Vivam, bom dia!
Na última semana de Verão, conforme contei aqui, adquirimos um quadro magnético e um bloco de folhas de desenho A3 que têm sido e continuam um sucesso.
Já tinha colocado aqui esta “malha urbana” e mais produções do Alexandre sobre o quadro magnético:
E têm continuado os desenhos e esquemas, que vou fotografando antes de serem apagados…
(esta é já uma pequena urbanização)
E o quadro também serve para outras coisas, como desenhar um círculo que, para o obter perfeito, recorreu a um jarrão de cobre cilíndrico, por sua auto-recriação.
A irmã também trouxe uma extensão considerável de papel cenário, para trabalhos maiores, mas ainda não foi muito utilizado. Já o caderno de desenho de folhas A3, continua “em alta”,
com esquemas e plantas várias,
alçados,
malhas e muitos mais.
Já no Outono, então, comprei algo imprescindível, por uns pouquinhos cêntimos, cuja falta andava a impedir o colorir dos desenhos, este afiador de lápis cor-de-laranja,
ao qual dá muito uso e, estrategicamente, resolveu afiar os lápis dos dois lados para render mais (disse-mo ele que a razão era esta).
Então as plantas das urbanizações passaram a ser coloridas
e os edifícios também.
(este é uma réplica do que será, em 2015, o 2º edifício mais alto do Mundo _ e o mais alto da China_, o douradinho que vinha na revista SuperInteressante)
Bem, para além do afiador de lápis: ele já tinha esta base de secretária, com o mapa-mundo, que já teve um uso incrível
e agora adquirimos esta com os planetas do sistema solar, pelo importante detalhe de
indicar as órbitas dos planetas ao redor do Sol! Ele diverte-se a fazer contas, a partir daqui (tipo “quantos dias mais que Mercúrio orbita Vénus o Sol” e o mesmo comparando quase todos os planetas, quantas vezes mais lento é um do que outro e todas as relações que possamos imaginar e mais algumas que não imaginamos)
🙂
Também decidimos investir mais em mapas, dado o seu grande interesse e aptidão para o seu manuseamento. Eu já andava com essa fisgada desde o Verão e entretanto eu e o pai conversámos e eu pus-me à procura de mapas. Queria algo como o Mapa de Portugal que saíu na revista Visão Júnior e lhe foi oferecido pelo “pai das manas”, conforme mostrei neste outro post, mas um pouco mais complexo, daqueles que têm os rios e a orografia. Corri várias papelarias e não encontrei.
Entretanto pus essa ideia de parte e, bem, descobri guias turísticos, muito apetecíveis, de variadas cidades do Mundo, Paris, Nova York, Moscovo (que ele tanto investiga sobre estas cidades), mas acabei por me decidir pelos de Tóquio e Lisboa (Tóquio, a cidade mais populosa do Mundo, que tanto o fascina e Lisboa, onde existe o local mais apreciado e preferido, a Estação do Oriente_ e também porque já percorremos e ele reconhece vários locais de Lisboa e ainda, porque o guia contém um mapa das linhas do metropolitano de Lisboa, que ele adora e conhece quase de cor). Pois foi um sucesso!
No de Tóquio vimos e lemos sobre pontes,
os mapas mesmo dos limites da cidade (que muito lhe interessa, pois ele gosta de desenhar os mapas das cidades com a forma tal e qual) e das várias zonas da cidade,
plantas de zonas da cidade e de monumentos,
a Torre de Tóquio (que já conhecíamos do google), pois torres são com ele_ andamos sempre a pesquisar quais os edifícios mais altos (de Nova York, do Japão, da China, de Moscovo, de Madrid, de Lisboa!!!)
😉
Mais edifícios altos de Tóquio…
E no Guia de Lisboa, a Torre de Belém (ainda agendada para ir visitar),
plantas de monumentos vários,
os Jerónimos,
o Palácio de Sintra (aqui pertinho de nós, que já visitámos),
o Palácio de Queluz, perto de casa da avó, que também já visitámos,
e as Torres do Oriente!
A zona junto à Estação do Oriente é, para o Alexandre, o ex-libris de Lisboa (já nos disse que quando for crescido quer ir morar para lá, “se a sua mulher concordar” 😉 )
as pontes, Vasco da Gama e
25 de Abril.
A propósito, no outro dia, a ver/ler a revista SuperInteressante, aparecia lá uma foto da Golden Gate e dizíamos nós (eu e a irmã), “Olha a Ponte 25 de Abril!”. Fomos logo corrigidas pelo Alexandre, “Não! Esta é a Golden Gate!”. E diz a irmã, “Pois, são parecidas, eu nunca sei distinguir!”. E o Alexandre lá nos esteve a mostrar as diferenças e como se distinguem “de caras”, pois aqui os pilares da 25 de Abril são em cruz e os da Golden Gate uma espécie de quadrados, para além de que há também umas diferenças nos términos da ponte, que ele também nos explicou (vejam aqui).
Os velhinhos elétricos, que não podiam faltar,
as vistas desde o Tejo,
um completo mapa da cidade que vem em apêndice
e os tais mapas das linhas do metro!!!
Nós fazemos muitas coisas, a partir destes mapas, como por exemplo descobrir a diferença entre Tóquio em português e Tokyo em inglês…
Temos passado horas e horas de volta destes mapas e eis que um belo dia, ao falar do assunto a uma amiga minha ela me diz “Espera lá que eu vou arranjar-te o contacto da editora que fornece os mapas aqui para as escolas do concelho”! Não só me arranjou o contacto da editora, como as referências de alguns mapas, para que eu pudesse pedir um orçamento.
Assim (tenho as referências e os contactos comigo, quem desejar pode enviar-me um e-mail), pedi o orçamento para o Mapa do Mundo, o Mapa da Europa, o Mapa de Portugal Físico e o Mapa de Portugal Administrativo. Como os dois últimos são a 30 e tal euros cada e os dois primeiros a 13 euros e alguns cêntimos, ficámo-nos pelos dois primeiros (são mapas plastificados de 111 cm x 80 e tal cm). Quando vieram entregá-los (a casa), assim em rolinho, dentro de um cilindro de cartão, foi uma excitação tal!
Têm estado pendurados ora um na sala e outro no “Quarto das Brincadeiras”, ora os dois na sala, conforme…
E algo de muito interessante são as indicações em baixo com as bandeiras de todos os países e as respetivas áreas, população e densidade populacional. O Alexandre já sabe quais são os maiores países do Mundo em Área, em População e em Densidade Populacional (em Densidade Populacional sabem quais são os dois maiores? Não são bem países, são Estados, mas figuram lá, com bandeirinha própria, o Mónaco e o Vaticano!). E o mais engraçado é que foi ele, por si próprio, que chegou à conclusão que eram os maiores em densidade populacional, porque são muuuuuiiiiiittttoooo pequeninos em área e têm um considerável número de habitantes para o seu tamanho (número de pessoas por km quadrado, diz ele).
Diverte-se a fazer contas e mais contas (quantas vezes é maior a Rússia que os Estados Unidos, por exemplo) e a explicar tudo ao primo, maior que ele (13 anos) e que aprendeu umas coisinhas nuns fins-de-semana que ficou lá em casa. É que o Alexandre gosta mesmo muito de Geografia.
Sobre o mapa dá para desenhar, anotar, escrever, com os marcadores não permanentes que usamos para o quadro magnético (depois apaga-se bem), de modo que aqui está ele a assinalar umas novas cidades na China, que entretanto foram construídas por ele no SimCity e no MineCraft:
Bem… e agora uma das últimas aquisições de sucesso, que ele já me andava a pedir há uns tempinhos… um fato de presidente!!!
(conseguimos comprar um completo, camisa, colete, calças, casaco e gravata, por 19 euros e 95 cêntimos! ;)), mas este assunto ficará para um novo post… o rapaz que nunca gostou de se vestir no Carnaval, só se mascarou nos 3 primeirinhos aninhos quando ainda não tinha bem formado o seu poder de decisão (nunca dispendemos dinheiro em fantasias de Carnaval) e agora, olha, vestidinho de presidente para bem exercer as suas funções de coordenar e de resolver problemas, diz ele.
Beijinhos para todos e até então.
Isabel