Archive for Sequência de interesses

“Códigos”

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“Códigos”

Na sequência do assunto que contei no artigo anterior, “Empresas e Logotipos”, conto mais este desenvolvimento, ou seja: a abordagem das empresas e dos logotipos das empresas estendeu-se naturalmente a outras áreas (neste caso à área alimentícia), numa brincadeira que o Alexandre instituíu.

Começou a querer falar noutras coisas por “códigos” ou etiquetas, ou siglas ou o que lhe quisermos chamar, designando, nesta primeira “brincadeira” os alimentos, pelas suas iniciais: “Mãe, hoje para o almoço gostaria muito de comer BC com FF, SS e Se com ms (leia-se “… gostaria muito de comer Batatas Cozidas com Feijão Frade, Salsicha de Soja e Seitan com molho de soja”). “E para sobremesa uns Mo (Morangos). No dia seguinte: “Mãe, temos Ag?”. “Água???” _ perguntei. _ “Claro que temos Água!”. “Mãe… Ag, Água gelada”.

Como Ag me fez lembrar o símbolo químico da prata, resolvi dizer-lhe isso mesmo e foi assim que nos iniciámos nos símbolos químicos (embora, “oficialmente isso ainda não seja para a idade dele”). Não voltámos ainda a desenvolver esse novo assunto (o dos símbolos químicos e tabela periódica), mas já o abordámos e daí até passarmos ao resto será um pulinho, pois o rapaz já ficou “com a pulga atrás da orelha” quanto ao “estudo dos símbolos químicos”. E, pensando bem, a comida e os alimentos têm a ver com química e a minha associação não foi assim tão fora de propósito em relação ao assunto que estávamos a tratar…

🙂

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Uma das vantagens do Unschooling e Mais aniversários

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Uma das vantagens do Unschooling e Mais aniversários

Estávamos os dois, eu e o Alexandre, a ver um vídeo na internet sobre a Expo 98. Isto porque já tínhamos visto um sobre a construção da linha de comboios sob a ponte 25 de abril e a sua inauguração e andávamos à procura de um sobre a construção da estação do Oriente e como esta está ligada à Expo 98, encontrámos então esse vídeo, de 45 minutos, sobre vários passos anteriores à inauguração da exposição. O Alexandre ficou logo interessado em saber todos os pormenores que pudesse saber sobre a Expo, na altura ele ainda não era nascido e adoraria estar lá para ver… Em algumas alturas do vídeo vão assinalando “faltam 500 e tal dias para a Expo’98”, “faltam 365 dias…” (um ano, pois…), até que apareceu “faltam 182 dias…” e o pequeno diz: “São quase mais cem dias que um ano em Mercúrio!”

_Um ano em Mercúrio???” _ pergunto de volta, que isto às vezes o meu raciocínio não o acompanha…

_”Sim, mãe, um ano do planeta Mercúrio são 88 dias dos nossos.”

_”Ah, bom! Percebi… são mesmo 88?”

Pois que eu já estudei isso, claro e talvez até me tenha deparado com o número num destes anos em que acompanho o Alexandre em ensino doméstico, pois ele gosta muito de saber coisas sobre o Universo, a diferença é que nós retemos as coisas que verdadeiramente nos interessam e o resto ficamos com uma vaga ideia. Ele interessa-se mesmo e volta e meia debita estes números e outros conhecimentos que eu fico a pensar “Como é que ele ainda se lembra disto?”.

Esta é, para mim, uma das grandes vantagens do unschooling: realmente “aprender”, porque temos interesse e curiosidade e fazemos as nossas ligações de ideias e acontecimentos e a maior parte das coisas, assim, nunca mais esquecem…

Se estiverem interessados no tal video da Expo 98 que estivémos a ver, foi este aqui.

 

E agora vamos a mais dois aniversários que nos fizeram passar dois dias muito divertidos.

O aniversário do pai, a 14 de maio:

Embora num dia de semana, fomos, ao fim do dia, fazer um passeio divertido como comemoração: irmos todos juntos de comboio até ao restaurante, comermos, cantarmos os parabéns e voltarmos de novo de comboio, numa grande animação (nós os três, as manas, o Bato e dois dos nossos vizinhos). Foram um fim de tarde e noite bem animados!

 

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(a volta, em cima à espera do comboio e em baixo, a selfie dentro do comboio)…

🙂

 

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O outro foi o aniversário de uma nossa amiguinha, também em unschooling, em sua casa. Lá nos reunimos com a sua família e outros amiguinhos que conhecemos na altura e foi uma diversão pegada. As imagens em baixo são do jogo “Suspend” e do “Catan”.

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(o Alexandre a explicar as regras do Catan a uma nova amiguinha)

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Também foi um dia de aniversário muito bem passado! Obrigada a todos!

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Mais um pouco de História e de histórias…

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Mais um pouco de História e de histórias…

Já cá faltava um pouco de Descobrimentos.

Não é uma questão de falta de imaginação (já falámos deste jogo e destes livros de História de Portugal (que são 4), mas quando os “recursos” são bons e atractivos, há sempre um apetite de voltar a eles.

Daí que mais leituras, mais rotas, mais mapas, com um sotaque francês!

🙂

E mais comida e mais cheirinhos para distinguir (as caixinhas têm mesmo o cheiro das especiarias lá dentro).

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E as histórias com História, pois se repararem bem, esta foi uma invenção da autoria do Alexandre sobre a “História da CP” desde 1800 e picos até ao ano 3000 (futurista, o rapaz).

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Entretanto desencantámos mais uns livros de História (que já eram do pai _ desencantámo-los em casa da avó), um sobre os Estados Unidos da América e outro sobre os Romanos, voltámos aos restantes (restantes para além dos dos Descobrimentos) de História de Portugal e aproveitámos um artigo de uma revista, sobre os Açores que o Alexandre gosta de saber quais são todas as ilhas do arquipélago (deste e de outros) e as suas características.

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O Poder da Terra, e as derivações

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O Poder da Terra, e as derivações

Já há mais de um mês que voltámos aos documentários. Volta e meia o Alexandre gosta de rever alguns dos documentários que já viu (e temos gravados). Para além de umas séries novas no Odisseia das quais falarei num próximo post, voltámos a rever esta série interessante, “Earth, the power of the planet”, que em Portugal denominaram “O Poder da Terra”. A série tem 5 episódios e nós tínhamos já visto e gravado 3:, um sobre o Gelo, outro sobre os Oceanos e um outro chamado Terra Dura.

Começámos por rever estes 3. Desta vez, quero aqui destacar algumas “derivações” do visionamento dos documentários. Foram elas:

– Começámos por rever o episódio sobre o Gelo e aí a meio do episódio chegou o nosso vizinho G., da idade do Alexandre e, que remédio, teve que acabar de ver o episódio connosco, pois o Alexandre não arredou pé de frente da televisão, nem para brincar com o seu amigo. Os episódios que passaram no canal Odisseia são em inglês, legendados em português, mas as legendas são tão “intensas”, cheias de conteúdo técnico e passam tão rápido, que eu leio-as em voz alta, enquanto vemos o episódio. O G. (que frequenta um “estabelecimento de ensino oficial”) tentou fazer o mesmo que eu, mas desistiu logo, pois nem metade conseguia ler (até eu me perco, muitas vezes não consigo lê-las à velocidade necessária e por forma que todos compreendamos e volto atrás na gravação). No final do episódio, disse-me o nosso vizinho: “Oh, Isabel, muito obrigada! Gostei mesmo de ver e saber estas coisas!”. Fiquei contente com este seu comentário final (mais em baixo já vos dou os links para poderem ver os episódios na net).

– Depois seguiu-se o episódio Terra Dura. O G. também apareceu quando estávamos a vê-lo (estes 3 primeiros vimo-los durante a semana ao final da tarde, antes de jantar, que coincide com o final das aulas do G. na escola e assim que chega e quando pode, vai logo lá a casa para estar um pouco com o Alexandre_ e connosco!). Então o Alexandre, logo perto do início do episódio, pede-me para pará-lo e diz ao seu amigo (este episódio avança com uma das hipóteses mais consistentes do “aparecimento da Terra”, da formação do planeta): ” Isto são apenas teorias, científicas, mas teorias. Às vezes comprovam-nas, outras substituem-nas por novas teorias. Já ouviste falar na Teoria de Ptolomeu? Dizia que eram os outros planetas que giravam à volta da Terra! E depois provou-se a seguir que não. E dantes também se pensava que a Terra era plana e depois descobriu-se que afinal é redonda e achatada nos pólos. São assim, as teorias e as descobertas científicas”.

Bem, fartei-me de rir com o tom de advertência com que ele disse aquilo ao amigo.

– Seguiu-se o episódio sobre os Oceanos. Vou aqui destacar uma parte que ambos (o Alexandre e eu) gostamos muito: logo perto do início, depois de mostrarem a fenda na Etiópia (provocada pelo deslocamento de placas tectónicas) que daqui a milhares de anos dará origem à separação do continente africano e ao surgimento de um “novo oceano” ali na zona, também mostram como o Mar Mediterrâneo (que depende da existência do Estreito de Gibraltar) ora tem sido mar ora deserto ao longo dos milhões de anos de existência da Terra, como a existência de umas minas de sal na Sicília o comprovam, bem como ossos de pequenos elefantes (do tamanho de cabras) que apareceram na Sicília_ a ilha era uma parte mais alta do “deserto mediterrânico” que se manteve quando este voltou a ser mar! Vejam aqui, neste episódio sobre os Oceanos, do minuto 13 ao 23… Podem ver o episódio todo, é claro, é muito interessante!

– Bem, como já perceberam, entretanto descobrimos os episódios na net. Como disse acima, nós tínhamo-los visto e gravado, da primeira vez, no canal Odisseia, mas só “apanhámos” estes 3 acima referidos, na altura. E revíamos sempre estes três, quando voltava a vontade de relembrar certos pormenores. Entretanto eu tinha visto a série completa, em dvd, à venda na Fnac e estive quase, quase, para comprá-la, mas depois, num rasgo de economia doméstica, achei que conseguiríamos, estando com alguma atenção, voltar a “apanhar” a série no Odisseia e gravar os dois episódios que nos faltavam (um sobre os Vulcões e outro sobre a Atmosfera). Pois entretanto não voltámos a descobri-los na programação do Odisseia e desta vez, depois de revermos os 3 que tínhamos, resolvi ver se dava para aceder aos episódios completos através da internet e encontrei logo os que nos faltavam. Vimos um legendado e outro dobrado em português do Brasil (há várias versões como podem perceber se pesquisarem pelo nome da série. Deixo-vos aqui mais um link, desta feita para o episódio sobre a Atmosfera do qual também adorámos a primeira parte (do minuto 2 ao 19) e não só, todos eles são interessantíssimos do início ao fim e aprendem-se imensas coisas (eu aprendi muitas coisas que não sabia!).

Algumas vezes, tenho chegado a casa e lá está o Alexandre a rever mais uma vez um dos episódios, sozinho. Ele gosta de saber todos os pormenores e faz perguntas quando tem dúvidas e depois voltamos a ver para perceber melhor.

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Idades… na História!

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Idades… na História!

 

“Mãe: quero saber as idades da História. O que se seguiu à Idade da Pedra e todas as outras.”

Então lá fomos nós estudar o assunto. O rapaz gosta de saber a ordem e a classificação que vamos dando aos acontecimentos e às coisas.

Pré-História: desde que o Homem “apareceu” à face da Terra até cerca de 4000 anos antes de Cristo (aparecimento da escrita). E dentro da Pré-História: o Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada (que o pequeno já conhecia, ele só queria mesmo era saber a sequência, porque já tem informação acerca das características de vários dos períodos históricos); o Neolítico ou Idade da Pedra Polida; a Idade dos Metais (Idade do Bronze e Idade do Ferro).

História: Idade Antiga (desde 4000 a.C. até 476 d.C. _ queda do Império Romano do Ocidente); Idade Média (desde 476 d. C. até 1453 _ queda do Império Romano do Oriente); Idade Moderna (de 1453 a 1789 _ Revolução Francesa); Idade Contemporânea (de 1789 até aos nossos dias).

 

Uma das razões de tal interesse na sequência é porque queria perceber a lógica dos nomes que démos a tais Idades e como se sucedia uma a outra. Um dos incentivos são alguns jogos que tem sobre Civilizações, mas também o interesse que sempre teve em como os países se foram organizando geograficamente e alterando fronteiras e antes deles, os Impérios (o seu interesse por mapas).

 

Uns dias depois, esteve ele a contar-me como trajavam os romanos.

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Os comboios e as viagens, sempre presentes…

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Os Comboios e as Viagens, sempre presentes…

Continuando em tempos de Pós Aniversário, mais atividades a destacar são estas “variações sobre um tema: comboios”

Digo que os comboios e as viagens continuam sempre presentes pois persistem desde pequenininho em todas as fases, como sempre puderam acompanhar aqui no blog.

Agora o Alexandre dedica-se a pesquisar tudo sobre as empresas de caminho de ferro de vários países. Obviamente, sabe muito mais coisas sobre a CP, todos os tipos de comboio que a empresa tem, as linhas, os percursos. E ultimamente também andou a pesquisar sobre a Renfe (do seu país natal _ o Alexandre nasceu em Espanha, em Beniarbeig) e sobre algumas companhias dos Estados Unidos (uma vez que experimentámos andar de comboio lá). Inclusivé consegue descobrir os mapas dos percursos que podemos fazer de comboio nesses três países e tem impresso o de Portugal (já o tinha em tamanhos A4 e A3 e ultimamente imprimimo-lo em “tamanho gigante” para por na parede do seu quarto, como podemos ver nas fotos mais abaixo).

Também se interessa por notícias sobre as empresas, sabe que a CP está prestes a privatizar a Linha de Cascais (por falta de verbas para a sua urgente modernização, acidentes recentes acontecidos, etc., etc.).

E “conta histórias” sobre empresas de caminhos de ferro, registando em papel, inspiradas na realidade e com algumas invenções pelo meio, algumas bem futuristas. Como por exemplo esta história, que começa assim (Nota: ele tem um jogo para computador, que se chama “Train Fever”, com uns gráficos fabulosos _ parece mesmo que estamos a ver as paisagens filmadas_ e consiste em construir percursos de caminhos de ferro, escolher e comprar os equipamentos e vão surgindo cidades na envolvente. Então, esta sua história que vou para aqui transcrever, é baseada em algo que inventa e vive, enquanto constrói dentro do “Train Fever” e depois passamo-la para papel):

“HISTÓRIA DOS COMBOIOS DE TRAIN FEVER – Tudo começou em 1950. Começámos a construir um projeto enorme de 4 linhas com a seguinte divisão: duas partiam de Faro até chegar ao Porto. Lá, essas duas linhas dividiam-se, uma para Braga e outra para Viana do Castelo. As outras duas linhas começavam emm Santa Apolónia e iam até à Guarda.

Esse projeto inteiro demorou uma década a ser acabado. Fazia parte do Estado de Portugal. Essa parte do Estado era uma empresa enorme de comboios e chamava-se CP. Ao longo dos anos, a CP, desenvolveu novos comboios e também construíu várias novas linhas de caminho de ferro. Outra empresa do Estado, a TP (inventou) construíu no Oriente, a maior cidade do país, a capital, as suas primeiras bases.

O Estado construíu também novas estradas para a cidade se expandir.

Tudo o que escrevemos, toda esta parte da história, aconteceu de 1950 a 1974.

Continuando, em 1981, a empresa CP desenvolveu u novo super-comboio, um comboio de nome Alfa-Pendular. Foi e ainda é o melhor comboio da empresa CP (… continua…)”

Outro excerto da mesma história (que é assaz comprida!): “Em 1999, uma nova empresa que desta vez não é do Estado, a Kaiwan (empresa de camiões) começou a fazer várias entregas por vários sítios da cidade.

Em 2000, a CP desenvolveu mais uma nova super-locomotiva (…)” E mais à frente: “Em 2001, a TP inventou um novo elétrico muito moderno e também pôs a circular pela cidade autocarros de tecnologia que tinha já inventado há dois anos atrás. (…)” (…) ” Em 2003, pessoas do país reuniram-se e criaram a sua própria empresa de comboios. O nome dessa empresa: Renfe. No início, como foi reunida por algumas pesoas, a empresa tinha pouco dinheiro e só tinha duas linhas e os seus modelos de comboio eram antigos, aproveitados das outras empresas que tinham feito dois protótipos que não utilizaram, pois não combinavam com os seus planos para o futuro (…)”

E como esta há mais histórias escritas por aqui.

 

Aqui aparecem no computador todos os modelos de comboios da CP:

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Entretanto vai continuando com as suas construções em peças da Lego, montando os seus aeroportos, linhas de caminho de ferro. No final deste Verão comprou (com dinheiro das suas poupanças que ele gere de maneira a ir tendo estas coisas) mais um modelo de comboio diferente dos que já tinha e então depois entusiasma-se e monta todos, trabalho que dura vários dias.

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Eis então o mapa gigante de todas as linhas da empresa CP:

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O que ele está a fazer, na foto: como a impressão é a preto e branco, há que pintar a cores diferentes os vários percursos feitos pelo Alfa, pelo Intercidades, pelos comboios regionais, por forma a que a legenda possa ser lida com a necessária exatidão.

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DSC01006 Um outro novo modelo adquirido, monta tudo sozinho, mas também gosta de companhia e adora partilhar estes momentos de construção com a sua mana Celina.

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DSC01014E claro, a prática é que vai trazendo o conhecimento, de modo que não se podem descurar os passeios de comboio, o que fazemos frequentemente. O resultado disto é ele ter decorado “sem querer” as estações de vários percursos que fazemos com mais frequência, precisamente com a repetição. Diz todas as estações de Sintra ao Oriente ou Sintra ao Rossio (aqui nas próximas fotos, mais um passeio à Estação do Oriente)…

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DSC01036… e as de Sintra a Setúbal, porque adora andar nos comboios da Fertagus, que passam na ponte 25 de Abril para a “outra margem” e são de 2 andares (nas fotos que se seguem, um outro passeio de comboio, desta vez até ao Fogueteiro, atravessando a ponte sobre o Tejo).

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O Alexandre gosta muito da estação de Campolide, onde apanhamos o tal comboio de 2 andares da Fertugus, que ele em pequenino chamava de “comboio azul” e de onde avistamos o Aqueduto das Águas Livres (outra impressionante obra que ele muito aprecia).

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O Tejo lá em baixo:

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E este pequeno “metro de superfície” que se avista do comboio, numa das suas estações (a esta altura já não me lembro exatamente de que estação o avistámos):

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De Janeiro a Julho de 2014 – parte II

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Castelo, ginástica, culinária, preparação da viagem, desenhos, praia, projeto sobre o crescimento populacional…

Fomos algumas vezes andar de comboio até à estação do Oriente em Lisboa ou até Setúbal. E em Abril fomos também até Castelo Branco (terra da avó, eu e o Alexandre fomos e voltámos de comboio, enquanto o pai, a avó e o primo foram de carro _ é que o Alexandre enjoa imenso a andar de carro e assim juntamos o agradável da viagem pelas suas vistas maravilhosas e temos viajado assim), passar as férias da Páscoa com o primo e visitámos o castelo de lá, que ainda não tínhamos visitado.

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(a avó babadinha com os seus netos…) DSC00031 DSC00033

(mapas, pois claro!) DSC00034 DSC00035 DSC00039

(já a caminho da terra da avó…) DSC00040

Este ano, o Alexandre tem brincado mais com esse seu primo (cerca de 4 anos mais velho que ele) e com o nosso vizinho, que é da sua idade (com esse tem brincado quase todos os dias e ele também tem ido connosco a alguns passeios e até jantar fora connosco, etc.).

E continua a gostar de uma boa “Caça ao tesouro”… Esta, ele e o nosso vizinho, prepararam-na para mim!       🙂

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A mana Catarina veio continuar a pintar o seu quadro (aqui há tempos coloquei aqui umas fotos do início da pintura…), é sempre “uma aula” observar alguém a pintar, como mistura as cores, etc., até porque ela pede-me sempre ajuda para alguns pormenores técnicos.

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Perto da nossa casa fizeram um parque novo com aparelhos de ginástica e ele tem ido algumas vezes fazer ginástica lá, ora comigo, ora com as irmãs e também com o tal nosso vizinho.

Continua a gostar de cozinhar e então continua a intervir em algumas refeições, ora comigo, ora com a irmã mais velha. E põe sempre a irmã a encarnar a personagem de “chenhoura cozinheira lá do Norte” e é uma animação pegada.

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(embrenhado na preparação dos filetes de tofú… a que ele chama, desde pequeno “tofú com casca”!) DSC00160 DSC00161

Entretanto eu fizera anos em Fevereiro, no dia dos namorados e eles (os meus três filhos) fizeram, em conjunto, um bolo para mim, os papéis de embrulho das prendas que me ofereceram (desenharam, pintaram) e uns cartõezinhos em forma de coração; também descobriram, no meio das nossas batatas, uma batata em forma de coração que nos fartámos de fotografar.

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Foi também em Fevereiro que começámos a preparar a nossa viagem a Nova York. Comprámos em Fevereiro os bilhetes para Maio, para nos ficarem mais baratos (a quase metade do preço), tratámos do seguro de viagem, dos passaportes e do cartão de cidadão do Alexandre que ainda o não tinha. Fizémos contas aos gastos (temos sorte, porque a estadia foi grátis, pois um amigo emprestou-nos o seu apartamento de lá, para lá ficarmos). Lemos os guias da cidade de Nova York que já tínhamos, démos um caderninho ao Alexandre para ele apontar tudo o que queria visitar em Nova York, o que queria levar para lá, o que queria trazer, as recordações que as irmãs e o companheiro da irmã mais velha queriam que ele lhes trouxesse. E o Alexandre fez as suas pesquisas no Google Earth, como sempre (“visita” sempre todo o Mundo, assim, por fotografia aérea e em 3D _ inclusivé, o nosso Google apresenta as fotos tiradas em vários anos consecutivos, de modo que ele vai observando a evolução da construção de determinados edifícios ou zonas das cidades ao longo de alguns anos. Fez isso, por exemplo, com o One World Trade Center (e muitos outros), mas este, acompanhou essa pesquisa com muitos documentários que foi vendo de toda a construção, bem como do Memorial do 11 de Setembro (ground zero)).

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O Alexandre continua a desenhar edifícios das mais variadas formas, em papel (e pintados a canetas de feltro ou a lápis de cor), no computador (em programas como o Lego Digital Design, construções no MineCraft e outros).

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Em Maio, começaram os dias mais quentes e fomos à praia

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e foi também o aniversário do pai, a 14 (outro bolo!).

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(tarte de frutas, porque o pai adora fruta e foi dia de um jogo importante de um campeonato_ o pai gosta de futebol_, daí as velinhas em formato de bola de futebol) DSC00157

Pouco antes do dia da viagem, fomos ao banco comprar dólares americanos e o Alexandre esteve a “relacionar-se” com as verdinhas e a ver como eram e como poderia dar os trocos em dólares e cêntimos.

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Também já conhecia de cor e salteado o mapa da cidade e o mapa das muitas linhas de metro da cidade (céus (!), para mim aquilo é uma confusão).

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E também praticou várias frases em Inglês.

Ainda antes da viagem, um dia cheguei a casa e ele estava de volta dos mapas do Mundo e da Europa que temos e também na internet a fazer contas ao acréscimo e/ou diminuição da população dos vários países. Um pequeno projecto/trabalho. Isto porque tinha dado no noticiário (e tínhamos comentado em conjunto, uns dias antes) sobre a população de Portugal ter vindo a diminuir e a projecção era que, em 2020 (ou 2030? Já não me recordo bem…), na melhor das hipóteses, teremos passado dos nossos 10 milhões de habitantes para 8 milhões (e na pior das hipóteses para 6 milhões). O facto preocupou-o, mas então lembrou-se que tinha reparado no outro dia, nestas suas contas à população mundial que já tinha feito de outras vezes, que nalguns países a população aumentara, no lugar de diminuir. Então o tal trabalho aturado que se propusera fazer foi, pais a país, com referência aos dados que tinha no nosso mapa do mundo que se referem ao ano de 2012, calcular o aumento ou a diminuição no ano de 2013 (de acordo com os dados que pesquisara na internet para 2013); assim concluíu que, apesar de em vários países a população ter diminuído, no geral, a população mundial aumentou para o que contribuíram países como a China, por exemplo.

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(continua…)

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Os Documentários do Momento

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Os Documentários do Momento

O Alexandre desde pequenininho que vê documentários com o mesmo interesse (e às vezes mais) com que vê desenhos animados.

Em pequenininho fascinavam-o os das construções de túneis, pontes e torres. Depois foi variando de temas, alguns ainda ligados às construções e outros aos fenómenos terrestres e celestes, ao funcionamento do corpo humano, aos meios de transporte, às viagens e às grandes cidades de todo o Mundo, coisas sobretudo ligadas às ciências e tecnologia e, ainda, à História.

Vou recordar aqui um episódio que contei num post que já publiquei há anos, “Episódio na Bertrand“, que ilustra bem o interesse dele nestas áreas e que acabei de referenciar acima.

Sim, ele estava de volta de um livro de autocad e dizia que ele o ia ensinar a construir túneis, a menina da livraria estava vidrada na sua conversa que derivou para “um dia vou construir uma linha (ferroviária) tão grande, por todo este país…”

Então, os documentários do momento, que temos andado a ver e a rever e a rever, ao longo destes últimos dois meses:

O Poder da Terra, do canal Odisseia, Episódio 3_Gelo (59 min), que explica a força e erosão pelo gelo, como tem ora aumentado, ora diminuído, estudos, expedições…

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DSC09207Desmontando a Cidade, do Discovery, Episódio 5_Londres (de 1h e 2min) _ contam que Londres é a cidade com mais infraestruturas subterrâneas que qualquer outra cidade do Mundo e com a mais vasta rede de túneis…

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DSC09213O Poder da Terra, agora o Episódio 4_Oceanos (58 min). Foi muito engraçado sabermos que o estreito de Gilbraltar e a existência do Mar Mediterrâneo, ao longo dos vários milénios, têm aparecido e desaparecido.

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DSC09259O Mundo Sobre Carris, do Odisseia, Episódio 4_Portugal, ferrovia do destino (60 min)_ “Emmanuelle é uma jovem exploradora com uma única paixão: viajar à volta do mundo de comboio. A maioria das suas viagens reside em conhecer centenas de pessoas diferentes, que habitam partes remotas do planeta.” E eis que neste episódio, em Portugal, percorre o país de Norte a Sul, no Alfa e no Intercidades, parando no Norte, numa zona costeira e de pesca e visitando um pescador, em Fátima, em Lisboa, visitando um grupo de jovens que voluntariamente dedicam as suas artes ajudando pessoas, e no Algarve, visitando um músico que recolhe músicas e cantares (e lenga-lengas) tradicionais e lhes confere arranjos interessantes.

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DSC09293Desmontando a Cidade, agora o episódio 3_Sidney (57 min), que ressalta o enorme e bem largo porto de Sidney, quase o único do mundo a comportar a atracagem de grandes navios como o Queen Mary e muito da geologia da terra.

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DSC09335(a ópera de Sidney)

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E também temos visto e revisto o episódio 2_S.Francisco (57 min) do Desmontando a Cidade (fala muito sobre os sismos e as obras de engenharia calculadas e construídas para lhes sobreviver),

e o episódio 6_Roma antiga (47 min) do mesmo programa.

Ainda o Poder da Terra, episódio 5_Terra Rara (58 min),

Como Fazem isso?, do Discovery, um episódio sobre a produção dos Legos e um outro sobre sabermos como a cidade de Las Vegas recebe os dois biliões de litros de água diários que precisa e ainda como se constrói um écran de televisão do tamanho de 3 campos de ténis.

Vimos também um episódio do programa Maquinaria da Terra:Terra sobre o interior da terra, magma, vulcões, placas tectónicas e sismos, novamente e como tudo isso funciona. Também fala sobre os dinossauros.

Já gravados, e a aguardar que os desbravemos estão os programas: Os Pirinéus Selvagens, O Império Solar_o aspecto enevoado do planeta Vénus, Se não existisse a Lua, Ciência Curiosa: Frio, Os Profetas da ficção científica_Guerra das Estrelas, O Segredo das Coisas_como são feitas as Locomotivas, Máquinas Gigantes_construção de um paquete de luxo e de uma ilha artificial na Alemanha, Titãs Mecânicos_ cinco mega-fábricas, incluindo o edifício de produção de veículos da Nasa e a maior fábrica de processamento de comida da Europa, A História do Mundo_a Era Industrial e Maravilhas da Ásia_ Japão: aposta na sua capacidade de se tornar uma das maiores potencias mundiais no sector aeroespacial.

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Conversas II

Caderno Verde

Conversas II

Conversa 1

Entre o Alexandre e a sua mana Celina.

Como a conversa não foi entre mim e ele e não a ouvi totalmente, apenas umas partes, não posso ralatá-la em forma de diálogo como o fiz em Conversas I há uns dias atrás.

A Celina contava ao Alexandre que tinha estado numa aula de robótica onde havia “Legos”!!! Construíam algo em peças de Lego (como uma escavadora, por exemplo) e transformavam-na num pequeno Robot, introduzindo um programa que faria a escavadora andar, parar se encontrasse um obstáculo, levantar o braço, etc., etc.

O Alexandre (que sempre gostou de construções com peças da Lego) ouviu tudo com muito interesse e ia perguntando sobre os vários pormenores narrados pela irmã.

A dada altura, ouviu-o perguntar: “Mas ainda não percebi como é que fazem esses módulos de programação. Os que fazem andar, parar, levantar o braço…”

E ouvi a Celina responder: “Então, é muito fácil, é assim…” _ e pegou num papel e caneta e esteve a explicar ao Alexandre os blocos simples de programação.

(Nota: só consegui uma foto depois, já o papel tinha apanhado um banhinho de água _ e como tal aparece em fundo aquoso o desenho que estava no verso da folha)

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Não sei se ele percebeu tudo ou não, mas sei que pelo menos alguma coisa percebeu.

E que depois desta sessão, vimos por acaso um documentário do Discovery ou do Discovery Science sobre a invenção dos legos, os primeiros legos e um pouco da sua história até aos dias de hoje.

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E que dias depois o Alexandre voltou às suas grandes construções, que já sofriam de um interregno de alguns meses.

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E que entretanto ainda, também nos deparámos com um documentário no Discovery sobre robots em Lego e vimos e ele não me deixou apagá-lo depois, pois quer que a irmã o veja, impreterivelmente.

Conversa 2

Entre o Alexandre e o pai.

Outra que também não apanhei toda e que por isso narrarei como puder…

😉

O pai trazia um computador de um cliente para diagnosticar o problema e solucioná-lo. Não sei a que propósito começou a conversa, pois isto é frequente e o Alexandre já tinha observado várias vezes o pai a “abrir computadores”. Sei que de repente, interessado no seu funcionamento, lhe começou a perguntar tudo e mais alguma coisa e pedia ao pai que lhe dissesse como funcionava tudo e o nome das peças e para que servem as ventoinhas e às tantas ouvi o Pedro perguntar-lhe, “Então, diz lá, onde está a memória RAM? E o disco rígido? E a motherboard?” E o Alexandre apontava e fazia mais perguntas (perguntas e respostas que eu já não entendi).

🙂

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Seguir interesses implica também anteciparmo-nos

Vivam, bom dia!

Quando falamos em unschooling, aprendizagem natural, aprendizagem autónoma, seguindo os interesses da criança, etc., etc., às vezes há pessoas que pensam que significa que os pais nada fazem e deixam as crianças a aprender por conta própria. Já coloquei aqui no blog alguns posts a “retificar” essa ideia completamente falsa, pois para mim, não há maior envolvimento, atenção, disponibilidade por parte dos pais que o requerido pelo unschooling; muitas atividades surgem espontaneamente e muitas outras acontecem devido a uma antecipação: os pais a dada altura conhecem tão bem os seus filhos, gostos, o que os atrai de tantas experiências e atividades que praticam juntos que, quando vêem algo, estabelecem logo ligações a outras coisas, situações, etc., que estão mesmo a ver que vão complementar as atividades que decorrem. Às vezes não da forma que se pensa, já me aconteceu, mas o interessante é ficar “tudo em aberto” e deixar fluir.

É o que está por base de várias coisas que trago para o meu filho experimentar, como aconteceu com o cubo de Rubik, mais conhecido pelo “cubo mágico”. Já tinha andado um cá por casa, que era da nossa vizinha, quando o Alexandre era mais pequeno. Como o cubo de Rubik foi pensado pelo próprio para que os seus alunos (já crescidos) desenvolvessem a “visão/pensamento tridimensional” e como o meu pequeno sempre gostou de “trabalhar em três dimensões” e daí é que passou para as duas (desenhos, projectos, mapas, projecções) com maior facilidade, um destes dias realizei que será bom que haja um cubo mágico cá por casa (primeiro encontrei um mais pequenino e depois comprei o maior). O Alexandre achou-lhe piada e entretanto até andámos no youtube a ver os algoritmos mais avançados para a resolução do cubo, onde também explicam a organização das peças e assim chegar-se logo a visualizar quais as peças que pertencem a determinada posição.

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Outra coisa que me ocorreu foi ir ao site da CP (por todas as razões óbvias para quem acompanha o nosso percurso em unschooling) ver se havia algum mapa com os percursos dos vários tipos de Comboios de Portugal. Isto a propósito de uma conversa que o Alexandre tinha tido com o pai onde afirmava que determinada estação era uma “estação terminal” e onde “discutiram” os percursos percorridos pelos comboios Alfa e pelos Intercidades, bem como em quais estações paravam uns e outros. Nós costumamos ter essa noção quando consultamos os horários de alguns comboios e o Alexandre passa horas a percorrer as linhas de comboio no Google Earth,  mas isto assim visualizado, sistematizado e estendido a todos os de Portugal seria diferente.

Ora que no site da CP existe mesmo um mapa com os percursos tal como eu imaginava, imprimi um e quando o Alexandre o viu, adorou! Procedeu logo a uma consulta exaustiva, detectando as semelhanças e as diferenças entre Alfas, Intercidades, Interregionais e Regionais e Urbanos, observando a legenda_ a maioria dos percursos já ele conhecia, mas complementou a sua visão global com vários detalhes dos quais ainda não estava a par.

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Aqui, mostrei-lhe no computador onde tinha eu ido buscar tal mapa:

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O próprio…

E, claro, após uma hora e tal de aprofundamento do assunto, lá vem a inovação: sobre o mapa desenhou outros percursos que para ele são óbvios que venham a existir, para complementar esta rede ferroviária portuguesa.

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Em 2103 a CP terá mais estas linhas:

😀

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Isto fez-me lembrar um episódio que aconteceu há anos atrás e que contei quase logo no início deste blog, “Episódio na Bertrand“, em que o Alexandre, já no final da conversa, dizia à menina da livraria que um dia ia construir uma linha de comboio que iria percorrer todo este Portugal e vinha dali e por aqui e chegava até às traseiras daquele Centro Comercial onde nos encontrávamos na altura (isto com 4 anitos…).

😉

Esta actividade desencadeou o interesse por rever o filme “O Imparável” e foi o que seguidamente fizémos.

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Depois do filme, quiz voltar a ler o seu livro (que já tem desde os 4 ou 5 anos, embora seja um “livro para crescidos”) “100 Comboios de Sempre”. Já lemos algumas partes deste livro em várias ocasiões, mas nunca o tínhamos lido todo de seguida. Desta vez, começámos numa ponta e acabámos noutra (foi o treino que adquirimos ao ler os 4 livros da História de Portugal de uma ponta à outra), o que nos levou algumas tardes, pois o texto é denso e algo técnico, há que fazer umas pausas. Adorei sentir-lhe o interesse em toda a leitura e como aquela cabecinha vai decorando e associando pormenores (nomes, países, sequência no tempo).

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Num outro dia, mudámos de tema, quando o Alexandre pediu para alugar um filme que já tinha visto com a nossa vizinha há uns tempos, “As Fantásticas Aventuras de Tad“. Tem a ver com Arqueologia, Civilizações Antigas e artefactos misteriosos e o pai, no fim (nova antecipação), pensou em arranjar os filmes do Tintim, pois é capaz de haver também alguma adesão da parte do Alexandre, dados os temas.

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É muito engraçado para mim, ver como os temas se ligam e como Tudo vai decorrendo… e eu não estou presente mais de metade do tempo, não vejo as ligações que acontecem nas actividades que faz só com o pai ou com cada uma das irmãs e com o Bernardo (companheiro da irmã mais velha que também o acompanha desde que o Alexandre nasceu).

Um abraço e belos dias para todos!

Isabel

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