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Arquitetura e Urbanismo III – Documentários

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Arquitetura e Urbanismo III – Documentários

Voltámos a rever duas das séries que temos gravadas: Desmontando a Cidade (que passou no Discovery Channel) e Arranha-Céus (que passou no canal Odisseia) e gravámos e vimos pela primeira vez a série Como Funcionam as Cidades que tem andado a passar também no Discovery.

Cada episódio dura cerca de 45-50 minutos e cada série tem vários episódios.

A série Desmontando a Cidade tem oito episódios: Sidney, Toronto, Londres, Dubai, Los Angeles, Roma Antiga, e outros dois que não temos gravados nem vimos. Há ainda uma 2ª temporada que ainda não “apanhámos no Discovery”.

Na internet, só conseguimos descobrir os episódios que passaram em Espanha (que não foram passados/numerados pela ordem que passaram no Discovery, cá, e que temos gravados), mas dá para terem uma ideia. Vejam, por exemplo, este episódio sobre Sidney. E este sobre Londres. E este sobre o Dubai.

Da série Arranha-Céus temos oito episódios gravados (faltam-nos dois). O Alexandre gosta especialmente do episódio sobre o Cira Centre de Filadélfia (já o vimos ao vivo, na nossa viagem a Nova York (!), de onde apanhámos o comboio até Filadélfia), do episódio sobre o One World Trade Center (que também já vimos ao vivo!), a Torre Mayor da Cidade do México e a One Canada Square de Londres. Eu ainda não vi todos os episódios que temos. Ele já, mais do que uma vez.

Não consegui encontrar nenhum dos episódios da série na internet, para poderem ter uma ideia, mas são muito bons, desde características da sua construção mencionando os autores do projeto, dificuldades e coisas assim.

A série Como Funcionam as Cidades tem então sido nova para nós. Já vimos e gravámos cinco episódios: um sobre a Eletricidade, outro sobre como se abastecem as cidades de Comida, outro sobre a construção de Arranha-Céus como solução para a falta de espaço para construção nas cidades, outro sobre Sistemas de Transportes e o quinto sobre o Abastecimento de Água.

 

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“Desmontando o Cosmos”

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“Desmontando o Cosmos”

É mais uma série de documentários, que andamos agora a ver no Discovery Channel.

O primeiro que vimos (que já não era o primeiro episódio da série, começámos com o 3º, cada episódio é de cerca de 1 hora) foi um sobre Meteoritos.

O segundo foi sobre Marte e todas as “idas a Marte” e a preparação para uma futura presença humana em Marte (isto porque até agora só mandámos para lá aparelhos que sondam e registam determinadas características do planeta).

O terceiro, sobre Cometas, desmontando os cometas, de que é feita a sua cauda, o seu interior gelado, etc., etc.

O quarto episódio está agora a gravar (tem dado às segundas à noite), portanto ainda o não vimos e é sobre Mundos Alienígenas, o que quer que isso queira dizer, que ainda não sabemos…

Ver estes documentários gera algumas discussões no final, pois o Alexandre relaciona várias coisas que lá são ditas com outras que já conhecia (algumas das quais aprendeu com aquela série “Porquê” cujos vídeos possuímos e ele viu muitas vezes. E suscita-lhe dúvidas e vamos pesquisar mais coisas à internet e… há pano para mangas!

🙂

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O Poder da Terra, e as derivações

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O Poder da Terra, e as derivações

Já há mais de um mês que voltámos aos documentários. Volta e meia o Alexandre gosta de rever alguns dos documentários que já viu (e temos gravados). Para além de umas séries novas no Odisseia das quais falarei num próximo post, voltámos a rever esta série interessante, “Earth, the power of the planet”, que em Portugal denominaram “O Poder da Terra”. A série tem 5 episódios e nós tínhamos já visto e gravado 3:, um sobre o Gelo, outro sobre os Oceanos e um outro chamado Terra Dura.

Começámos por rever estes 3. Desta vez, quero aqui destacar algumas “derivações” do visionamento dos documentários. Foram elas:

– Começámos por rever o episódio sobre o Gelo e aí a meio do episódio chegou o nosso vizinho G., da idade do Alexandre e, que remédio, teve que acabar de ver o episódio connosco, pois o Alexandre não arredou pé de frente da televisão, nem para brincar com o seu amigo. Os episódios que passaram no canal Odisseia são em inglês, legendados em português, mas as legendas são tão “intensas”, cheias de conteúdo técnico e passam tão rápido, que eu leio-as em voz alta, enquanto vemos o episódio. O G. (que frequenta um “estabelecimento de ensino oficial”) tentou fazer o mesmo que eu, mas desistiu logo, pois nem metade conseguia ler (até eu me perco, muitas vezes não consigo lê-las à velocidade necessária e por forma que todos compreendamos e volto atrás na gravação). No final do episódio, disse-me o nosso vizinho: “Oh, Isabel, muito obrigada! Gostei mesmo de ver e saber estas coisas!”. Fiquei contente com este seu comentário final (mais em baixo já vos dou os links para poderem ver os episódios na net).

– Depois seguiu-se o episódio Terra Dura. O G. também apareceu quando estávamos a vê-lo (estes 3 primeiros vimo-los durante a semana ao final da tarde, antes de jantar, que coincide com o final das aulas do G. na escola e assim que chega e quando pode, vai logo lá a casa para estar um pouco com o Alexandre_ e connosco!). Então o Alexandre, logo perto do início do episódio, pede-me para pará-lo e diz ao seu amigo (este episódio avança com uma das hipóteses mais consistentes do “aparecimento da Terra”, da formação do planeta): ” Isto são apenas teorias, científicas, mas teorias. Às vezes comprovam-nas, outras substituem-nas por novas teorias. Já ouviste falar na Teoria de Ptolomeu? Dizia que eram os outros planetas que giravam à volta da Terra! E depois provou-se a seguir que não. E dantes também se pensava que a Terra era plana e depois descobriu-se que afinal é redonda e achatada nos pólos. São assim, as teorias e as descobertas científicas”.

Bem, fartei-me de rir com o tom de advertência com que ele disse aquilo ao amigo.

– Seguiu-se o episódio sobre os Oceanos. Vou aqui destacar uma parte que ambos (o Alexandre e eu) gostamos muito: logo perto do início, depois de mostrarem a fenda na Etiópia (provocada pelo deslocamento de placas tectónicas) que daqui a milhares de anos dará origem à separação do continente africano e ao surgimento de um “novo oceano” ali na zona, também mostram como o Mar Mediterrâneo (que depende da existência do Estreito de Gibraltar) ora tem sido mar ora deserto ao longo dos milhões de anos de existência da Terra, como a existência de umas minas de sal na Sicília o comprovam, bem como ossos de pequenos elefantes (do tamanho de cabras) que apareceram na Sicília_ a ilha era uma parte mais alta do “deserto mediterrânico” que se manteve quando este voltou a ser mar! Vejam aqui, neste episódio sobre os Oceanos, do minuto 13 ao 23… Podem ver o episódio todo, é claro, é muito interessante!

– Bem, como já perceberam, entretanto descobrimos os episódios na net. Como disse acima, nós tínhamo-los visto e gravado, da primeira vez, no canal Odisseia, mas só “apanhámos” estes 3 acima referidos, na altura. E revíamos sempre estes três, quando voltava a vontade de relembrar certos pormenores. Entretanto eu tinha visto a série completa, em dvd, à venda na Fnac e estive quase, quase, para comprá-la, mas depois, num rasgo de economia doméstica, achei que conseguiríamos, estando com alguma atenção, voltar a “apanhar” a série no Odisseia e gravar os dois episódios que nos faltavam (um sobre os Vulcões e outro sobre a Atmosfera). Pois entretanto não voltámos a descobri-los na programação do Odisseia e desta vez, depois de revermos os 3 que tínhamos, resolvi ver se dava para aceder aos episódios completos através da internet e encontrei logo os que nos faltavam. Vimos um legendado e outro dobrado em português do Brasil (há várias versões como podem perceber se pesquisarem pelo nome da série. Deixo-vos aqui mais um link, desta feita para o episódio sobre a Atmosfera do qual também adorámos a primeira parte (do minuto 2 ao 19) e não só, todos eles são interessantíssimos do início ao fim e aprendem-se imensas coisas (eu aprendi muitas coisas que não sabia!).

Algumas vezes, tenho chegado a casa e lá está o Alexandre a rever mais uma vez um dos episódios, sozinho. Ele gosta de saber todos os pormenores e faz perguntas quando tem dúvidas e depois voltamos a ver para perceber melhor.

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Os Documentários do Momento

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Os Documentários do Momento

O Alexandre desde pequenininho que vê documentários com o mesmo interesse (e às vezes mais) com que vê desenhos animados.

Em pequenininho fascinavam-o os das construções de túneis, pontes e torres. Depois foi variando de temas, alguns ainda ligados às construções e outros aos fenómenos terrestres e celestes, ao funcionamento do corpo humano, aos meios de transporte, às viagens e às grandes cidades de todo o Mundo, coisas sobretudo ligadas às ciências e tecnologia e, ainda, à História.

Vou recordar aqui um episódio que contei num post que já publiquei há anos, “Episódio na Bertrand“, que ilustra bem o interesse dele nestas áreas e que acabei de referenciar acima.

Sim, ele estava de volta de um livro de autocad e dizia que ele o ia ensinar a construir túneis, a menina da livraria estava vidrada na sua conversa que derivou para “um dia vou construir uma linha (ferroviária) tão grande, por todo este país…”

Então, os documentários do momento, que temos andado a ver e a rever e a rever, ao longo destes últimos dois meses:

O Poder da Terra, do canal Odisseia, Episódio 3_Gelo (59 min), que explica a força e erosão pelo gelo, como tem ora aumentado, ora diminuído, estudos, expedições…

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DSC09207Desmontando a Cidade, do Discovery, Episódio 5_Londres (de 1h e 2min) _ contam que Londres é a cidade com mais infraestruturas subterrâneas que qualquer outra cidade do Mundo e com a mais vasta rede de túneis…

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DSC09213O Poder da Terra, agora o Episódio 4_Oceanos (58 min). Foi muito engraçado sabermos que o estreito de Gilbraltar e a existência do Mar Mediterrâneo, ao longo dos vários milénios, têm aparecido e desaparecido.

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DSC09259O Mundo Sobre Carris, do Odisseia, Episódio 4_Portugal, ferrovia do destino (60 min)_ “Emmanuelle é uma jovem exploradora com uma única paixão: viajar à volta do mundo de comboio. A maioria das suas viagens reside em conhecer centenas de pessoas diferentes, que habitam partes remotas do planeta.” E eis que neste episódio, em Portugal, percorre o país de Norte a Sul, no Alfa e no Intercidades, parando no Norte, numa zona costeira e de pesca e visitando um pescador, em Fátima, em Lisboa, visitando um grupo de jovens que voluntariamente dedicam as suas artes ajudando pessoas, e no Algarve, visitando um músico que recolhe músicas e cantares (e lenga-lengas) tradicionais e lhes confere arranjos interessantes.

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DSC09293Desmontando a Cidade, agora o episódio 3_Sidney (57 min), que ressalta o enorme e bem largo porto de Sidney, quase o único do mundo a comportar a atracagem de grandes navios como o Queen Mary e muito da geologia da terra.

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DSC09335(a ópera de Sidney)

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E também temos visto e revisto o episódio 2_S.Francisco (57 min) do Desmontando a Cidade (fala muito sobre os sismos e as obras de engenharia calculadas e construídas para lhes sobreviver),

e o episódio 6_Roma antiga (47 min) do mesmo programa.

Ainda o Poder da Terra, episódio 5_Terra Rara (58 min),

Como Fazem isso?, do Discovery, um episódio sobre a produção dos Legos e um outro sobre sabermos como a cidade de Las Vegas recebe os dois biliões de litros de água diários que precisa e ainda como se constrói um écran de televisão do tamanho de 3 campos de ténis.

Vimos também um episódio do programa Maquinaria da Terra:Terra sobre o interior da terra, magma, vulcões, placas tectónicas e sismos, novamente e como tudo isso funciona. Também fala sobre os dinossauros.

Já gravados, e a aguardar que os desbravemos estão os programas: Os Pirinéus Selvagens, O Império Solar_o aspecto enevoado do planeta Vénus, Se não existisse a Lua, Ciência Curiosa: Frio, Os Profetas da ficção científica_Guerra das Estrelas, O Segredo das Coisas_como são feitas as Locomotivas, Máquinas Gigantes_construção de um paquete de luxo e de uma ilha artificial na Alemanha, Titãs Mecânicos_ cinco mega-fábricas, incluindo o edifício de produção de veículos da Nasa e a maior fábrica de processamento de comida da Europa, A História do Mundo_a Era Industrial e Maravilhas da Ásia_ Japão: aposta na sua capacidade de se tornar uma das maiores potencias mundiais no sector aeroespacial.

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Aventura no Pavilhão do Conhecimento e outra, inesperada

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Aventura no Pavilhão do Conhecimento e outra, inesperada (ida, sem querer, à Estação de Santa Apolónia)

_ Actividades na 2ª quinzena de Julho, II

No dia 25 de Julho foi dia de aniversário do Pavilhão do Conhecimento. Fez 14 anos.  E a Celina e o Alexandre aproveitaram para passar lá a tarde, já que no dia do seu aniversário a entrada no Pavilhão é grátis.

Foi para aí a 4ª ou 5ª vez , na sua década de vida, que o Alexandre foi ao Pavilhão do Conhecimento. Gosta sempre muito, de ano para ano há sempre algo novo no Pavilhão. De todas as vezes tem ido com a mana Celina (que também gosta muito de lá ir) e foi uma vez com o Bato. Este ano, para além das diversas experiências e demonstrações estava patente uma exposição sobre os Dinossauros.

A viagem para lá foi de comboio, claro está.

E aqui a reportagem fotográfica da sua autoria, pois como não estive presente, não sei relatar pormenores (eles também filmaram uns mini-vídeos, que não consegui carregar para o blog):

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(a viagem até ao Pavilhão do Conhecimento)

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(fizeram um mini-vídeo dele a tocar)

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DSCF8171(e também um dos dinossauros a abanar a cabeça, a exposição era bem “animada”)

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(muitos fenómenos físicos)

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(esta ilusão de óptica é gira… um bocadinho macabra, talvez!)

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(a escutar o som)

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Entretanto, na altura de voltarem, estavam no Oriente, enganaram -se e apanharam o comboio no sentido contrário, para a estação de Santa Apolónia. O Alexandre vibrou com o engano, pois embora já estivesse lá estado em mais pequeno, é mais usual virmos até à Estação do Oriente e já há uns meses que andava a dizer que queria ir ver a Estação de Santa Apolónia. Foi a tal aventura inesperada (e que aventura, só falava nela quando voltou para casa e mostrava os dois pins com as locomotivas da CP que tinha comprado _ de uma colecção de muitos que ainda quer vir a ter_ lá numa loja de apoio da CP!). Depois mostro-vos os pins num próximo post.

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Um belo dia em cheio!

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Coisas que temos andado a fazer… IV

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Coisas que temos andado a fazer nestes últimos três meses (IV)… para além das que já tenho contado por aqui.

– Procurámos um novo documentário do seu interesse e a seu pedido e já o vimos 7 vezes (a última, com a mana Catarina), “Terra, Planeta em Construção- Comida, Fogo e Água”. Passa no Odisseia.

O documentário versa essencialmente em como temos vindo a utilizar e a canalizar recursos, bem como as várias construções e engenharia/tecnologia necessárias para apoiar o estilo de vida que fomos desenvolvendo.

Ao final da 5ª ou 6ª vez em que vimos o documentário o Alexandre começou a tecer os seus próprios comentários a tudo quanto tinha visto. Por um lado fascinam-no as grandes obras, por outro fica um pouco apreensivo com a “saúde do planeta”…

DSC08331O documentário começa por explicar como utilizamos a água potável para beber e levá-la até aos vários locais do planeta mesmo os mais áridos. Mostra o Rio Colorado que atravessa o Grande Canyon e o colossal Lago Mead resultante da obra arrojada de engenharia feita nos anos de 1930’s, a Barragem Hoover. E em como graças a esta barragem se desenvolveram cidades em zonas áridas dos Estados Unidos, tais como Las Vegas e mesmo Phoenix e Los Angeles.

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DSC08334Depois passa a mostrar em como, na China, a água vai chegar a irrigar as zonas do Norte do país, mais secas, com a construção de um colossal aqueduto de cerca de 1200 Km de comprimento, que já começou a ser construído e só estará pronto lá para 2030.

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DSC08338Da água e do que ela representa para a nossa sobrevivência passamos à comida e à agricultura; numa dessas partes mostra a enorme área de estufas em Alemeria, Sul de Espanha, através das quais foi possível produzir tomates e demais legumes e frutas em grande escala, numa zona árida e ventosa. Esta é uma vista aérea desse “mar de estufas”:

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DSC08346(aqui a responsável por esta “quinta” explica o sistema de irrigação e como as raízes são esponjas e absorvem a água que vai nutrir as plantas).

DSC08347Área capaz de cobrir toda a América do Sul é a que em todo o planeta é destinada à agricultura e área capaz de cobrir toda a África (2 vezes mais) é a, no nosso planeta, destinada à criação de gado para fins alimentares.

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DSC08350Noutra parte explicam sobre todos os aparelhos elétricos; para funcionarem precisamos de estrair uma grande quantidade de cobre das entranhas da nossa Terra. Qualquer eletrodoméstico e qualquer aparelhómetro necessita de fios de cobre para conduzir a eletricidade, desde máquinas de lavar, frigoríficos, torradeiras, máquinas de café, batedeiras a televisores, leitores de cd, telefones e telemóveis (que não são elétricos), computadores, etc., etc.,

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DSC08352o que nos leva à maior mina a céu aberto do mundo, a mina Bingham, nos Estados Unidos da América:

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DSC08354E daí passam para restantes “fontes” de energia

DSC08355e para o Solitário, o maior navio-fábrica de tubos e instalador de gasodutos do mundo, que permitem levar o gaz aos vários países do mundo (uma das formas de podermos tomar banho de água quente, por exemplo).

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DSC08358O documentário conta-nos também sobre o maior parque eólico em alto mar, “London Array“, no Reino Unido, a leste do Tamisa e como está a ser construído,

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DSC08363com o auxílio deste navio, o “Descoberta”,

DSC08364que tem a particularidade de se tormar numa espécie de plataforma “fixa” sobre a água,

DSC08365para poder haver precisão na construção e no encaixe das enormes hélices, num sítio muito ventoso (como é necessário para melhor aproveitar a energia do vento, mas que muito dificulta a implementação do parque eólico).

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Depois de uma das vezes, o documentário inspirou-o a mais um desenho…

– … novamente o mapa mundo onde estão representadas zonas de cidade (a preto), zonas verdes (a verde) e os rios (a azul) e ainda zonas de gelo (a lilás).

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E depois deste, ainda sob a inspiração do mesmo documentário, um novo desenho…

– … de muitos edifícios muito altos que pertencerão ao século 301; um em Londres, outro em Moscovo, outro em Lisboa, outro em Madrid, outro em Paris (com alturas descomunais para o presente século, mas para o 301 é bem provável)…

😉

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– … E a fazer o seu próprio documentário a partir desse desenho.

O Alexandre “relatou” um documentário imaginado por ele a partir deste último desenho, explicando a construção e os pormenores de engenharia envolvidos em cada edifício, à semelhança do que ouviu no documentário da “Terra, Planeta em Construção”. Não gravei, não tinha a câmara à mão, mas ouvi a explicação todinha, parte I e parte II, de uma meia hora no total (e ele não se cansa! É um entusiasmo tal que me preenche vê-lo fazer coisas com tanto entusiasmo).

– Ainda um esquema de uma zona com rio, barragem, edifícios (tudo “em planta”),

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– E mais desenhos de mapas:

O de Nova Iorque

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e o dos Estados Unidos da America, com a zona onde há mais cidades (a parte modular) e a mais “desértica”, (a zona castanha) onde fica o Grand Canyon, o Lago Mead, a barragem Hoover e a mina de Bingham (e aquela pontinha é a Flórida).

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E aqui uma ligação à Amazónia, no Brasil:

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– Estivémos os dois na varanda novamente a jogar ao “jogo das nuvens” (falar de formas que as nuvens nos fazem lembrar, estas faziam-nos lembrar uns quantos golfinhos a nadar juntos) e ao “jogo dos prédios” (em que cada um fixa um prédio e vai dando pistas ao outro até ele adivinhar qual é o prédio por si fixado):

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Coisas que temos andado a fazer… III

Caderno Verde

Coisas que temos andado a fazer nestes últimos três meses (III)… para além das que tenho contado por aqui:

– O Alexandre e a Catarina elaboraram juntos um jogo, com base no Mapa Mundo.

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(desenharam o mapa mundo que seria o “tabuleiro” do jogo,

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depois inventaram e registaram as regras e a seguir jogaram)

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– No Simcity, desta vez  foram “criadas” ilhas e vulcões

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– Durante muitos dias, uma cidade em peças Lego foi ganhando forma…

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… não cheguei a tirar a foto ao farol que estava muito giro nem ao cais nem à estação e às linhas de comboio, pois entretanto a amiguinha M. desfez a cidade inesperadamente.

– A mana Catarina tem vindo experimentar pintar a óleo; ela gosta muito de pintar (já aqui vos mostrei alguns desenhos que pintou a aguarela) e desta vez quiz aprender a técnica de pintar a óleo e veio pedir umas dicas à mãe. Enquanto nós fazíamos outras coisas ela ficava ao pé de nós e eu ia-lhe dando umas dicas sobre a técnica e como conseguir certos resultados. O Alexandre foi apreciando todos os passos. Ela ensaiou uma composição, olhando para várias fotos diferentes, conjugando-as. Ainda não está pronto, pintou a menina, faltam as flores e o fundo (quando estiver pronto volto a tirar mais fotos).

Fotos do primeiro dia:

(a desenhar “à vista”)

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DSC07715Fotos do segundo dia (menina pronta):

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– Novamente os CDs de ciência “Porquê?”. Desta vez foram vistos os cinco seguidinhos. O nº1 versa sobre os temas: Pólo Norte e Pólo Sul (partes 1 e 2), Meio Ambiente (chuva ácida e os problemas que pode causar), Sistema Digestivo, Ovnis e Extraterrestres, Praias de Lama. O nº 2: Transportes (história de vários e como funcionam), Fósseis, Clima (factores ambientais que influenciam o estado do tempo), Corpo Humano, Estrelas e Constelações. O nº3: Plantas (e a sua importância na nossa saúde), Espaço (sistema solar), Computadores (o primeiro computador, como funcionam e até onde nos poderão levar no futuro), Água (como usar, de onde vem, para onde vai, os seus graus de pureza, etc.), Mar (como foram criados os oceanos e como é a vida no fundo do mar). O 4º: Foguetões e Sondas Espaciais, Física (força da gravidade, inércia e outros aspectos da física), Robôs (como são criados e funcionam), Planeta Terra (história geológica e vida no planeta), Plantas e Animais Venenosos. O 5º: Doenças (propagação das bactérias, dos vírus e outros patogénicos que podem provocar doenças), Insectos , Animais (em continentes longíquos como a África e a Ásia), Descobertas e Invenções (as maiores de sempre), Dinossauros.

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– Outro jogo inventado pelo Alexandre, este com naves espaciais:

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DSC07732Códigos

😉

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– Mais uma versão do mapa de Lisboa (a azul as linhas de comboio)

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– Esta outra versão do mapa de Lisboa já vos mostrei aqui, na parte do Caderno Verde (foi o que ele desenhou para me oferecer no Dia da Mãe)

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– E mais um jogo tendo como base de tabuleiro o Mapa Mundo: cada um de nós ia pintando um país (como se fossemos formando o nosso império) e só podíamos anexar países contíguos ou ligados pelas rotas estabelecidas pelo Alexandre (a minha caneta era rosa e a dele laranja, daí que não se percebe bem na foto qual o império de cada um…) e à medida que íamos pintando íamos dizendo o nome de cada país.

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Unschooling num fim-de-semana de temporal

Caderno Verde

Unschooling num fim-de-semana de temporal

Sábado.

Estava programado irmos a uma festa de aniversário da filha de uns nossos amigos, em Lisboa. Um temporal assolou este distrito, pelo menos. O vento assobiava tanto que assustava um pouco (caíram umas árvores do parque de estacionamento defronte de casa). Desistimos de ir. Ficámos os três (pai, mãe e filho) no quentinho e o dia decorreu assim:

Desenhos animados de manhã, juntos, aninhados no sofá.

Alexandre e pai jogaram Super Mario Paper.

Brincadeira e alguma ginástica em cima da cama.

Comidinha boa.

Construção de uma cidade através de um novo (cá em casa) programa de computador.

Pensámos por várias vezes praticar os três uma aulinha de Tai Chi que fomos adiando ao longo do dia e acabámos por substituí-la por uma sessão de dança ao som das músicas do final de um filme, que o Alexandre gosta de dançar.

Jogo das aventuras 4 (tínhamo-lo comprado na Sexta, finalmente…):  completámos 1 dos módulos _ aula de português, de estudo do meio, de matemática e atividades propostas. Estivémos à volta de quadros, gráficos, tabelas, animais em vias de extinção, famílias de palavras e mais uns assuntos. Foi o Alexandre que quiz ir estrear o “jogo” e esteve bastante interessado.

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China: luzes da china _ imagens de satélite à noite) e vários mapas da China. Começámos por pesquisar imagens de satélite onde mostrassem “China à noite”, a pedido do Alexandre (de bónus vieram as da Índia à noite, da Europa à noite e mais umas quantas; é giro ver onde brilha mais (ele queria perceber quais os países do mundo que têm mais luzes o que significa para ele que são os que têm mais cidades!!!). Como bónus, encontrámos os mapas da China (coloquei o link, em cima), muito mais compostos que alguns que já tínhamos visto (ele já sabe o nome de várias cidades chinesas e que nós chamamos Pequim a Beijing).

Documentário sobre os cinco melhores comboios do mundo (de cerca de 1h de duração):

Bem! Este foi já à noite e rendeu bem! Agora que acedemos, na tv, às gravações dos programas de até 7 dias atrás (o Alexandre disse que assim já percebe que se pague para ver televisão, antes desta hipótese não achava equilibrado o binómio custo-benefício), o pai desencantou o documentário no Discovery Channel, sobre o top-five dos melhores comboios do mundo. Há mais de 1500 tipos de comboios em todo o mundo, de modo que os critérios para este top-five são baseados em cinco qualidades: robustez, velocidade máxima, velocidade operacional, distâncias percorridas e capacidade quanto ao nº de passageiros transportados (vejam abaixo mais sobre o que aprendemos com este documentário).

Domingo.

Quase que nem à varanda nos atrevemos a ir. O temporal de Sábado amainou um pouco, ainda assim, dentro de casa é que se estava bem. Para além dos desenhos animados em contínuo aninhados no sofá e  da comidinha de forno para aquecer a alma, construíu um novo edifício no Minecraft

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(do qual não tirei fotos, estas são de um outro parecido _ também tinha um heliporto) que construíu há uns tempinhos e do qual ainda não tinha colocado fotos aqui)

e desenvolvemos o assunto dos mapas da China.

Também revimos o documentário sobre os cinco melhores comboios (ele queria decorar pormenores vários da informação disponível):

Bem, o comboio considerado mais robusto e com maior força mecânica é o QNSL canadiano que transporta minério de ferro num percurso de 418 km, por vezes a temperaturas inferiores a 40º C negativos e num percurso rodeado de ursos. Pesa 33 000 toneladas (46 vezes mais que o candidato mais próximo!!!), usando um depósito cheiinho de 20 000 l de combustível! Cada locomotiva consegue puxar 80 vagões e chegam a acoplar duas e três locomotivas transportando no máximo 240 vagões tornando o comboio muuuiiito comprido (2,5 km de comprimento) para ir buscar minério a Labrador City. É por isso um tanto lento, atinge os 65 Km/h quando vazio e a sua velocidade operacional é de 56 Km/h.

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O mais rápido é, sem dúvida, o mais recente TGV Duplex (de dois andares) que consegue atingir os 575 Km/h. No entanto, a sua velocidade operacional (a velocidade que atinge carregado de passageiros e nas condições regulares) é de 320 Km/h. Consegue transportar mais passageiros que o anterior TGV (chega aos 1020) e chega a percorrer 1278 km (os que separam Nice de Bruxelas). Como é muito rápido, o maquinista nem consegue ver os sinais vermelhos na linha, apenas se guia plos indicadores do painel de controle, de modo que quando alguma luzinha se avaria tem que ir logo para a manutenção. E também pelo desgaste rápido de algumas peças, como o eixo das rodas que é inspecionado a cada 3 dias. Também mostram, no documentário como em La Rochelle já trabalham no sucessor do TGV, o AGV que será 12,5 % mais rápido (em vez de dois motores, um em cada ponta do comboio, terá dez motores acoplados nos chassis).

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A maior velocidade operacional pertence ao comboio de levitação magnética Maglev chinês (flutuante, portanto) que atinge os 5oo Km/h e cuja velocidade operacional é de 431 Km/h e com uma taxa de pontualidade de 99,97 % (era a que precisávamos cá em Portugal para os nossos comboios)!. Faz uma viagem curta, de 30 Km, em Xangai, transportando 562 passageiros. É extremamente leve, feito de uma liga de alumínio de alta resistência e baterias que fornecem energia e fazem o Maglev flutuar num campo magnético que eleva o comboio a 12 mm. Usa muito menos energia que um automóvel comum ou que um ar-condicionado e esta tecnologia foi desenvolvida por uma empresa alemã tendo sido a China, até agora, o único país a investir nela (1,4 milhões de dólares).

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Quem percorre uma maior distância e em condições inóspitas é o Qingzang, também na China, a raiar os 2000 Km entre Xining e o coração do Tibete, atingindo apenas os 120 Km/h e transportando 900 passageiros que têm que assinar uma declaração de responsabilidade sanitária para fazer tal percurso, dadas as dificuldades de pressão ao atingir as zonas montanhosas a 5072 m de altitude e cerca de 30º C negativos; estes passageiros passam cerca de 12h a 4000 m acima do nível do mar e recebem oxigénio extra para uma viagem potencialmente fatal; ainda assim, este comboio já transportou mais de 41 mil milhões de passageiros desde que circula e uma nota interessante é que a água dos lavabos é aquecida ou sairia pelas torneiras em cubos de gelo                 🙂                A tecnologia para a construção e viabilidade da linha férrea teve que ser especificamente desenvolvida, pois atravessa várias zonas com uma camada instável de lama e gelo (que descongela), com um sistema genial de ventilação que permite manter o solo congelado todo o ano.

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E o que nos resta dos cinco especiais, o comboio-bala do Japão, líder mundial na capacidade de transporte de passageiros: 1323 passageiros (em 16 carruagens). A velocidade máxima é de 332 Km /h e o percurso, de 1069 Km. Liga frequentemente Tóquio a Osaka. Para ser maquinista de um comboio destes são necessários 7 anos de experiência a conduzir comboios e passar por uma formação de 591 h de teoria e 571 h de prática mais simulações mensais de situações de emergência, dada a responsabilidade pela vida de tantos passageiros. É obra!

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Depois, ainda encontrámos e vimos (no mesmo canal, o Discovery) um documentário sobre a construção de Tokyo Sky City.

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Também descortinámos esta informação sobre Tóquio não ser bem, tecnicamente, uma cidade (isto porque o Alexandre tinha descoberto um edifício que num sítio dizem ser em Tóquio noutro numa outra cidade e quando procurava por essa cidade no mapa do Japão ela aparecia-lhe localizada em Tóquio e o rapaz estava muito confuso e eu também): “Embora Tóquio seja considerada o maior e mais importante centro financeiro do mundo[9] (ao lado de Nova York e Londres[10]), e uma “Cidade Global Alfa++“, ela não é, tecnicamente, uma cidade. Não há no Japão uma cidade chamada “Tóquio”. Na verdade, Tóquio é designada como uma metrópole, similar a uma prefeitura do Japão e é constituída por 23 bairros, 26 cidades primárias, cinco cidades secundárias e oito vilas diferentes. Cada uma delas possui um governo que opera no nível regional. Também fazem parte de Tóquio pequenas ilhas no Oceano Pacífico, localizadas a mais de mil quilômetros sul, nos subtrópicos.”

Pronto, foi um fim-de-semana muito proveitoso, aconchegante e intimista, ao mesmo tempo “viajando” por alguns lugares do mundo!

😀

E o que eu aprendi em conjunto com o meu filho, sobretudo sobre comboios do que percebo muito pouco e nem imaginava que ia ser assim interessante e que gostava de reter esta informação (também vi o documentário duas vezes com ele _ e durante esta semana já voltámos a repetir a dose).

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