Vivam!
Desde o último post… não desapareci… foi só um interregno, pois não me tendo ainda focalizado no meu dom da bilocação, ou estaria aqui a escrever ou a fazer todas as outras coisas que optei por fazer primeiro 🙂
Como aproveitar este tempo pouco outonal e passar um dia como este:
Domingo, 2 de Outubro de 2011.
What a day!
Cerca das 7h e 45 min levanto-me, gosto de ver o sol nascer, hoje nascera um pouco antes e ainda fui a tempo de o ver laranjinha a subir pela minha varanda acima.
O Alexandre ainda dormia e estava tudo combinadinho para irmos à praia, ele, a sua amiguinha M., o pai e eu. Passámos então uma horinha, eu e o pai, a desfrutar placidamente de alguns momentos juntos.
Depois fui subir a persiana para que o Alexandre fosse acordando suavemente, o que só aconteceu quando a M. toca à porta e vai gentilmente acordá-lo.
Enquanto eu terminava os preparativos para a praia (lanches, etc.) ouvi-os brincarem na sala com uma pista de carrinhos à qual ultimamente fora acrescentada uma locomotiva com uma carruagem que leva um carrinho em cima, o que fez redespertar o interesse por aquele brinquedo que já estava na arrecadação da avó à espera disto mesmo ou de ficar para a irmã que lho tinha oferecido e queria guardar para o seu futuro filho (reciclar também pode ser assim 😉
Senti um prazer imenso ao ouvi-los brincar e refelecti um pouco naquela combinação de dois pequenos seres que à primeira vista parecem tão antagónicos, ela muito extrovertida e sempre movida a pilhas duracell (passo a publicidade), ele mais introvertido, com um leque de interesses menos amplo, mais calmo, também. E no entanto arranjam uns quantos interesses comuns e entendem-se na perfeição (embora, segundo dizem, não “sejam a peça certa” 🙂 ).
Farnel organizado, saímos rumo à Costa da Caparica.
E continuei a apreciar cada momento maravilhoso que se seguiu.
A viagem que fiz com os pequenos no “comboio da praia”…
… a paisagem decorrente da viagem…
… os bonequinhos que acompanham sempre a M. e que descobrem sempre um “cinto de segurança”…
… eles com o mar e o sol como pano de fundo…
… a equipa construtora (segundo a M., o Alexandre era o arquitecto, ela a decoradora _ decorou o castelo com conchas e era mais um pretexto para estar sempre com os pés na água, a apanhá-las, esta rapariga passa o dia dentro de água_ , o Pedro o construtor e eu a que tira as fotos para as revistas 😉 )…
… com a maré a subir desenvolveram uma estratégia para que a construção durasse mais tempo, construindo uma muralha e um fosso à volta na zona de onde chegavam as ondas…
Apreciei-os, tirei fotos, nadei, chapinhei nas ondas com a M. e senti-me uma autêntica criança, às gargalhadas as duas, li, olhei o pôr do sol..
… e saímos da praia às 7h.
What a day! (terminou com um jantar de comunhão entre as duas famílias, a nossa e a da M.)
Recordo ainda a expressão feliz da M. a dizer “Não imaginava que ainda pudesse vir à praia depois de já terem começado as aulas!”
Na Quarta, dia 5, feriado, repetimos a dose, desta vez foi connosco ainda o nosso amigo Bato (e só saímos da praia às 8h e 30 min, já de noite!).
Foram os melhores dois dias de praia que tive este ano, até agora, em termos de sol e temperatura (mesmo agradável e sem ponta de vento) e de disposição (tenho andado a sentir-me mesmo bem!).
😉
Beijinhos a todos! Até ao próximo post
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Caderno Verde
Mercado de Tires
O pai, cuja alimentação é à base de fruta, gosta de a comprar nos mercados locais. Normalmente vai lá sozinho de manhã, ao fim-de-semana, enquanto ainda estamos calmamente a levantar-nos, nós os restantes da família.
Desta vez fomos um pouco mais tarde, antes de irmos almoçar a casa da avó e calhou então irmos com ele, o que já andávamos a planear há algum tempo e ainda não tinha calhado.
Pois que estivémos entretidos, enquanto o pai escolhia a fruta, a ler as etiquetas com o nome de cada legume e fruta e o seu respectivo preço por Kg. E a fazer contas. Quanto custariam dois Kgs, três, etc.
Mas o que o Alexandre gostou mesmo foi de escolher e pagar os seus produtos preferidos: azeitonas, tremoços e pevides! Que depois foi a comer como aperitivo na curta viagem até à casa da avó.