Archive for Novembro, 2008

Escola Moderna, Décroly e Freinet

Boa tarde a todos!

Como tinha dito no post anterior, no seguimento das pesquisas que fiz sobre o “aprender a ler” pelo método globlal, li, na internet, sobre alguns utilizadores deste método.

O movimento da Escola Moderna tem a sua expressão aqui em Portugal (sobre a escola moderna) e, espalhadas pelo país existem várias escolas que utlizam o que chamam de “Método Moderno” que, na parte de ensinar as crianças a ler, também adoptam o método global. Uma escola já famosa é “A Escola da Ponte” situada em Vila das Aves.

A dada altura debrucei-me um pouco sobre a Escola da Ponte, pois gostei de ler e aprofundar o que se pode ver no seu site.

Ao pesquisar ainda sobre a leitura pelo Método Global, encontrei páginas sobre Décroly, médico e pedagogo belga que fundou uma escola aplicando o método pedagógico que desenvolveu (outros textos, aquiaqui). Hoje em dia existem ainda escolas/colégios baseados na sua pedagogia.

E encontrei páginas sobre Célestin Freinet, professor e pedagogo francês, que punha em prática a aprendizagem baseada na realidade do dia a dia das crianças e muitos outros detalhes como nos podemos aperceber lendo as suas invariantes pedagógicas (traduzidas na página da wikipédia, link anterior). Gostei muito de ler este seu texto em que explica a não necessidade de se aprender gramática.

Também li um pouco sobre o Método Montessori.

Bom, com tudo isto fui cimentando a vontade de que o nosso filho pudesse dispôr de outras formas de escolaridade diferentes das habituais, conversando com o Pedro, uma vez que teríamos de adoptar a solução que nos parecesse presentemente a mais adequada.

 Continuamos então no próximo post, uma bela semana para todos e até dia 5, Quarto Crescente!

 

Caderno Verde

Por montes e vales

Este ano descobrimos outra coisa que o Alexandre gosta de fazer: subir montes. Montes grandinhos, mesmo.

Não me ocorria, pois ele, quando caminhamos um pouco mais a pé, quer colo, diz que está muito cansado. Mas afinal até me devia ter ocorrido, porque a Celina era a mesma coisa, aos oito anos ainda pedia colo, nunca gostava de andar muito, mas quando fazíamos passeios a subir montes, subia tudo por ali acima.

O Pedro adora subir montes, penso que ainda não teve oportunidade de subir nenhuma montanha. Eu e a Catarina já, tinha ela 13 anitos, em 1999, subimos ao Pico, nos Açores, juntamente com um grupo e sob as indicações de um guia, num dos anos que fomos aos Açores a um dos workshops do Robiyn de integração com a Natureza, que incluíu ainda nadar com golfinhos, em alto mar. Custou-me, já na altura, a última parte, chegar mesmo ao cimo, mas cheguei. À Catarina, pelo contrário, não custou nada. Aqui está ela no “Piquinho do Pico”!

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 Temos belas recordações dos dois workshops que frequentámos com este tema (o da integração com plantas e animais), nos Açores (também frequentámos outros, sobre o mesmo tema, no continente, igualmente belos e profundos).

Bom, mas o Pedro, sempre que “arranja” um monte mais altinho para subir, lá vai ele. Nas primeiras vezes que vim com ele aqui à terra da mãe, ainda subimos juntos. É delicioso andar pelos caminhos no meio de árvores e serra, o ar é tão puro. E depois ao chegarmos ao cume, deitarmo-nos a descansar, ouvir os passarinhos e fazer exercícios de relaxamento.

Descer é mais rápido, mas igualmente lindo.

Este ano foi sozinho, porque pensámos ser impensável subir com o Alexandre a maior parte do tempo ao colo. Só que o Alexandre começou a dizer que também queria subir com o pai e depois de o pai voltar, quando fomos andar por uns terrenos perto da ribeira e ele viu um outro monte mais pequeno, combinou logo com o pai “Amanhã vamos subir aquele”.

E fomos, a avó também (quem me dera chegar daqui a uns vinte e tal anos e ainda subir assim como a avó…). O Alexandre subiu pelo seu pé até quase a meio da subida. Depois foram-se alternando partes às cavalitas e outras a pé, de novo.

Aqui estão umas fotos…

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Bem, estes são “a locomotiva e a primeira carruagem”, já no cimo do monte (a 2ª carruagem era eu, mas não dava para aparecer na foto…a avó já estava bem mais à frente, a reviver momentos da sua juventude).

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E volta e meia subimos a um monte mais pequenino que existe relativamente perto de nossa casa.

Por exemplo, como aconteceu no Domingo passado, como podem ler no post que escrevi para o Pés Na Relva nesta semana.

Quando falei pela primeira vez neste blogue no Pés Na Relva não escrevia para lá. Como entretanto tive contacto com algumas famílias que praticam o homeschooling em Portugal, algumas das quais partilham as suas experiências na área do ensino doméstico publicando-as nesse blogue que poderemos chamar de “colectivo”, convidaram-me a partilhar também lá as experiências que vamos tendo nesta área, actividades, reflexões e tenho gostado muito desta partilha. Obrigada a todos os incentivadores do Pés Na Relva a todos os que têm contribuído com as suas experiências, inclusivé através dos comentários!

 

 


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Leitura pelo Método Global

Boa tarde!

Um bocadinho de Métodos…

Pois lá enveredei pela pesquisa do aprender a ler pelo Método Global.

Já tinha ouvido o Robiyn falar que temos uma memória fotográfica mesmo para textos, ou seja, a nossa mente consegue apreender um texto só de olhar uns momentos para ele, a nossa mente é capaz de realizar prodígios inimagináveis, nós só estamos habituados a utilizar uma percentagem ínfima da capacidade do nosso cérebro. Em alguns textos sobre isto, li que só utilizamos habitualmente um décimo da capacidade do nosso cérebro, mas nos workshops do Robiyn ele diz-nos (e acabamos por comprovar isso mesmo) que a percentagem que habitualmente usamos é muitíssimo inferior.

Aprofundar tudo isto  só mesmo nos seus workshops, para mim, o Robiyn é o especialista em nos mostrar como começarmos, no próprio instante, a utilizarmos um pouco mais dessa capacidade não habitualmente utilizada.

Falei disto agora porque o Método Global aplicado à leitura assenta precisamente em algo do género, ou seja, as crianças não começam a aprender palavras e sílabas e como elas se juntam, mas têm contacto com um frase completa ou mesmo um texto completo, como se, ao olharem para textos completos que lhes digam algo, note-se, e ao ouvir alguém lê-los, e depois algumas frases em separado, fossem memorizando a forma escrita que nos transmite aquilo que correntemente ouvimos e falamos, até de repente associarem tudo e “desatarem a ler” qualquer coisa. E passam do global para o particular, do texto para a frase e para a palavra e só sepois conhecem as letras.

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Dizem que, na generalidade, com este método, as crianças demoram mais tempo a começar a ler, mas depois de repente começam a ler tudo. Não tenho experiência nessa área, embora a Catarina, quando começou com a escola primária estava numa escola oficial que era tipo uma escola piloto onde experimentavam a leitura pelo método global, onde só andou no 1º e no 2º ano, pois depois, por mudarmos de residência, mudou de escola. E como eu não estava na altura sensibilizada para estes assuntos, não me cheguei a aperceber do resultado deste método com ela, lembro-me que aprendeu a ler facilmente, que quando dei por mim ela já sabia ler, mas não me lembro de detalhes.

Hoje em dia, até pela internet, via e-mail, recebemos textos com uma série de palavras sem as vogais ou com caracteres estranhos no meio para nos apercebermos que o “nosso cérebro lê” mesmo assim o texto na íntegra. Quem não recebeu ainda um e-mail desses?

Continuando as minhas pesquisas descobri que, juntamente com outras características, a leitura pelo método global é utilizada pela “escola Moderna”. E também Décroly (médico e pedagogo belga) e Freinet (professor e pedagogo francês) o utilizaram. 

Para a semana, falarei mais um pouco do movimento da escola moderna e destes dois pedagogos, pois há detalhes interessantes nas suas abordagens.

Então até dia 27, Lua Nova! Um abraço a todos.

 

Caderno Verde

Nem só de comboios e pontes vive o homem

Pois!

Apesar das preferências irem para os transportes e as construções de grande porte, e através desses temas aprender muitas coisas, o pequeno também gosta de outras actividades, como por exemplo, COZINHAR.

Já o temos na página sobre este projecto a mexer o famoso bolo de chocolate vegan. E aqui, podemos vê-lo lá no campo, este ano, em Setembro, a ajudar a avó a fazer pão.

O que vale é que temos uma avó, que embora também viva na cidade, nasceu no campo e ainda tem lá a sua casinha, com uma cozinha e um forno numa “outra casinha”, como diz o Alexandre, cá fora.

Ora apreciem…

Já cozidinho...

Já cozidinho...

... e quentinhos!

... e quentinhos!

Nesse dia, também aproveitámos o aquecer do forno a lenha para fazermos batatinhas com cebolas e pimentos assados e seitan. Os vegetarianos comem coisas gostosas…

Ora espreitem!

As batatinhas (antes de irem para o forno)...

As batatinhas (antes de irem para o forno)...

O seitan...

O seitan...


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As Primeiras Pesquisas

Bom dia a todos!

Sim, as primeiras pesquisas…

Há uns anos atrás, começaram por ser umas quantas buscas na internet sobre outros tipos de pedagogia.

Mesmo tendo já leccionado, a minha formação na área da engenharia, nunca me levou a estudar sobre pedagogia, nem sequer a mais comummente falada, a de Piaget, muito embora gostasse muito de filosofia e alguns filósofos escrevessem sobre essa área, a da educação.

Como entretanto sempre me mostrei interessada em novos métodos educativos, o Robiyn nos seus workshops disse-me para eu pesquisar, por exemplo, sobre o método Waldorf.

Lembro-me que das primeiras vezes que coloquei “waldorf” no google só me apareciam cadeias de hóteis. Bom, falei de novo ao Robiyn sobre o resultado das minhas pesquisas e ele disse-me “procure por Rodolf Steiner (fundador da pedagogia Waldorf) e por Teosofia”. E pronto, lá começaram as minhas pesquisas. (Aqui há uns dias voltei a colocar “waldorf” no Google e já aparecem muitos itens ligados mesmo à pedagogia e só depois os hotéis… quer dizer que nos últimos três/quatro anos já algo  se tem desenvolvido em Portugal neste campo).

Quero no entanto dizer que gostei de algumas coisas da pedagogia Waldorf, mas quanto mais me apareciam textos e escolas que praticavam essa pedagogia, mais sentia que existiam alguns aspectos que não correspondiam ao que sentíamos que queríamos para a “escolaridade” do nosso filho.

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Aspectos da pedagogia e/ou da forma como ela é praticada, porque há sempre grandes diferenças entre o que é originalmente praticado pela pessoa que desenvolve uma pedagogia, filosofia, método ou o que for e o entendimento posterior dessa prática e teoria pelos outros, desvirtuando muitas vezes os princípios. Não estou a falar das actualizações que se têm de fazer porque os tempos são outros, mas mesmo do desvirtuar dos fundamentos que regem determinados desenvolvimentos.

Daí que, da pedagogia Waldorf passei para outras pesquisas.

A par, fui encontrando várias escolas em Portugal que praticam a pedagogia Waldorf (através de artigos em revistas e da informação fornecida por amigos também interessados nessa área). A maioria cinge-se a infantário e Jardim de Infância, mas das que ouvi falar, algumas já começaram com os primeiros anos da primária, a Associação Pé de Romã, em Sintra e a Escola Verdes Anos em Monsanto. (Se alguém tiver informação mais detalhada e quiser comentar, sinta-se à vontade).

Ora então, como ia pensando que, se não encontrássemos a “escola ideal” nós mesmos nos encarregaríamos de ir transmitindo coisas ao nosso filho (já tinha uma vaga ideia de que em Portugal havia uma lei  que permitia o ensino doméstico e decidi não me assustar perante as possíveis dificuldades que isso nos acarretaria), comecei a pesquisar sobre o aprender a ler pelo Método Global. Daí cheguei ao Décroly e ao Freinet.

Falarei do método global num próximo post.

Até à próxima semana (19, Quarto Minguante) e uns belos dias para todos.

 

Caderno Verde

Exposição ao Ar Livre…

…sobre comboios!

A CP (Comboios de Portugal), por altura do seu aniversário, organizou uma exposição, em Alcântara. Comboios “estacionados” nas linhas em Alcântara.

Uma colega e amiga da Catarina que sabe da adoração do Alexandre por esse meio de transporte e soube da exposição antecipadamente através do seu pai que trabalha na CP, contou-nos logo que e quando ia  começar a exposição.

Lá fomos (foi o ano passado, ainda antes de ele fazer os 4 anos). 

Começámos pelo Comboio a Vapor, que ele ficou todo contente de ver “ao vivo”, porque só tinha visto nos livros e na televisão e quando fazemos desenhos com o comboio “a deitar fumo”.

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Depois entrámos no que estava estacionado a seguir, que era um comboio também antigo (o interior era em madeira, incluindo os assentos).

E a seguir vieram todos os modelos actuais, o comboio da linha de Sintra, o da linha de Cascais, o urbano do Porto, o “comboio Azul” (como ele chama ao que atravessa o Tejo), o regional, o intercidades e felicidade das felicidades(!), o Alfa! “É muito rápido!” Sim, ele sabe que o TGV é mais rápido, mas ainda não existe cá…

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Quando estávamos dentro de uma locomotiva, no lugar do maquinista, para o Alexandre tocar o apito (como outros meninos também estavam a experimentar) ele olha pela janela da frente e vê o comboio que estava lá fora estacionado de frente para este e diz rapidamente “O Comboio de Sintra!” Eu nem estava a acreditar que ele o reconhecera no meio de todos, mas sim, assim como reconheceu o “Comboio Azul” e o “Alfa”. 

Isto porque, como adora andar de comboio, vamos muitas vezes com ele “andar de comboio só para andar” e outras vezes previligiamos esse meio de transporte em relação ao carro quando queremos ir a algum lugar, por ser mais económico, rápido, melhor para o ambiente e, já que ele gosta tanto, divertido!

Foi uma tarde diferente muito interessante com tantos comboios ali juntos!





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Reorganização Familiar

Bom dia!

Continuando a partilhar os nossos passos em direcção ao homeschooling

Após o Alexandre nascer, organizámo-nos de forma a um de nós (os pais) poder estar sempre com ele durante os seus primeiros anos de vida.

Ouvi uma vez a Flávia de Monsaraz dizer que, tendo a ver com os ciclos dos planetas (especialmente a lua que tem a ver com o nascimento e a maternidade), uma criança nunca devia estar afastada um dia que seja da mãe, até aos três anos de idade. E que o contrário provoca problemas às crianças que se reflectirão em adultos, de identidade, dependências e outros. (A Flávia de Monsaraz é astróloga e fundou o Quíron – Centro Português de Astrologia).

Parece complicado estarmos sempre com ele, mas há soluções, mesmo trabalhando nós os dois, pais. O importante é definirmos quais são as nossas prioridades.

Nos primeiros 4 meses usufruí da licença de maternidade, aos quais somei o meu mês de férias desse ano, ou seja, fiquei 5 meses todo o tempo com o Alexandre, mais sete meses de horário especial (reduzido) para amamentação até ele completar um ano de idade e, para além do ano de idade, ainda prolonguei mais nove meses esse horário reduzido (é possível, apresentando atestado médico em como a criança continua a ser amamentada a leite materno). Passado esse tempo optei pelo horário contínuo (também acessível, por legislação, a pais com filhos até aos doze anos de idade).

Entretanto, o Pedro, que trabalha por conta própria, organizou o seu trabalho por forma a estar com ele até eu chegar a casa. E temos a preciosa ajuda da avó paterna ao longo do ano, da avó materna quando vem de férias e da mana Catarina e do seu namorado, sempre que podem (muitas vezes, porque gostam muito de estar com ele e têm uma forte vocação para crianças). A mana Celina é uma rapariga muito ocupada, a estudar e com muitas actividades, mas também ajuda às vezes.

dsc005252Ainda antes de completar o seu primeiro aniversário, estava eu a ver pela 2ª vez o filme “Lorenzo’s Oil – Acto de Amor”, com a Susan Sarandon e o Nick Nolte (faz parte da “Lista de Filmes afins aos temas deste blogue”, ver página Filmes), quando senti, de repente, por afinidade com a determinação dos pais da criança, no filme, em pesquisar e descobrir uma solução para o problema de saúde do filho, que sim, teria essa determinação, neste caso em pesquisar e arranjar soluções para seguirmos em frente com a nossa vontade de “não pôrmos o Alexandre na escola”… (a não ser que o queira!), pelo menos nas escolas “habituais”…

Parece que nada tem a ver, uma coisa com a outra (o assunto do filme, com o que senti na altura), mas facilmente as coisas se ligam e interrelacionam … Também porque me habituei com o “treino” dos workshops do Robiyn, a ver os filmes sob um outro “prisma” e a desenvolver um trabalho “interior” de transformação da nossa energia “empatada” em algo ou em algum lugar. Agora, quando vejo um filme que se preste a isso, já é automática a empatia e a profusão de sentimentos e de ligação e interrelação das coisas.

A partir daí comecei a pesquisar sobre outros métodos, pedagogias, na internet, lendo livros, conversando com o Pedro, com a Catarina, com amigos…

Para a semana referirei o que de mais interessante “descobri” ao realizar essas pesquisas.

Então, uns belos dias e até à próxima publicação (a 13, Lua Cheia)!

 

Caderno Verde

Rectas e curvas

Graças ao seu interesse especial e muito marcante por comboios, assim que descobrimos isso, começámos a comprar-lhe, como brinquedo, peças para construir as suas linhas de comboio e locomotivas e carruagens. Começou por ser uma “pista” (como ele diz), pequena, e com o passar de Aniversários e Natais e Dias da Criança e outras ocasiões, as peças foram aumentando em número e hoje já constrói pistas assim:

E graças à tarefa de as construir, não tinha ainda três anos e já sabia o que eram rectas e curvas (“Preciso de uma recta maior, preciso de uma curva…”):

Depois começou por interessar-se por livros sobre comboios (até tem um sobre a história dos caminhos de ferro que não é para crianças, foi ele que o pediu e pede-nos para lho irmos lendo à noite.

Também tem livros sobre comboios para crianças e jovens.

No outro dia, estávamos numa loja de brinquedos, ele de volta dos comboios, como sempre e disse que para o Natal queria o comboio do pantógrafo. “Pantógrafo?” – perguntei eu – “O que é um pantógrafo”? Tinha uma vaga ideia, da altura do liceu, de um instrumento “antigo” para ajudar a reduzir ou a ampliar formas, em desenho.

E ele e a Catarina lá me explicaram que é “aquela parte de cima dos comboios eléctricos que encosta nos cabos de electricidade e faz transmitir a electricidade ao motor”. “Está no meu livro dos comboios!”

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