (que é o diretor do “Diário dos Roedores”) escreveu um novo livro que intitulou de “Ideias eletrizantes para poupar ENERGIA”, do qual faz parte esta página com vários conselhos práticos para poupar energia (que também lemos):

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E, o que já se tornou no ritual final da leitura de cada livro, estivémos de novo a “ler” o mapa da Ratázia (as legendas do mapa e a verificar onde fica o quê, a biblioteca, o diário dos roedores, a casa do Stilton, o jardim botânico, a estação ferroviária, o porto, o farol, a estátua da liberdade e por aí fora…

😉

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Logo de seguida, o Alexandre foi para o computador ver no google Earth se descobria a estátua da liberdade de Paris

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e foi desenvolvendo e logo me chamou para me mostrar o que já descortinara há muito tempo: a linha que separa Espanha de França, lá junto aos Pirinéus, que tem uma característica muito interessante, atravessa QUATRO PONTES!!!

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Daí saltou para me mostrar Moscovo

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e logo de seguida para eu ver como, quando começava a ficar noite em Portugal já era noite cerrada na Rússia e dia em muitos outros países.

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Foi há uns três meses atrás que ele começou a explorar a opção 3D do Google Earth com o pai e veio depois mostrar-me todo entusiasmado, as suas potencialidades. Eu estava habituada ao Google Maps e a vê-lo também trabalhar com esse recurso e achei muita piada ao aspeto inicial, ver uma representação “com volume” do globo terretre e pensava que o 3D se resumia a isso…

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… quando ele me mostrou: “Espera, já vais ver!” E abriu em simultâneo a página da wikipédia à qual acedemos com frequência pesquisando por “tallest buildings tokyo”, para copiar o nome de um dos edifícios mais altos de Tóquio, colá-lo na pesquisa do Google Earth 3D e mostrar-me o edifício!

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E depois, não lhe apetecendo abrir mais uma página da wikipédia, pois tinha a listagem à sua frente que já tínhamos feito de uma outra vez em que nos interessou copiar a lista dos edifícios mais altos de Madrid, à mão, para depois estarmos mais confortáveis a procurá-los no Google Maps do iPad, escreveu o nome de um desses mais altos de Madrid agora na pesquisa do Google Earth 3D…

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et voilà!!!

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Todos mais disponíveis

No rescaldo das Festas (e durante a época das Festas) todos estão mais disponíveis. Alguns dias de férias no trabalho e tolerâncias de ponto e os pequenos vizinhos que andam na escola também se encontram de férias. E nos dias das Festas, pois, juntamo-nos mais e estão todos mais vocacionados para o lazer. Nós, conseguimos estar mais tempo todos juntos em família (pois nos outros dias temos que nos ir revezando uns aos outros no acompanhamento do Alexandre) e jogamos mais, juntos, brincamos mais, lemos mais, vemos mais filmes em conjunto, conversamos mais. Pudémos ir ao cinema com dois rapazes vizinhos (ver o Força Ralf), eles vieram jogar uma vez ou outra e a nossa vizinha M. que este ano, por frequentar já o 7º ano, tem andado por cá menos vezes que nos anos anteriores, voltou a estar connosco quase diariamente (assistiu ao 1º acto do teatrinho de Natal e participou no 2º, veio jogar e brincar e desenhar mais vezes).

Na passagem do ano reunimo-nos com uma família unschooler e mais partilha de bons momentos, conversas sobre o unschooling e outras e brincadeira. Foi uma passagem de ano divertida e ao mesmo tempo tranquila e interessante. Grata, família!

Também cantámos os parabéns à mana Celina e como estávamos todos fartinhos de bolos (e ainda haviam alguns restos deles) não nos apeteceu fazer bolo de aniversário e assim num rasgo criativo e pensando em algo que ela gosta muito, improvisámos este “bolo de aniversário”:

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22 brigadeirinhos com 22 velas!

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Parabéns mana Celina!!!

Coloco agora estas fotos de algo giro na paisagem da baía de Cascais a animar as Festas. A roda gigante

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e esta roulotte conduzida por estas renas, tão prateadas.

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E também um pormenor giro da nossa troca de presentes. Já todos sabemos que a disponibilidade monetária se viu muito reduzida este ano para muitas famílias e cá por casa, pensam-se assim nuns presentes que juntem o útil ao agradável; a mana Catarina fez malas e bolsinhas como presentes para quase toda a família (não tirei fotos, mas colocarei depois) e umas cookies especiais para alguns, oferecidas dentro de uns saquinhos também feitos por ela e a mana Celina ofereceu algumas em conjunto com ela e a ela e ao Bato, resolveu fazer estes Vouchers originais. Este primeiro vale uma ida ao cinema (que ela queria ir ver o Hobbit com a irmã), então o seu presente para a irmã foi pagar-lhe uma ida ao cinema. Mas para representar o presente no sapatinho elaborou esta claquete em cartolina canelada com todo o pormenor:

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E esta pizza representou o presente dela para o Bato, que era ir pagar-lhe um jantar numa pizzeria nova cujo menú é todo feito com ingredientes frescos (massas frescas) e que ela já experimentou e deixou água na boca ao Bato ao contar-lhe.

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Aqui temos o Alexandre e a Catarina a montarem (e a brincarem com) um dos presentes de Natal que o Alexandre recebeu (comboio rápido e outro de mercadorias)

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E aqui, novamente eles os dois, a montarem este puzzle 3D em madeira que lhe ofereceu uma amiga nossa e que ele adorou (no dia a seguir à montagem lembrou-se logo de o incluir numa cidade da qual também faziam parte a linha e os comboios e mais uns elementos):

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E todo prontinho:

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E horas passadas a ver estes 5 filmes (a Idade do Gelo I, II, III e IV e o especial de Natal) que vieram num pack com dois bonequinhos:

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Este foi o presente que o Alexandre pediu ao Pai Natal e que esteve quase para não vir, pois ele esteve até à última para escrever a carta, esquecia-se sempre e um belo dia pediu-me para eu lhe deixar uma nota em cima do teclado do seu computador antes de eu sair de manhã para o trabalho, para que não lhe passasse de todo:

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Também o pai esteve com mais tempo para tratarem de uma terefa mais morosa, pendente desde há meses: promoverem a troca dos cromos repetidos do Super Mario Bros. É que, como os seus amigos não fazem esta coleção, eles procuram na net quem tem destes repetidos para a troca e têm que enumerar todos os seus repetidos e todos os que lhe faltam e depois esperar que alguém tenha para troca, os que lhe interessam.

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O Alexandre também promoveu o jogo da pesca dos ímans:

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Que logo derivou para a construção de umas moradias geminadas

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e de um edifício.

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E também se dedicou a desenhar o castelo do Bowser (personagem do jogo do Super Mario)

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bem como a esquematizar o que começou por me expor assim “Mãe, estou a desenvolver na minha mente, uma nova fonte de energia não poluente que vai substituir a eletricidade por todo o sítio e em todas as casas e carros e em todos os aparelhos”. E então eu aconselhei-o a desenhar um esquema do que se desenrolava na sua mente, para que a ideia se não perdesse.

Aqui estão umas novas baterias de energia não poluente e que levam apenas 10 seg a carregar ao sol e com a energia do ar (ou seja, também se recarregam quando não há sol) e que variam de tamanho consoante os aparelhos a que se aplicam. E também desenvolveu uma espécie de central energética-radar de onde a energia pode ser transmitida à distância.

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Também, primeiramente na sua mente, projetou o edifício que irá superar o atual mais alto do Mundo e um que já superará o atual mais alto construído,  já em projeto que será construído na China (o SkyCity, que terá 838 m de altura, mais 10m que o Burj Khalifa do Dubai). Então desenhou estes “três mais altos” (o Burj Khalifa, o SkyCity e o que os superará a todos, agora ainda na sua mente e que batizou de Tokyo Fires) assim “de cabeça” (ele já tem de cor a maior parte das silhuetas dos edifícios mais altos do mundo)_ no topo estão o ano em que começam a ser construídos e o ano da sua inauguração;

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e em baixo a respetiva altura, em metros; o Alexandre, depois de ter desenhado a silhueta do edifício que projetou vir a ser o mais alto, é que se apercebeu que a altura era praticamente o dobro do SkyCity e então fez logo a conta de cabeça de quantos metros teria (exatamente o dobro dos 838 m). Depois de desenhar estes três primeiros foi buscar a sua revista Super Interessante onde está o esquema dos vários edifícios mais altos do mundo (que também costumamos ver na internet, aqui) para desenhar “à vista” os restantes:

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et voilà:

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Bem, esta cena deu origem a uma outra: mais pesquisas sobre o ranking dos edifícios mais altos de cada país (de alguns) ou cidade (colocarei um post mais tarde sobre estas pesquisas) e uma grande conversa sobre economia e o atual sistema financeiro, pois que ele se apercebeu que a China prevê um boom de construção de super-arranha-céus para os próximos dois anos (vejam na lista “skyscrapers under construction”, 4ª lista desta página da wikipédia _ os seis primeiros em construção e com data de inauguração prevista são todos na China) e estava muito incrédulo como é que a China ia construir tantos super-arranha-céus assim quase de uma só vez e alguns países não (sobretudo Portugal); foi aí que começámos a falar de Portugal e mais alguns países estarem a passar por dificuldades financeiras e acabarmos a falar sobre como funcionam os empréstimos e os juros (ele disse que tem que ajudar rapidamente Portugal a sair da falência…)

😀

Um belo 2013 para todos!

Isabel

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Aquisições deste Outono com muito sucesso

Vivam, bom dia!

Na última semana de Verão, conforme contei aqui,  adquirimos um quadro magnético e um bloco de folhas de desenho A3 que têm sido e continuam um sucesso.

Já tinha colocado aqui esta “malha urbana” e mais produções do Alexandre sobre o quadro magnético:

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E têm continuado os desenhos e esquemas, que vou fotografando antes de serem apagados…

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(esta é já uma pequena urbanização)

E o quadro também serve para outras coisas, como desenhar um círculo que, para o obter perfeito, recorreu a um jarrão de cobre cilíndrico, por sua auto-recriação.

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A irmã também trouxe uma extensão considerável de papel cenário, para trabalhos maiores, mas ainda não foi muito utilizado. Já o caderno de desenho de folhas A3, continua “em alta”,

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com esquemas e plantas várias,

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alçados,

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malhas e muitos mais.

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Já no Outono, então, comprei algo imprescindível, por uns pouquinhos cêntimos, cuja falta andava a impedir o colorir dos desenhos, este afiador de lápis cor-de-laranja,

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ao qual dá muito uso e, estrategicamente, resolveu afiar os lápis dos dois lados para render mais (disse-mo ele que a razão era esta).

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Então as plantas das urbanizações passaram a ser coloridas

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e os edifícios também.

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(este é uma réplica do que será, em 2015, o 2º edifício mais alto do Mundo _ e o mais alto da China_, o douradinho que vinha na revista SuperInteressante)

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Bem, para além do afiador de lápis: ele já tinha esta base de secretária, com o mapa-mundo, que já teve um uso incrível

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e agora adquirimos esta com os planetas do sistema solar, pelo importante detalhe de

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indicar as órbitas dos planetas ao redor do Sol! Ele diverte-se a fazer contas, a partir daqui (tipo “quantos dias mais que Mercúrio orbita Vénus o Sol” e o mesmo comparando quase todos os planetas, quantas vezes mais lento é um do que outro e todas as relações que possamos imaginar e mais algumas que não imaginamos)

🙂

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Também decidimos investir mais em mapas, dado o seu grande interesse e aptidão para o seu manuseamento. Eu já andava com essa fisgada desde o Verão e entretanto eu e o pai conversámos e eu pus-me à procura de mapas. Queria algo como o Mapa de Portugal que saíu na revista Visão Júnior e lhe foi oferecido pelo “pai das manas”, conforme mostrei neste outro post, mas um pouco mais complexo, daqueles que têm os rios e a orografia. Corri várias papelarias e não encontrei.

Entretanto pus essa ideia de parte e, bem, descobri guias turísticos, muito apetecíveis,  de variadas cidades do Mundo, Paris, Nova York, Moscovo (que ele tanto investiga sobre estas cidades), mas acabei por me decidir pelos de Tóquio e Lisboa (Tóquio, a cidade mais populosa do Mundo, que tanto o fascina e Lisboa, onde existe o local mais apreciado e preferido, a Estação do Oriente_ e também porque já percorremos e ele reconhece vários locais de Lisboa e ainda, porque o guia contém um mapa das linhas do metropolitano de Lisboa, que ele adora e conhece quase de cor). Pois foi um sucesso!

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No de Tóquio vimos e lemos sobre pontes,

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os mapas mesmo dos limites da cidade (que muito lhe interessa, pois ele gosta de desenhar os mapas das cidades com a forma tal e qual) e das várias zonas da cidade,

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plantas de zonas da cidade e de monumentos,

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a Torre de Tóquio (que já conhecíamos do google), pois torres são com ele_ andamos sempre a pesquisar quais os edifícios mais altos (de Nova York, do Japão, da China, de Moscovo, de Madrid, de Lisboa!!!)

😉

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Mais edifícios altos de Tóquio…

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E no Guia de Lisboa, a Torre de Belém (ainda agendada para ir visitar),

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plantas de monumentos vários,

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os Jerónimos,

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o Palácio de Sintra (aqui pertinho de nós, que já visitámos),

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o Palácio de Queluz, perto de casa da avó, que também já visitámos,

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e as Torres do Oriente!

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A zona junto à Estação do Oriente é, para o Alexandre, o ex-libris de Lisboa (já nos disse que quando for crescido quer ir morar para lá, “se a sua mulher concordar”                              😉                )

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as pontes, Vasco da Gama e

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25 de Abril.

A propósito, no outro dia, a ver/ler a revista SuperInteressante, aparecia lá uma foto da Golden Gate e dizíamos nós (eu e a irmã), “Olha a Ponte 25 de Abril!”. Fomos logo corrigidas pelo Alexandre, “Não! Esta é a Golden Gate!”. E diz a irmã, “Pois, são parecidas, eu nunca sei distinguir!”. E o Alexandre lá nos esteve a mostrar as diferenças e como se distinguem “de caras”, pois aqui os pilares da 25 de Abril são em cruz e os da Golden Gate uma espécie de quadrados, para além de que há também umas diferenças nos términos da ponte, que ele também nos explicou (vejam aqui).

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Os velhinhos elétricos, que não podiam faltar,

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as vistas desde o Tejo,

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um completo mapa da cidade que vem em apêndice

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e os tais mapas das linhas do metro!!!

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Nós fazemos muitas coisas, a partir destes mapas, como por exemplo descobrir a diferença entre Tóquio em português e Tokyo em inglês…

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Temos passado horas e horas de volta destes mapas e eis que um belo dia, ao falar do assunto a uma amiga minha ela me diz “Espera lá que eu vou arranjar-te o contacto da editora que fornece os mapas aqui para as escolas do concelho”! Não só me arranjou o contacto da editora, como as referências de alguns mapas, para que eu pudesse pedir um orçamento.

Assim (tenho as referências e os contactos comigo, quem desejar pode enviar-me um e-mail), pedi o orçamento para o Mapa do Mundo, o Mapa da Europa, o Mapa de Portugal Físico e o Mapa de Portugal Administrativo. Como os dois últimos são a 30 e tal euros cada e os dois primeiros a 13 euros e alguns cêntimos, ficámo-nos pelos dois primeiros (são mapas plastificados de 111 cm x 80 e tal cm). Quando vieram entregá-los (a casa), assim em rolinho, dentro de um cilindro de cartão, foi uma excitação tal!

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Têm estado pendurados ora um na sala e outro no “Quarto das Brincadeiras”, ora os dois na sala, conforme…

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E algo de muito interessante são as indicações em baixo com as bandeiras de todos os países e as respetivas áreas, população e densidade populacional. O Alexandre já sabe quais são os maiores países do Mundo em Área, em População e em Densidade Populacional (em Densidade Populacional sabem quais são os dois maiores? Não são bem países, são Estados, mas figuram lá, com bandeirinha própria, o Mónaco e o Vaticano!). E o mais engraçado é que foi ele, por si próprio, que chegou à conclusão que eram os maiores em densidade populacional, porque são muuuuuiiiiiittttoooo pequeninos em área e têm um considerável número de habitantes para o seu tamanho (número de pessoas por km quadrado, diz ele).

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Diverte-se a fazer contas e mais contas (quantas vezes é maior a Rússia que os Estados Unidos, por exemplo) e a explicar tudo ao primo, maior que ele (13 anos) e que aprendeu umas coisinhas nuns fins-de-semana que ficou lá em casa. É que o Alexandre gosta mesmo muito de Geografia.

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Sobre o mapa dá para desenhar, anotar, escrever, com os marcadores não permanentes que usamos para o quadro magnético (depois apaga-se bem), de modo que aqui está ele a assinalar umas novas cidades na China, que entretanto foram construídas por ele no SimCity e no MineCraft:

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Bem… e agora uma das últimas aquisições de sucesso, que ele já me andava a pedir há uns tempinhos… um fato de presidente!!!

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(conseguimos comprar um completo, camisa, colete, calças, casaco e gravata, por 19 euros e 95 cêntimos! ;)), mas este assunto ficará para um novo post… o rapaz que nunca gostou de se vestir no Carnaval, só se mascarou nos 3 primeirinhos aninhos quando ainda não tinha bem formado o seu poder de decisão (nunca dispendemos dinheiro em fantasias de Carnaval) e agora, olha, vestidinho de presidente para bem exercer as suas funções de coordenar e de resolver problemas, diz ele.

Beijinhos para todos e até então.

Isabel

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