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Arquitetura e Urbanismo VI – Redes, metropolitano e sua História

Caderno Verde

Arquitetura e Urbanismo VI – Redes, metropolitano e sua História

Antes das fotos quero falar-vos de uma primeira descoberta na net. O Alexandre descobriu um mapa da rede metropolitana de Lisboa que se vai completando conforme os anos decorrem.

Ele sempre se interessou muito pela história, pela cronoçogia, pelo desenvolvimento, não só social, como o técnico, incluindo as redes de transportes. Gosta de saber em que ano se construíu determinado edifício ou ponte ou,neste caso, a data de inauguração do metropolitano de Lisboa. E soube-a através deste mapa, com o belo bónus de ir apreciando a expansão da rede ao longo dos anos. Cliquem, para ver, é bem interessante.

Descoberto o ano de inauguração, 1959, foi pesquisando e fazendo mais descobertas. Um belo dia chego a casa e pareceu-me estar ele a ver um antigo filme português, a preto e branco. “O que estás a ver, meu filho?” _ perguntei logo. “SSSSHHHHIIIIUUUU!!!!” _ foi a resposta, apontando para o écran do computador (a pedir-me para não o interromper, ora está). Fiquei curiosa e, quando acabou, lá me explicou que era um filme explicativo do metro no ano da sua inauguração. O narrador era o Joaquim Agostinho e atores participavam naquela demonstração publicitária de 1959.

Ora vejam, é muito giro!

Gostaram? Eu achei fascinante, diga-se, pois não sabia que existia tal filme promocional da época (é anterior ao meu nascimento) e surpresa também com a facilidade do meu pequeno para descobrir estas coisas que tanto lhe interessam. Depois mostrou o filme às irmãs, ao pai, ao Bernardo e aos nossos vizinhos. E a todos quantos entraram cá em casa nesses próximos dias.

Então começou por construir a sua rede metropolitana sobre uma cidade num dos seus jogos, o “City XL 2012” (tem muitos deste género, onde constrói cidades, pontes, zonas verdes, redes de transportes, coloca os transportes a circular, etc., etc., já tenho mencionado outros programas do género aqui no blog):

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Quando vemos uma mão a  apontar, é a sua enquanto me explica o que desenhou e porquê e como progrediu o trabalho. Enquanto eu vou tirando fotos, pois…

Depois pediu ao pai para lhe imprimir o mapa da expansão do metropolitano de Lisboa e, sobre ele, quiz desenhar à mão os vários troços que foram sendo acrescentados ao itinerário inicial. Depois marcava cada etapa com a data e a seguir riscava-a e acrescentava o troço seguinte com a nova data e por aí fora. Não sei se consegui representar bem a sequência nas fotos, pois pulei algumas, mas aqui fica um cheirinho:

 

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E daí pôs-se a extrapolar. Na internet encontramos propostas para a expansão futura da linha do metro. Ele conhece e estudou essas propostas, mas também tem as suas e são essas que desenhou para o futuro (2020, 2024, 2030… e por aí fora, numa rede cada vez mais complexa):

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Na sequência deste estudo da rede do metropolitano de Lisboa quiz ir explorar, de uma forma sistematizada, as várias linhas de metro que já conhece tão bem. Começámos, num dia, por ir “dar uma volta”, explorando melhor a linha amarela (pois nunca tínhamos ido até uma das suas extremidades, Odivelas, e para apreciar o troço entre Senhor Roubado e Odivelas, que é à superfície e apreciar bem a estação de Campo Grande, também à superfície.

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Saímos até à superfície, na estação de Odivelas, para um pequeno lanche e para tirar fotos do troço de metro à superfície que se via dali…

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Depois voltámos e fomos apanhando ligações para ir explorar a linha vermelha até ao aeroprto e voltámos a sair no aeroporto pois gostamos muito de andar por lá e aproveitámos para lanchar outra vez!

😉

 

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(a estação de metro do aeroporto tem umas imagens giras….)

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(isto já a apreciar os voos)20150308_172759

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Num outro dia, num passeiozinho ao fim-de-semana, voltámos a explorar mais linhas.

Depois o Alexandre pôs-se a estudar na net mais linhas de metro de outras cidades. O ano passado tivémos já a oportunidade de andar no metro de Nova York, mas ele nunca se cansa de andar a estudar os mapas e andou também a estudar a rede de Madrid, pois andávamos a preparar uma viagem a Madrid para as nossas “férias de longo curso”, como ele lhe chama, deste ano.

 

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Uma das vantagens do Unschooling e Mais aniversários

Caderno Verde

Uma das vantagens do Unschooling e Mais aniversários

Estávamos os dois, eu e o Alexandre, a ver um vídeo na internet sobre a Expo 98. Isto porque já tínhamos visto um sobre a construção da linha de comboios sob a ponte 25 de abril e a sua inauguração e andávamos à procura de um sobre a construção da estação do Oriente e como esta está ligada à Expo 98, encontrámos então esse vídeo, de 45 minutos, sobre vários passos anteriores à inauguração da exposição. O Alexandre ficou logo interessado em saber todos os pormenores que pudesse saber sobre a Expo, na altura ele ainda não era nascido e adoraria estar lá para ver… Em algumas alturas do vídeo vão assinalando “faltam 500 e tal dias para a Expo’98”, “faltam 365 dias…” (um ano, pois…), até que apareceu “faltam 182 dias…” e o pequeno diz: “São quase mais cem dias que um ano em Mercúrio!”

_Um ano em Mercúrio???” _ pergunto de volta, que isto às vezes o meu raciocínio não o acompanha…

_”Sim, mãe, um ano do planeta Mercúrio são 88 dias dos nossos.”

_”Ah, bom! Percebi… são mesmo 88?”

Pois que eu já estudei isso, claro e talvez até me tenha deparado com o número num destes anos em que acompanho o Alexandre em ensino doméstico, pois ele gosta muito de saber coisas sobre o Universo, a diferença é que nós retemos as coisas que verdadeiramente nos interessam e o resto ficamos com uma vaga ideia. Ele interessa-se mesmo e volta e meia debita estes números e outros conhecimentos que eu fico a pensar “Como é que ele ainda se lembra disto?”.

Esta é, para mim, uma das grandes vantagens do unschooling: realmente “aprender”, porque temos interesse e curiosidade e fazemos as nossas ligações de ideias e acontecimentos e a maior parte das coisas, assim, nunca mais esquecem…

Se estiverem interessados no tal video da Expo 98 que estivémos a ver, foi este aqui.

 

E agora vamos a mais dois aniversários que nos fizeram passar dois dias muito divertidos.

O aniversário do pai, a 14 de maio:

Embora num dia de semana, fomos, ao fim do dia, fazer um passeio divertido como comemoração: irmos todos juntos de comboio até ao restaurante, comermos, cantarmos os parabéns e voltarmos de novo de comboio, numa grande animação (nós os três, as manas, o Bato e dois dos nossos vizinhos). Foram um fim de tarde e noite bem animados!

 

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(a volta, em cima à espera do comboio e em baixo, a selfie dentro do comboio)…

🙂

 

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O outro foi o aniversário de uma nossa amiguinha, também em unschooling, em sua casa. Lá nos reunimos com a sua família e outros amiguinhos que conhecemos na altura e foi uma diversão pegada. As imagens em baixo são do jogo “Suspend” e do “Catan”.

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(o Alexandre a explicar as regras do Catan a uma nova amiguinha)

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Também foi um dia de aniversário muito bem passado! Obrigada a todos!

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Arquitetura e Urbanismo V – Redes, suburbanos, metro e barco – passeio ao Barreiro

Caderno Verde

Arquitetura e Urbanismo V – Redes, suburbanos, metro e barco – passeio ao Barreiro

Continuando a exploração das redes de transportes, logo depois da nossa “avaliação da linha da Azambuja” em fevereiro, a 1 de março  fomos, de transportes públicos, até ao Barreiro.

O Alexandre preparou o itenerário com a devida antecedência (normalmente anota numa folha de papel, após consultar na internet os mapas das redes e itenerários possíveis, o itenerário que pretende explorar nessa próxima viagem e depois consulta-nos (se queremos “alinhar” nesse passeio).

Ainda não tinha começado a primavera, mas por todo o lado já despontavam as flores e já havia “cheiro a primavera”…

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A caminho da estação de Algueirão-Mem Martins

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Os seus pins de coleção (da CP…)

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A estação do Rossio (há tempos que eu não parava por lá… )

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O Alexandre fotografou a a estrutura da cobertura da estação do Rossio (sempre o fascinaram as estruturas)

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O itenerário tinha começado então pela linha de Sintra, de Algueirão-Mem Martins ao Rossio, depois iríamos a pé até ao Terreiro do Paço para apanhar o barco até ao Barreiro.

Enquanto a pé, fomos apreciando a baixa de Lisboa por onde também já não passeávamos a pé há alguns anitos e aqui está mais uma estrutura, esta antiga e em arco, o Arco da Rua Augusta:

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O cais para apanhar o barco para o Barreiro

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Eu não me lembro se há uns anos atrás já tínhamos apanhado este para o Barreiro, creio que só os que atravessam até Cacilhas, mas talvez… Fiquei surpresa com a rapidez (num quarto de hora estamos lá do outro lado) e com o tamanho e conforto do barco (bem espaçoso, neste dia tinha poucos passageiros, fim-de-semana…)

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(aqui está um cheirinho do interior do barco)

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Vistas…

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Chegada ao Barreiro…

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Fomos pesquisar a estação logo ao pé, dos suburbanos que nos levam a Praias do Sado, a Setúbal… Não fomos fazer esse percurso, mas o Alexandre magicou logo voltar com a mana Celina para depois percorrer esta linha numa próxima oportunidade.

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20150301_172645Aqui ainda estava a “fazer contas de cabeça” de como viria cá então, numa próxima vez, com a irmã.

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À volta, já ao entardecer…

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E depois lá voltámos, não a pé até ao Rossio, mas apanhando o metro no Terreiro do Paço até 7 Rios e depois de volta à linha de Sintra (ainda trocámos de comboio numa estação entre Benfica e Cacém, já não me lembro qual que o Alexandre gosta de ir variando as estações em que podemos trocar para não irmos parar a Mira-Sintra-Meleças e chegarmos bem ao nosso destino: Casa!)

🙂

 

Depois, no dia seguinte, andei a fotografar a sua performance com o programa Lego-Design, onde “constrói” todas estas estações e comboios e pormenores de ligação, de construção e de design e me vai explicando como o faz e todos os pormenores que acha importantes:

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(é ele que “desenha” estes comboios, no programa).

 

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Arquitetura e Urbanismo II

Caderno Verde

Arquitetura e Urbanismo II

. Construção de uma grande torre, no Minecraft:

O exterior.

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Num outro mapa do Minecraft, a estação do Oriente e, ao lado, um edifício de luxo, com pormenores do seu interior.

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O interior do edifício e pormenores da construção.

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– Esquadra da polícia, construída num outro programa, o Lego Design. Baseada numa que possui mesmo em peças (e nas suas instruções de construção), mas bastante melhorada e com pormenores muito estudados para um bom sistema de segurança.

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Arquitetura e Urbanismo

Caderno Verde

Arquitetura e Urbanismo

E também já cá faltava mais um pouco de arranha-céus, cidades e google-maps.

– Edifícios desenhados pelo Alexandre em programas/jogos de computador:

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– Comparação “cidade no tempo”, isto é, ele vai desencantando fotos de determinadas cidades, comparando as fotos tiradas a uma cidade há uns anos atrás com fotos actuais da mesma cidade (vê-se bem na segunda foto abaixo, Xangai em 1987 e Xangai em 2013):

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Faz isto com inúmeras cidades, anda sempre a ver a evolução e a expansão seja de aglomerados ou de redes urbanas (comboios, metro, etc., etc.) e depois constrói as suas cidades (em variados programas de computador que tem para o efeito, ou mesmo desenhando à mão), com as respetivas redes de infraestruturas e transportes e vai-as ampliando e registando as datas que elege para determinada obra/acontecimento. Algumas vezes resolve passar estes feitos para o papel e regista numa história fabulosa a expansão de determinadas urbes.

 

– E aqui, continuando a explorar o google-maps, sabe como fazer aparecer assinaladas as linhas de caminho de ferro (a preto, na foto), estações e coisas que tais, clicando em algumas opções disponíveis. Encontra tudo, nas cidades, em todo o mundo, com grande rapidez e facilidade já desde há uns anitos. Isto tem sido um interesse “de longa data” que vai tendo sempre novos desenvolvimentos.

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Trocas de informação e o projeto da cidade subaquática no Japão

Vivam, bom dia!

Pois como é bom conetarmo-nos com pessoas com interesses afins! Neste caso do Ensino Doméstico e do unschooling, desde ter blogs a pertencer a grupos onde se partilham factos e informações sobre o tema e a trocarmos e-mails uns com os outros (e a encontrarmo-nos de vez em quando!). Um dos grandes benefícios é a troca de informação e de recursos. Vamos sabendo das características e interesses das diferentes crianças e quando deparamos com algo específico lembramo-nos “X deve gostar disto, deixa lá enviar a informação…”

Foi o que deve ter pensado a C. (obrigada!), quando me enviou a informação sobre a existência destes livros para “pequenos arquitetos”.

Ou a P., quando me enviou o link para a notícia da existência de um projeto para uma cidade subaquática no Japão que vou relatar aqui em baixo, no Caderno Verde.

Eu também remeto muita informação para vários amigos, ah, ah, mas não me lembro nem sei muitas vezes qual a que, especificamente, “deu frutos”.

Beijinhos e bela troca de informações para todos!

Isabel

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Caderno Verde

Projeto para uma cidade subaquática no Japão

Uma das “sessões” entre mãe e filho desta semana passou-se à volta da notícia deste projeto para uma cidade subaquática no Japão.

Já tinha recebido o link há quase um mês atrás, enviei-o para o meu e-mail d’A Escola É Bela (por uma questão de organização), informei o Alexandre de que havia uma notícia sobre esse projeto para vermos os dois e esperei que ele solicitasse vê-la. Esta semana disse-me, “Mãe, vamos ver o que me disseste sobre o projeto da cidade subaquática!”

E lá estivémos a ler e a ver o pequeno vídeo, o que depois deu azo a muitas novas “invenções urbanísticas” e muita conversa, pois entretanto apareceram a mana Catarina e o Bato e o Alexandre esteve a contar-lhes deste projetos e de vários outros pensados por ele.

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Curvatura Espaço-Tempo e Ano Luz

Caderno Verde

Curvatura Espaço-Tempo e Ano-Luz

“Mãe, sabes o que é a Curvatura Espaço-Tempo”?

“Bem, filho…” _ eu a preparar-me como lhe haveria de responder, com exemplos? Mostrar esquemas na internet?

“Mãe, o espaço não é um vazio, tem muitas forças e em conjunto com o tempo. E ele curva-se ao redor de um planeta ou outra qualquer coisa no espaço. É essa a curvatura Espaço-Tempo.”

Bem, e eu a pensar que ele queria que eu lhe dissesse o que era a curvatura espaço-tempo…

Então, quando se seguiu a pergunta: “Mãe, o que é um ano-luz?”, eu já estava à espera que ele me soubesse dizer o que era, mas não estava à espera do que ele fez a seguir.

“Bem, um ano luz é a distância que a luz ou um objeto a mover-se à velocidade da luz percorre durante um ano” (o que eu estava então à espera que ele já soubesse).

“E agora vou dizer-te que distância é essa, é só fazer uns cálculos.”

E meia aparvalhada (porque eu sou assim, desculpem) pus-me a tentar seguir o seu raciocínio e contas. Como eram números grandes, ele foi buscar a máquina de calcular, e explicando mais ou menos o que estava a fazer: “Então, a velocidade da luz são 300.000.000 metros por segundo, vezes 60 segundos, vezes 60 minutos, vezes 24 horas, vezes 365 dias… dá isto: 9460800000 (vejo eu no écran da calculadora), com mais seis zeros à frente, que eu só usei 300 porque senão não aparecia aqui tudo no écran.”

“Diz lá outra vez?” _ pois que demorei a perceber o raciocínio.

Depois escreveu o número num papel com os zeros todos para tentarmos dizer aquilo em metros e logo a seguir em kilómetros: 9 460 800 000 000 000. “Nove mil quatrocentos e sessenta biliões… mãe! De metros. Nove biliões de kilómetros! Quase dez biliões.

Fui confirmar à net (o que nos traz sempre o problema de os sites brasileiros dizerem triliões em vez de biliões, porque para eles não há mil milhões, passam dos cem milhões para o bilião e nós não). E logo percebi que o pequeno tinha feito mesmo a conta certa, à primeira e rapidamente.

Porque me surpreendo? Quer dizer que eu não estou a par do que o meu filho “estuda”, acompanhando-o eu, uma vez que praticamos o Ensino Doméstico?

Bem, vou tentar explicar-vos o que, a meu ver, me acontece. Deve-se, penso eu, ao tipo de ensino que desenvolvemos que não é ensino, nem sequer ensino doméstico, a bem da verdade. É conhecido por unschooling. Nós apoiamos e ajudamos a desenvolver as matérias que vão surgindo e se desenrolando. Eu não estou presente em todos os acontecimentos do seu dia, pois este apoio familiar divide-se entre mim e o pai e entre as irmãs (mais velhas uns bons anitos). Mais ninguém regista o que se vai passando a não ser eu (exceção feita a algumas fotos que as irmãs tiram quando vão elas com ele aos museus, passeios, etc. ou a alguns desenhos/projetos que às vezes ele faz com elas e que assim aparecem “registados” e, às vezes, me vêm mostrar). Uma ou outra vez lá me contam, como quando a mana Celina e ele estiveram a observar precisamente a velocidade do som versus a velocidade da luz com os relâmpagos e o som do trovão que apareceu muito mais tarde. Por outro lado, ele já faz muitas pesquisas sozinho. Não faço ideia da quantidade de pesquisas que faz, da quantidade de vezes que vê mapas e mais mapas e trabalha com programas do género, faz medições percorre as fotos no tempo para ver a evolução das cidades no tempo e sei lá que mais. Quando estou com ele, às vezes vem mostrar-me algo novo que descobriu. Ou faz-me perguntas, como esta.

Se quiserem saber de onde partiu o seu interesse pela curvatura espaço-tempo, anos-luz e coisas que tais (eu perguntei-lhe), “Bem, _ respondeu-me_ foi num dos episódios do Doraemon que eu vejo com a mana Celina (ambos gostam muito). Eles explicaram e depois a mana esteve comigo a ver as definições de curvatura espaço-tempo, ano luz, gravidade e mais coisas. E agora eu estava a pensar nisso e lembrei-me de calcular o ano luz em kilómetros!”

Aqui, imagens da curvatura espaço-tempo.

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Mais alguns projetos…

Caderno Verde

Mais alguns projetos… e visitas

Este projeto da “pintura mural” nas paredes do seu quarto, tem ficado desde há meses (quase dois anos, digamos… 🙂 ) em “stand by”. Um dia destes deu-lhes uma vontade (ao Alexandre e à mana Catarina) de continuar a pintar mais um pouco.

Se bem se lembram, das fotos de há uns tempos atrás (aqui mais ou menos a meio deste outro post), sobre as paredes verdes tinham desenhado a silhueta de uma cidade pintada a branco, com o intuito de a colorir depois, o que só agora começaram a fazer

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Também pintaram o abat jour do candeeiro de tecto, de vermelho (era este aqui o da última foto deste outro post, aproveitado _ reciclagem)

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DSC01044A mana Catarina é “perita” em pinturas murais. Aqui ficam umas fotos de uma zona da parede do seu novo quarto:

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DSC01018Outro projeto: Missões lunares. Inspirado neste desenho já de há uns anitos, o Alexandre andou a preparar umas histórias de missões lunares.

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Também andou a trabalhar nas perspetivas, pois quer muito desenhar os “seus” amados edifícios em perspetiva.

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Baseado neste “mundo do super mario 3D world”,

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a construção de um “mundo mágico” no programa “Lego Design” (pelo Alexandre, claro…):

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DSC01102(ainda não é o desenho completo, pois tirei as fotos antes de ele ter terminado a construção)

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Este tem a ver com organização: desenhou umas etiquetas para colocar num armário para destinar uma zona aos panos que utiliza durante o dia e outra aos que utiliza durante a noite (tem a ver com as suas alergias), isto por sua vontade, pois volta e meia sente necessidade de um pouco mais de organização nas coisas que utiliza com frequência (como por exemplo, organizar as suas prateleiras de filmes).

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DSC01099E por último, uma visita: ao festival verde “Green Fest”, no local onde também costuma funcionar a Feira do Artesanato do Estoril. Fomos lá, porque gostamos de produtos vegetarianos e de produtos ecológicos. O nosso vizinho foi também connosco. Participámos no projeto solidário de uma empresa deixando a nossa mão pintada em folhas de papel a favor de crianças desfavorecidas.

Percorremos o mercado biológico e o mercado de trocas. Comemos bolos e empadas vegans de comer e chorar por mais!

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E por falar em comida vegan, os nossos tradicionais folhadinhos de salsicha vegetariana, que o Alexandre faz desde pequenino. Desta vez, foi para o nosso lanche (e magusto) de encontro com os nossos amigos praticantes de unschooling, pois a M. gosta muito destes nossos folhados e o Alexandre quiz fazer-lhe uma surpresa.

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Os comboios e as viagens, sempre presentes…

Caderno Verde

Os Comboios e as Viagens, sempre presentes…

Continuando em tempos de Pós Aniversário, mais atividades a destacar são estas “variações sobre um tema: comboios”

Digo que os comboios e as viagens continuam sempre presentes pois persistem desde pequenininho em todas as fases, como sempre puderam acompanhar aqui no blog.

Agora o Alexandre dedica-se a pesquisar tudo sobre as empresas de caminho de ferro de vários países. Obviamente, sabe muito mais coisas sobre a CP, todos os tipos de comboio que a empresa tem, as linhas, os percursos. E ultimamente também andou a pesquisar sobre a Renfe (do seu país natal _ o Alexandre nasceu em Espanha, em Beniarbeig) e sobre algumas companhias dos Estados Unidos (uma vez que experimentámos andar de comboio lá). Inclusivé consegue descobrir os mapas dos percursos que podemos fazer de comboio nesses três países e tem impresso o de Portugal (já o tinha em tamanhos A4 e A3 e ultimamente imprimimo-lo em “tamanho gigante” para por na parede do seu quarto, como podemos ver nas fotos mais abaixo).

Também se interessa por notícias sobre as empresas, sabe que a CP está prestes a privatizar a Linha de Cascais (por falta de verbas para a sua urgente modernização, acidentes recentes acontecidos, etc., etc.).

E “conta histórias” sobre empresas de caminhos de ferro, registando em papel, inspiradas na realidade e com algumas invenções pelo meio, algumas bem futuristas. Como por exemplo esta história, que começa assim (Nota: ele tem um jogo para computador, que se chama “Train Fever”, com uns gráficos fabulosos _ parece mesmo que estamos a ver as paisagens filmadas_ e consiste em construir percursos de caminhos de ferro, escolher e comprar os equipamentos e vão surgindo cidades na envolvente. Então, esta sua história que vou para aqui transcrever, é baseada em algo que inventa e vive, enquanto constrói dentro do “Train Fever” e depois passamo-la para papel):

“HISTÓRIA DOS COMBOIOS DE TRAIN FEVER – Tudo começou em 1950. Começámos a construir um projeto enorme de 4 linhas com a seguinte divisão: duas partiam de Faro até chegar ao Porto. Lá, essas duas linhas dividiam-se, uma para Braga e outra para Viana do Castelo. As outras duas linhas começavam emm Santa Apolónia e iam até à Guarda.

Esse projeto inteiro demorou uma década a ser acabado. Fazia parte do Estado de Portugal. Essa parte do Estado era uma empresa enorme de comboios e chamava-se CP. Ao longo dos anos, a CP, desenvolveu novos comboios e também construíu várias novas linhas de caminho de ferro. Outra empresa do Estado, a TP (inventou) construíu no Oriente, a maior cidade do país, a capital, as suas primeiras bases.

O Estado construíu também novas estradas para a cidade se expandir.

Tudo o que escrevemos, toda esta parte da história, aconteceu de 1950 a 1974.

Continuando, em 1981, a empresa CP desenvolveu u novo super-comboio, um comboio de nome Alfa-Pendular. Foi e ainda é o melhor comboio da empresa CP (… continua…)”

Outro excerto da mesma história (que é assaz comprida!): “Em 1999, uma nova empresa que desta vez não é do Estado, a Kaiwan (empresa de camiões) começou a fazer várias entregas por vários sítios da cidade.

Em 2000, a CP desenvolveu mais uma nova super-locomotiva (…)” E mais à frente: “Em 2001, a TP inventou um novo elétrico muito moderno e também pôs a circular pela cidade autocarros de tecnologia que tinha já inventado há dois anos atrás. (…)” (…) ” Em 2003, pessoas do país reuniram-se e criaram a sua própria empresa de comboios. O nome dessa empresa: Renfe. No início, como foi reunida por algumas pesoas, a empresa tinha pouco dinheiro e só tinha duas linhas e os seus modelos de comboio eram antigos, aproveitados das outras empresas que tinham feito dois protótipos que não utilizaram, pois não combinavam com os seus planos para o futuro (…)”

E como esta há mais histórias escritas por aqui.

 

Aqui aparecem no computador todos os modelos de comboios da CP:

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Entretanto vai continuando com as suas construções em peças da Lego, montando os seus aeroportos, linhas de caminho de ferro. No final deste Verão comprou (com dinheiro das suas poupanças que ele gere de maneira a ir tendo estas coisas) mais um modelo de comboio diferente dos que já tinha e então depois entusiasma-se e monta todos, trabalho que dura vários dias.

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Eis então o mapa gigante de todas as linhas da empresa CP:

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O que ele está a fazer, na foto: como a impressão é a preto e branco, há que pintar a cores diferentes os vários percursos feitos pelo Alfa, pelo Intercidades, pelos comboios regionais, por forma a que a legenda possa ser lida com a necessária exatidão.

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DSC01006 Um outro novo modelo adquirido, monta tudo sozinho, mas também gosta de companhia e adora partilhar estes momentos de construção com a sua mana Celina.

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DSC01014E claro, a prática é que vai trazendo o conhecimento, de modo que não se podem descurar os passeios de comboio, o que fazemos frequentemente. O resultado disto é ele ter decorado “sem querer” as estações de vários percursos que fazemos com mais frequência, precisamente com a repetição. Diz todas as estações de Sintra ao Oriente ou Sintra ao Rossio (aqui nas próximas fotos, mais um passeio à Estação do Oriente)…

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DSC01036… e as de Sintra a Setúbal, porque adora andar nos comboios da Fertagus, que passam na ponte 25 de Abril para a “outra margem” e são de 2 andares (nas fotos que se seguem, um outro passeio de comboio, desta vez até ao Fogueteiro, atravessando a ponte sobre o Tejo).

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O Alexandre gosta muito da estação de Campolide, onde apanhamos o tal comboio de 2 andares da Fertugus, que ele em pequenino chamava de “comboio azul” e de onde avistamos o Aqueduto das Águas Livres (outra impressionante obra que ele muito aprecia).

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O Tejo lá em baixo:

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E este pequeno “metro de superfície” que se avista do comboio, numa das suas estações (a esta altura já não me lembro exatamente de que estação o avistámos):

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Tempos Pós Aniversário

Caderno Verde

Tempos Pós Aniversário

Após o aniversário do Alexandre em Julho, destacamos estas atividades:

1 – Jogar muito Ticket To Ride. Já conhecemos as cidades de cor e salteado (de todos os tabuleiros que temos, da Ásia, Europa, Estados Unidos…).

A nós, junta-se muitas vezes o nosso vizinho G. (não só para jogar Ticket To Ride como também Catan, Mémoire, Risk e até jogos de cartas e jogos da Wii U).

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DSC008862 – Observar e registar alguns “fenómenos naturais”.

Peixes a nadar em “fila indiana” (a propósito, o Alexandre quiz saber porque se deu o nome de fila indiana à fila um a um e fomos ver à net e descobrimos duas explicações plausíveis (que podem ler, por exemplo aqui)

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O que os habitantes locais costumam chamar de “barrão na serra”, uma espessa camada de nevoeiro sobre a serra em dia de Verão de sol brilhante e céu limpo.

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À medida que nos aproximamos da serra (de Sintra) vamos “entrando” no nevoeiro.

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O Alexandre interessa-se muito por meteorologia. Temos abordado o tema com bastante frequência.

Daí que gostou muito quando eu comprei uma “estação meteorológica” cá para casa (é mesmo assim que designam o pequeno aparelhómetro caseiro, com um dispositivo interior e outro exterior, que indica a temperatura interior, a exterior e a hora local). Não só ficou muito contente como andou todo entusiasmado a montar o dispositivo exterior na varanda, com a mana Celina, e a verificar as leituras obtidas, seguindo o livrinho de instruções.

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Alguns dos jogos que tem, tais como este simulador de condução de navios, utilizam conceitos meteorológicos, bem como outros de navegação e matemáticos, que ele de alguma forma já domina.

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As nossas plantas em flor (ele e eu gostamos de observar cada botão a abrir, um após outro e dia após dia até à floração plena!)

DSC009053 – Fotografar, fotografar.

Aqui eternizámos o pormenor das meias que trouxémos dos Estados Unidos para a mana Catarina (que gosta deste tipo de coisas “diferentes”) que fazem parecer que está a usar uns “ténis-bota”.

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4 – Aproveitar o parque com aparelhos de ginástica de manutenção que existe pertinho da nossa casa, para fazermos algum exercício físico.

Estivémos tão concentrados nos exercícios que nem nos lembrámos de tirar fotos connosco “em acção”. Tirámos à volta. Desta vez tínhamos ido eu, o Alexandre e a mana Celina.

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Eles apanharam folhas “já de Outono” que apanham sempre que podem e trazem para as “manualidades” e decorações que volta e meia gostam de fazer.

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5 – Passar uns quantos dias em Coimbra, terra natal da mãe e das manas, desta vez com o intuito de estarmos com todos os nossos familiares, o que foi um tanto difícil (porque são muitos! Avós, tios, primos…), mas démos o nosso melhor, visitámos quase todos!

Começámos por levar a avó materna (minha mãe) a comer um geladinho à Figueira da Foz e, como estava muito calor (foi no fim de Agosto), ainda aproveitámos para estar na praia, para além de dar um passeio (a pé) pela “marginal” da Figueira que é bem compridinha.

DSC00929Claro está que o Alexandre adorou este edifício novo, recentemente inaugurado, um novo Hotel na Figueira.

Já depois de voltarmos para casa, dei com ele no Google Earth a procurar o edifício que fizera as suas delícias e a encontrá-lo tão rapidamente que lhe perguntei como. E ele responedeu-me que tinha sido só “seguir” junto à praia (é uma grande extensão) pelo caminho que percorreramos desde a estação até junto do edifício (nós fomos de carro, mas o Alexandre e a mana Celina tinham ido de comboio de Lisboa à Figueira da Foz e nós fomos ter com eles junto à estação).

 

DSC00930Depois o pai e a avó foram de carro e nós os 4 fomos para Coimbra de comboio (regional) e conhecemos na viagem uma rapariga (da idade das manas) que transportava no comboio a sua bicicleta (tinha ido até á praia) e que conversou muito connosco. Fomos a viagem toda a conversar, ela achou muito interessante o que desenvolvemos em Ensino Doméstico e o Alexandre contou-lhe tudo o que gosta de fazer e se interessa, as suas pesquisas e os seus projetos e ela fez-lhe muitas perguntas e ele explicava-lhe tudo.

Já em Coimbra, a mana nas suas cantorias, em casa do primo (meu sobrinho), que tem guitarra, microfone, amplificador, bateria e muitas mais coisas (tais como uma cama-elástica, divertimento para os grandes “saltadores” acrobatas)

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DSC00947Fomos dar um passeio de barco no Rio Mondego. O barco chama-se “Basófias”, a relembrar os tempos em que o rio secava no Verão e a malta queria ir tomar banho e quase não tinha água que lhe passasse dos tornozelos e então chamávamos basófias ao rio. Desde que construíram o açude, que tal já não acontece (nem as cheias de Inverno). Também passámos no açude, pois o Alexandre gosta dessas obras hidraúlicas (já tinha gostado muito de observar a barragem quando fomos ao Gerês e vê vários documentários de construção de barragens).

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DSC00958Não foi a primeira vez que andámos no “Basófias” o Alexandre já se tinha estreado há uns três ou quatro anos atrás, com o pai e o Bato, na altura, eu deixei aqui no blog uma “reportagem” fotográfica.

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DSC00967Ali está ela, a torre da Universidade!

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DSC00979Também passeámos pelo Largo da Portagem e pela baixa de Coimbra e mostrei-lhes as pastelarias, cafés e algumas (poucas) lojas da minha juventude, ainda “sobreviventes”!

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DSC00992O Arco d’Almedina e a calçada do Quebra-Costas (que as quebra mesmo, de íngreme e escorregadia).

Eu e as manas (e tios e primos) ainda lá fomos à noite a um pequeno concerto de jazz _ as noites de jazz no Quebra-Costas.

DSC00993A zona perto do Jardim Botânico

DSC00994e dos arcos do Jardim. Que o Alexandre logo achou semelhante ao Aqueduto das Águas Livres de Lisboa. Ele sabe que antigamente por estes aquedutos se conduziam as águas que abasteciam as cidades e que tiveram um grande desenvolvimento com a civilização romana.

DSC00996Estivémos com grande parte da família (materna, da minha parte, portanto), mas o mais importante foi podermos estar este ano presentes no aniversário do bisavô (meu avô materno) que fez a bela idade de 89 anos (e que ainda conduz!). Ele ficou muito contente e emocionado. E eu também, pois fui praticamente “criada”, na minha infância, pelos meus avós e emociona-me sempre ver o meu avô (a minha avó já faleceu) e voltar à casa onde vivi a maior parte da minha infância e da qual tenho tantas recordações (e acho sempre piada àquela história das proporções, de me lembrar de tudo, através dos olhos de criança, como muito maior do que o percebo agora).

O bisavô mostrou uma data de fotos antigas (a preto e branco, ainda) às manas e elas adoraram ver-me e aos meus irmãos e pais e tios em pequenitos e tiraram muitas “fotos às fotos”. Gostaram especialmente de uma foto minha, com 13 anos, que o meu avô tinha pendurada na parede.

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Só um cheirinho das “fotos das fotos”:

A tal dos meus 13 anos:

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Os meus pais e avós no casamento dos meus pais:

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Eu e os meus irmãos (3, 4 e 5 anos), pequenitos em África, com um vizinho nosso:

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Foi muito divertida esta estadia em Coimbra!

 

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